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Influência do consumo do café (com e sem cafeína) ou da cafeína isolada sobre a fibrose e a promoção da hepatocarcinogênese química em ratos Wistar machos /Furtado, Kelly Silva. January 2011 (has links)
Orientador: Luís Fernando Barbisan / Banca: Luciana Azevedo / Banca: Sérgio Luis Felisbino / Banca: Carlos Andrade Chagas / Resumo: O café e a cafeína são dois potenciais agentes preventivos contra o desenvolvimento ou avanço dos processos de fibrose/cirrose e carcinogênese hepática em humanos, entretanto suas ações são controversas e muitas vezes inconclusivas. Devido a isto, o objetivo deste trabalho foi verificar a ação do café ou da cafeína isolada no fígado de ratos Wistar tratados com tioacetamida (TAA) ou tetracloreto de carbono (CCl4). Para tanto, os dados experimentais foram distribuídos em dois artigos. No primeiro artigo, foram avaliados os efeitos do café convencional, descafeinado e da cafeína isolada na hepatotoxicidade induzida pela TAA em ratos Wistar. Para tanto, 60 os animais foram divididos em 5 grupos experimentais: G1 (controle negativo), G2 (controle positivo tratado com TAA 200 mg/Kg i.p.), G3 (TAA + café convencional), G4 (TAA + café descafeinado) e G5 (TAA + cafeína a 0,1%). Ao final de 8 semanas de tratamento os ratos foram eutanasiados para coleta do sangue (análises séricas) e do fígado (análises histológicas, histoquímicas e moleculares). De maneira geral os animais tratados com café/cafeína (G3-G5) apresentaram níveis da enzima alanina aminotransferase (ALT), área ocupada por colágenos I e III e expressão da proteína TGF-β1 menores que o grupo controle positivo (G2). Adicionalmente, os grupos G3 e G5 apresentaram menor número de núcleos PCNA positivos em fase S do que o grupo G2. O grupo G3 também apresentou menor número de focos GST-P positivos que o grupo G2. Ademais, os grupos G4 e G5 apresentaram as maiores atividades de MMP-2 ativa. Em conclusão, tanto o café convencional como o descafeinado como a cafeína a 0,1% apresentaram efeitos benéficos, mostrando que os outros componentes do café, mesmo sem a cafeína, ou que somente a cafeína são capazes de reduzir a hepatotoxicidade no fígado de ratos Wistar tratados com TAA. No segundo artigo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Consumption of coffee beverages reduces the incidence of liver disease. However, whether these beneficial effects on human health are due to caffeine or other specific components in the beverage remains controversial. There, the present study aimed to study evaluated the protective effects of coffee beverages or caffeine on liver toxicity induced by repeated administration of the hepatotoxicant thioacetamide (TAA) in male Wistar rats. Animals were randomized into five groups: untreated controls (G1) TAA only (G2, 200 mg/Kg b.w. twice a week for 8 weeks, i.p.), TAA+conventional coffee (G3), TAA+decaffeinated coffee (G4) and TAA+caffeine (G5, 0.1% in the drinking water). At the end of 8 weeks, the animals were euthanized and blood and liver samples were collected. Serum ALT levels were lower in animals that received coffee and caffeine (p < 0.001). In addition, liver oxidized glutathione (p < 0.05), fibrosis/inflammation score (p < 0.001) and TGF-β expression (p ≤ 0.001) was reduced in these groups when compared to TAA-only rats. Moreover, conventional coffee and caffeine reduced PCNA S-phase index (p < 0.001) but only conventional coffee reduced cleaved caspase-3 index (p < 0.001) and active metalloproteinase 2 (p ≤ 0.004) in the liver from TAA-treated animals. In conclusion, consumption of conventional and decaffeinated coffee and caffeine has beneficial effects against TAA-induced liver injury in Wistar rats / Doutor
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