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Estratégias para a otimização da produção massal ‘in vivo’ de Pasteuria penetrans / Strategies for improvement of ‘in vivo’ production of Pasteuria penetrans

Alves, Fábio Ramos 27 August 2004 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-04-27T18:33:44Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 878289 bytes, checksum: 70c4ac466fdd682cb943dce260aec8df (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T18:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 878289 bytes, checksum: 70c4ac466fdd682cb943dce260aec8df (MD5) Previous issue date: 2004-08-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Experimentos foram conduzidos em laboratório e casa de vegetação objetivando o aprimoramento do método clássico de multiplicação de Pasteuria penetrans ‘in vivo’, proposto em 1980 por Stirling e Wachtel. No primeiro experimento comparou-se a produção de endósporos da P. penetrans em raízes de tomateiro de crescimento indeterminado cv. Santa Clara e determinado cv. TRural 1. Maiores pesos de matéria fresca e seca e número de endósporos foram observados em tomateiro cv. Santa Clara. O segundo experimento foi realizado para determinar a concentração ideal de endósporos de P. penetrans na suspensão e o tempo de agitação necessário para adesão adequada de endósporos aos nematóides para multiplicação da bactéria. Para que se obtenham seis endósporos, em média, por juvenil de segundo estádio (J2) de Meloidogyne javanica, verificou-se serem necessárias suspensões contendo 3,3 x 10 5 endósporos/mL, agitadas por 10 a 20 minutos, ou 3,3 x 10 4 endósporos/mL por 50 minutos. Em outro ensaio, comparou-se a multiplicação de P. penetrans em população pura de M. incognita ou em população composta de M. incognita e M. javanica oriunda de um campo de cultivo de tomate. A produção de endósporos de P. penetrans em tomateiro inoculado com M. incognita foi aproximadamente três vezes superior àquela em plantas inoculadas com população mista. Realizou-se também um teste de adesão de P. penetrans às duas populações do nematóide. Foi observado maior número de endósporos aderidos aos J2 de M. incognita. A produção de endósporos da P. penetrans em plantas de tomateiro cv. Santa Clara com 15, 30, 45 ou 60 dias de idade e inoculadas com 5.000, 15.000 ou 25.000 J2 foi avaliada. As plantas com 30 e 45 dias de idade inoculadas com 25.000 J2 permitiram a multiplicação de P. penetrans cerca de 19 vezes maior àquela obtida em plantas inoculadas com 5.000 J2. Com o objetivo de determinar se maiores níveis de matéria orgânica adicionada ao substrato provocavam alterações fisiológicas nos nematóides ou nas plantas de tomate, estudou-se a influência de diferentes proporções de solo, areia e esterco de curral (1:1:0, 2:2:1, 1:1:1 ou 1:1:2 (V:V:V), respectivamente) e três níveis de inóculo de espécies de Meloidogyne (3.000, 6.000 e 9.000 J2) sobre a concentração de fenóis em raízes de tomateiro, no teor de lipídios de espécies de Meloidogyne, e em possíveis alterações em células gigantes induzidas por esses nematóides. Não se observou efeito dos tratamentos no teor de lipídios dos nematóides. A concentração de fenóis nas raízes aumentou à medida que se acrescentou mais esterco de curral ao substrato ou quando as plantas foram inoculadas com mais nematóides (9.000 J2). As células gigantes em raízes de plantas cultivadas nos substratos 1:1:0 e 2:2:1 (solo:areia:esterco) foram mais numerosas, maiores e com maior número de núcleos. Por outro lado, as células gigantes de plantas cultivadas no substrato 1:1:1 e 1:1:2, além de menos numerosas, apresentaram alterações no tamanho e formato, demonstrando o efeito deletério das maiores doses de esterco sobre esses sítios de alimentação. O último ensaio foi conduzido para avaliar o efeito de crescentes quantidades de esterco de curral nos substratos e níveis de inóculo de espécies de Meloidogyne na reprodução de P. penetrans. Maior percentual de fêmeas infectadas por P. penetrans foi observado quando se utilizou o substrato 1:1:0 em relação aos substratos 1:1:1 e 1:1:2 ou quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. O experimento foi repetido uma vez e na primeira condução do experimento, plantas cultivadas no substrato 1:1:0 ou inoculadas com 9.000 J2 apresentaram maior número de endósporos; entretanto, na segunda condução do experimento as plantas inoculadas com 9.000 J2 e cultivadas no substrato 2:2:1 foram as que permitiram maior reprodução de P. penetrans. / Greenhouse and laboratory experiments were conducted to improve the classical method of multiplying P. penetrans ‘in vivo’, proposed by Stirling & Wachtel in 1980. In the first experiment, the mass production of P. penetrans in tomatoes of indeterminated and determinated growth, cv. Santa Clara and Trural I, respectively, was compared. Higher fresh and dry root weight and endospore number were observed in ‘Santa Clara’ tomato. The second experiment was conducted to determine the best endospore concentration of P. penetrans in the aqueous suspension and the time of shaking necessary to obtain adequate attachment of endospores on the nematodes, as the first step for P. penetrans multiplication. To obtain an average of six endospores per second stage juvenile (J2) of M. javanica, it is necessary to shake suspension of 3,3 x 10 5 endospores/mL per 10 to 20 minutes or to shake 3,3 x 10 4 endospores/mL for 50 minutes. In another experiment, the reproduction of P. penetrans in pure population of M. incognita and in a mixed population of M. incognita and M. javanica, originated from the field, was studied. The endospore production of P. penetrans in tomato plants inoculated with M. incognita was approximately three times higher than in plants inoculated with the field population. An attachment test of P. penetrans on the two populations was performed and higher number of endospores attached to J2 of M. incognita was observed. The multiplication of P. penetrans in 15, 30, 45 or 60 day-old ‘Santa Clara’ tomato plants inoculated with 5,000, 15,000 or 25,000 J2, was also evaluated. The 30 and 45 days old plants inoculated with 25,000 J2 provided P. penetrans multiplication up to nineteen times more than plants inoculated with 5,000 J2 in the first experimental run. To determine if high cow manure levels added to substrate promote physiological changes on the nematodes or on the tomato plants, the influence of cow manure amendment to mixtures of soil and sand giving rates of 1:1:0; 2:2:1; 1:1:1 and 1:1:2 (V:V:V) of soil, sand and manure, respectively, and three inoculum levels of Meloidogyne species, i.e., 3,000; 6,000 and 9,000 J2 on the phenolic content in the tomato roots, changes in nematode lipid content and possible alterations in the giant cells induced by the nematodes, were studied. No conclusion could be drawn about the effect of manure on the nematode lipid content. The phenolic content in the roots increased as more cow manure was added to the substrate or when the plants were inoculated with more nematodes (9,000 J2). The giant cells in the roots of plants cultivated in the substrates 1:1:0 and 2:2:1 were more numerous, bigger and with more nuclei. On the other hand, the giant cells of plants cultivated on 1:1:1 and 1:1:2 substrates were less numerous, showed changes on their format and were smaller, demonstrating the deleterious effect of organic amendments to these feeding sites. A subsequent experiment was carried out to evaluate the effect of the interaction of increasing rates of cow manure in the substrates and of nematode levels on the reproduction of Pasteuria penetrans. Higher perceptual of infected females by P. penetrans was observed when the plants grew in the substrate 1:1:0 than in the substrates 1:1:1 and 1:1:2, or when plants were inoculated with 3,000 J2. The experiment was repeated once and in the first run, plants cultivated on substrate 1:1:0 or inoculated with 9,000 J2 had higher endospore number. However, in the second run, plants inoculated with 9,000 J2 and cultivated on substrate 2:2:1 yielded more endospores per root system. / Tese importada do Alexandria

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