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Expectativas e frustrações no processo de apadrinhamento de crianças em situação de acolhimento institucional / Expectations and frustrations in the process of acting as a godfather of sheltered childrenSousa, Karollyne Kerol de 08 October 2010 (has links)
This research had as principal objective search for an understanding of the psychic
mechanisms involved on the process of acting as a godfather of sheltered children. The
practice of acting as a godfather is a voluntary service prevailing in some host institutions in
Brazil. Although there is no legal definition for the term to act as a godfather , it can be
described as a way to give children significant bonds, those which they should had with
family members. It doesn t mean that works this way. It can be noticed that the practice of
acting as a godfather has been used as a way to fill existential gaps on both sides. After a tour
for the subjective constitution and for the movements of a contemporaneous person asked
about happiness ideals, we analyzed a clinical case of a godson and four interviews with
godmothers of sheltered children. The method used for the research and for the analysis was
the psychoanalytic method. From analyzers listed in the clinical case and interviews,
important data were constructed about the way of relationship fostered by the act of been
godfather: the exaltation of volunteering practices, correlated with noble feelings like the
goodness and the love for the other one; an exacerbated narcissism as an attempt to recover
the omnipotence felt in the beginning of life; the seduction that permeates the relationship
between the godfather and godson; the ambivalence of feelings aroused in this relationship;
and similarities of the act of been a godfather with the adoption process, according to the
search for the ideal son, that extends to the search of the ideal godfather and the ideal godson. / mecanismos psíquicos envolvidos nos modos de vinculação constituídos e constituintes do
processo de apadrinhamento. O apadrinhamento é uma prática de voluntariado vigente em
algumas instituições de acolhimento a crianças no Brasil. Apesar de não existir uma definição
jurídica para o termo, o apadrinhamento pode ser descrito como uma forma de proporcionar às
crianças institucionalizadas vínculos significativos, próximos aos que elas deveriam ter com
os familiares. Isto não quer dizer que, na realidade, esta experiência ocorra dessa maneira.
Percebe-se que o apadrinhamento tem sido usado como um dispositivo para preencher lacunas
existenciais de ambos os lados, pela via da criança e do padrinho. No estudo realizado, depois
de efetuarmos um percurso pela constituição subjetiva e pelos movimentos de um sujeito
contemporâneo premido por ideais de felicidade, foram analisados o caso clínico de uma
criança apadrinhada e quatro entrevistas com madrinhas de crianças institucionalizadas. O
método empregado, tanto para a realização da pesquisa quanto para a análise dos resultados,
foi o método psicanalítico. A partir de analisadores elencados por meio do caso clínico e das
entrevistas, dados importantes foram construídos referentes à forma de se relacionar
promovida pelo apadrinhamento: exaltação de práticas de voluntariado, correlacionadas a
sentimentos nobres como a bondade e o amor ao próximo; um narcisismo exacerbado como
tentativa de recuperar a onipotência sentida nos primórdios da existência; a sedução que
perpassa o relacionamento entre padrinho e criança institucionalizada; a ambivalência de
sentimentos despertados nesta relação; e semelhanças do apadrinhamento com o processo de
adoção, no que diz respeito à busca pelo filho ideal, que se estende à procura pelo padrinho
ideal e pelo afilhado ideal. / Mestre em Psicologia Aplicada
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