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Avaliação da atividade fitoestrogênica do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L.

Vanoni, Ana Paula Nunes Bitencourt January 2006 (has links)
Avaliou-se a influência do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L. em diferentes ensaios biológicos (uterotrófico em ratas adultas ovariectomizadas e em pré-púberes, e pubertal) em ratas Wistar. O objetivo dos ensaios foi avaliar a atividade estrogênica de Morus nigra observando-se o desenvolvimento uterino de ratas adultas ovariectomizadas e pré-púberes, e, a manifestação da abertura do canal vaginal, regularidade do ciclo estral e desenvolvimento uterino de ratas do desmame à puberdade. Os protocolos realizados foram embasados nos padrões estabelecidos pela Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) – Programa para a validação de ensaios uterotróficos como rastreamento de possíveis substâncias com atividades estrogênicas in vitro. O material vegetal foi coletado a campo, na cidade de Porto Alegre, RS e utilizado ainda fresco para a preparação da infusão e do extrato hidroalcoólico sendo o primeiro preparado por maceração mecânica das folhas (20g de folhas frescas) em 200ml de água destilada, e o segundo por maceração de 100g de folhas em 1000ml de solução hidroalcoólica (1:1), com posterior concentração em rotavapor à vácuo, ambos conservados sob refrigeração durante o período dos ensaios biológicos. O cálculo do resíduo seco para estas amostras foi efetuado com base na evaporação em estufa de volumes conhecidos em frascos de Becker, resultando em (média ± desvio padrão) 5,4 ± 0,32mg/ml de 7 amostras para a infusão e 123,1 ± 0,17mg/ml de 9 amostras para o extrato hidroalcoólico. As ratas foram tratadas diariamente, por via oral com sonda flexível ou rígida, com 0,4mg/kg de benzoato de estradiol (controle positivo), 10ml/kg de óleo de canola (controle), 615,3mg/kg de extrato hidroalcoólico 50% ou 27,0mg/kg de infusão das folhas de Morus nigra L.. Os ensaios uterotróficos tiveram uma duração de 7 dias, para fêmeas ovariectomizadas e de 3 dias, para as pré-púberes, e o ensaio pubertal (subcrônico) cerca de 35 dias. Os resultados revelaram, no ensaio com ratas adultas ovariectomizadas, um aumento da massa corporal relativa dos grupos tratados com óleo de canola (controle) e extrato das folhas de Morus nigra L.em relação aos demais grupos (estradiol- controle positivo- e infusão das folhas de Morus nigra L.), bem como o aumento da massa relativa do útero úmido e seco dos grupos tratados com estradiol e infusão de Morus nigra, acompanhado de retorno ao ciclo estral somente no grupo estradiol; em relação aos demais órgãos, houve redução significativa da massa de fígado e rins do grupo infusão de Morus nigra em relação ao demais grupos. No ensaio uterotrófico em ratas pré-púberes, os resultados demonstraram um aumento da massa corporal dos animais tratados com infusão de Morus nigra e um aumento na massa relativa do útero úmido e seco do grupo estradiol em relação aos demais. Nas fêmeas tratadas subcronicamente no ensaio pubertal, o grupo estradiol apresentou uma antecipação da abertura do canal vaginal, uma redução significativa da massa dos ovários e um aumento igualmente significativo na massa relativa do fígado em relação aos demais grupos e um aumento igualmente significativo na massa relativa do rim direito em comparação ao grupo controle. Conclui-se que o extrato hidroalcoólico e a infusão das folhas de Morus nigra não apresentaram atividade estrogênica (nas doses administradas) nos protocolos avaliados. / The influence of Morus nigra leaves was studied by using biological assays of uterotrofic models in Wistar rats. The present study was undertaken in order to evaluate a oestrogenic activity of Morus nigra extract or infusion throught: the uterine development of ovariectomized rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves; the manifestation of secondary sexual characteristics such as timing of vaginal opening and uterine development of immature rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves and the manifestation of secondary sexual characteristics: estral cycle and uterine development in rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves, since the weaning until puberty. The biological assays showed in this work were based on OECD studies (Organization for Economic Co-operation and Development - Program to validate the uterotrophic bioassay to screen compounds for in vitro estrogenic responses). Field collected plants (Morus nigra fresh leaves) were used for the infusion and hydroalcoholic extract by mechanical maceration in water or hydroalcoholic solution (1:1), respectively. Both samples were conserved in refrigerator. Residuous material was dryed (at room temperature) and evaporated in glasses, in order to evaluate their inicial and final weigth resulting in 5,4 ± 0,32mg/ml of 7 samples of infusion and 123,1 ± 0,17mg/ml of 9 samples of hydroalcoholic extract. The animals were treated with oestradiol (0,4mg/kg), canola oil (10ml/kg), hydroalcoholic extract 50% (615,3mg/kg) and infusion (27mg/kg) of Morus nigra fresh leaves by oral gavage. The rats were treated for 7,3 and approximately 35 days, respectively, in each experiment. It has been observed in ovariectomized rats that the body weight was reduced at the oestradiol and infusion groups, comparing to the others (canola oil, Morus nigra extract). Furthermore, results showed a significant increase of the body weight for the groups treated with canola oil and Morus nigra extract; results also showed a significant increase in the uterine weight for the groups treated with infusion and oestradiol, and an important return of the cycle phase for the animals treated with oestradiol , at the other organs, it has been observed a significant decrease of liver and kidneys weight for the group treated with Morus nigra infusion, comparing to the others. Both experiments with immature rats were compared: results showed a body weight gain of the rats treated with infusion of Morus nigra leaves, nevertheless, the oestradiol group had anticipation of vaginal opening, and an important increase of the uterine weight. The subchronical bioassay with immature rats showed an anticipation of vaginal oppening, and also, a decrease in ovarian weight and an increase of the right kidney and liver weigh .The main conclusion highlighs that hydroalcoholic extract and infusion of Morus nigra leaves did not show an oestrogenic activity for the protocols and doses considered.
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Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoterápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar.

Rauber, Carina January 2006 (has links)
Avaliou-se a segurança de um fitoterápico, constituído de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”) (Cassaú Composto® ), através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico (toxicidade subcrônica). Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. As flutuações nos consumos de água e ração, bem como produções de urina e fezes, não influenciaram de maneira negativa o desenvolvimento ponderal dos animais. Concluiu-se portanto, que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura.
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Avaliação da atividade fitoestrogênica do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L.

Vanoni, Ana Paula Nunes Bitencourt January 2006 (has links)
Avaliou-se a influência do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L. em diferentes ensaios biológicos (uterotrófico em ratas adultas ovariectomizadas e em pré-púberes, e pubertal) em ratas Wistar. O objetivo dos ensaios foi avaliar a atividade estrogênica de Morus nigra observando-se o desenvolvimento uterino de ratas adultas ovariectomizadas e pré-púberes, e, a manifestação da abertura do canal vaginal, regularidade do ciclo estral e desenvolvimento uterino de ratas do desmame à puberdade. Os protocolos realizados foram embasados nos padrões estabelecidos pela Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) – Programa para a validação de ensaios uterotróficos como rastreamento de possíveis substâncias com atividades estrogênicas in vitro. O material vegetal foi coletado a campo, na cidade de Porto Alegre, RS e utilizado ainda fresco para a preparação da infusão e do extrato hidroalcoólico sendo o primeiro preparado por maceração mecânica das folhas (20g de folhas frescas) em 200ml de água destilada, e o segundo por maceração de 100g de folhas em 1000ml de solução hidroalcoólica (1:1), com posterior concentração em rotavapor à vácuo, ambos conservados sob refrigeração durante o período dos ensaios biológicos. O cálculo do resíduo seco para estas amostras foi efetuado com base na evaporação em estufa de volumes conhecidos em frascos de Becker, resultando em (média ± desvio padrão) 5,4 ± 0,32mg/ml de 7 amostras para a infusão e 123,1 ± 0,17mg/ml de 9 amostras para o extrato hidroalcoólico. As ratas foram tratadas diariamente, por via oral com sonda flexível ou rígida, com 0,4mg/kg de benzoato de estradiol (controle positivo), 10ml/kg de óleo de canola (controle), 615,3mg/kg de extrato hidroalcoólico 50% ou 27,0mg/kg de infusão das folhas de Morus nigra L.. Os ensaios uterotróficos tiveram uma duração de 7 dias, para fêmeas ovariectomizadas e de 3 dias, para as pré-púberes, e o ensaio pubertal (subcrônico) cerca de 35 dias. Os resultados revelaram, no ensaio com ratas adultas ovariectomizadas, um aumento da massa corporal relativa dos grupos tratados com óleo de canola (controle) e extrato das folhas de Morus nigra L.em relação aos demais grupos (estradiol- controle positivo- e infusão das folhas de Morus nigra L.), bem como o aumento da massa relativa do útero úmido e seco dos grupos tratados com estradiol e infusão de Morus nigra, acompanhado de retorno ao ciclo estral somente no grupo estradiol; em relação aos demais órgãos, houve redução significativa da massa de fígado e rins do grupo infusão de Morus nigra em relação ao demais grupos. No ensaio uterotrófico em ratas pré-púberes, os resultados demonstraram um aumento da massa corporal dos animais tratados com infusão de Morus nigra e um aumento na massa relativa do útero úmido e seco do grupo estradiol em relação aos demais. Nas fêmeas tratadas subcronicamente no ensaio pubertal, o grupo estradiol apresentou uma antecipação da abertura do canal vaginal, uma redução significativa da massa dos ovários e um aumento igualmente significativo na massa relativa do fígado em relação aos demais grupos e um aumento igualmente significativo na massa relativa do rim direito em comparação ao grupo controle. Conclui-se que o extrato hidroalcoólico e a infusão das folhas de Morus nigra não apresentaram atividade estrogênica (nas doses administradas) nos protocolos avaliados. / The influence of Morus nigra leaves was studied by using biological assays of uterotrofic models in Wistar rats. The present study was undertaken in order to evaluate a oestrogenic activity of Morus nigra extract or infusion throught: the uterine development of ovariectomized rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves; the manifestation of secondary sexual characteristics such as timing of vaginal opening and uterine development of immature rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves and the manifestation of secondary sexual characteristics: estral cycle and uterine development in rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves, since the weaning until puberty. The biological assays showed in this work were based on OECD studies (Organization for Economic Co-operation and Development - Program to validate the uterotrophic bioassay to screen compounds for in vitro estrogenic responses). Field collected plants (Morus nigra fresh leaves) were used for the infusion and hydroalcoholic extract by mechanical maceration in water or hydroalcoholic solution (1:1), respectively. Both samples were conserved in refrigerator. Residuous material was dryed (at room temperature) and evaporated in glasses, in order to evaluate their inicial and final weigth resulting in 5,4 ± 0,32mg/ml of 7 samples of infusion and 123,1 ± 0,17mg/ml of 9 samples of hydroalcoholic extract. The animals were treated with oestradiol (0,4mg/kg), canola oil (10ml/kg), hydroalcoholic extract 50% (615,3mg/kg) and infusion (27mg/kg) of Morus nigra fresh leaves by oral gavage. The rats were treated for 7,3 and approximately 35 days, respectively, in each experiment. It has been observed in ovariectomized rats that the body weight was reduced at the oestradiol and infusion groups, comparing to the others (canola oil, Morus nigra extract). Furthermore, results showed a significant increase of the body weight for the groups treated with canola oil and Morus nigra extract; results also showed a significant increase in the uterine weight for the groups treated with infusion and oestradiol, and an important return of the cycle phase for the animals treated with oestradiol , at the other organs, it has been observed a significant decrease of liver and kidneys weight for the group treated with Morus nigra infusion, comparing to the others. Both experiments with immature rats were compared: results showed a body weight gain of the rats treated with infusion of Morus nigra leaves, nevertheless, the oestradiol group had anticipation of vaginal opening, and an important increase of the uterine weight. The subchronical bioassay with immature rats showed an anticipation of vaginal oppening, and also, a decrease in ovarian weight and an increase of the right kidney and liver weigh .The main conclusion highlighs that hydroalcoholic extract and infusion of Morus nigra leaves did not show an oestrogenic activity for the protocols and doses considered.
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Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoterápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar.

Rauber, Carina January 2006 (has links)
Avaliou-se a segurança de um fitoterápico, constituído de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”) (Cassaú Composto® ), através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico (toxicidade subcrônica). Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. As flutuações nos consumos de água e ração, bem como produções de urina e fezes, não influenciaram de maneira negativa o desenvolvimento ponderal dos animais. Concluiu-se portanto, que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura.
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Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoterápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú composto) em ratos wistar.

Rauber, Carina January 2006 (has links)
Avaliou-se a segurança de um fitoterápico, constituído de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”) (Cassaú Composto® ), através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico (toxicidade subcrônica). Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. As flutuações nos consumos de água e ração, bem como produções de urina e fezes, não influenciaram de maneira negativa o desenvolvimento ponderal dos animais. Concluiu-se portanto, que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura.
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Avaliação da atividade fitoestrogênica do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L.

Vanoni, Ana Paula Nunes Bitencourt January 2006 (has links)
Avaliou-se a influência do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L. em diferentes ensaios biológicos (uterotrófico em ratas adultas ovariectomizadas e em pré-púberes, e pubertal) em ratas Wistar. O objetivo dos ensaios foi avaliar a atividade estrogênica de Morus nigra observando-se o desenvolvimento uterino de ratas adultas ovariectomizadas e pré-púberes, e, a manifestação da abertura do canal vaginal, regularidade do ciclo estral e desenvolvimento uterino de ratas do desmame à puberdade. Os protocolos realizados foram embasados nos padrões estabelecidos pela Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) – Programa para a validação de ensaios uterotróficos como rastreamento de possíveis substâncias com atividades estrogênicas in vitro. O material vegetal foi coletado a campo, na cidade de Porto Alegre, RS e utilizado ainda fresco para a preparação da infusão e do extrato hidroalcoólico sendo o primeiro preparado por maceração mecânica das folhas (20g de folhas frescas) em 200ml de água destilada, e o segundo por maceração de 100g de folhas em 1000ml de solução hidroalcoólica (1:1), com posterior concentração em rotavapor à vácuo, ambos conservados sob refrigeração durante o período dos ensaios biológicos. O cálculo do resíduo seco para estas amostras foi efetuado com base na evaporação em estufa de volumes conhecidos em frascos de Becker, resultando em (média ± desvio padrão) 5,4 ± 0,32mg/ml de 7 amostras para a infusão e 123,1 ± 0,17mg/ml de 9 amostras para o extrato hidroalcoólico. As ratas foram tratadas diariamente, por via oral com sonda flexível ou rígida, com 0,4mg/kg de benzoato de estradiol (controle positivo), 10ml/kg de óleo de canola (controle), 615,3mg/kg de extrato hidroalcoólico 50% ou 27,0mg/kg de infusão das folhas de Morus nigra L.. Os ensaios uterotróficos tiveram uma duração de 7 dias, para fêmeas ovariectomizadas e de 3 dias, para as pré-púberes, e o ensaio pubertal (subcrônico) cerca de 35 dias. Os resultados revelaram, no ensaio com ratas adultas ovariectomizadas, um aumento da massa corporal relativa dos grupos tratados com óleo de canola (controle) e extrato das folhas de Morus nigra L.em relação aos demais grupos (estradiol- controle positivo- e infusão das folhas de Morus nigra L.), bem como o aumento da massa relativa do útero úmido e seco dos grupos tratados com estradiol e infusão de Morus nigra, acompanhado de retorno ao ciclo estral somente no grupo estradiol; em relação aos demais órgãos, houve redução significativa da massa de fígado e rins do grupo infusão de Morus nigra em relação ao demais grupos. No ensaio uterotrófico em ratas pré-púberes, os resultados demonstraram um aumento da massa corporal dos animais tratados com infusão de Morus nigra e um aumento na massa relativa do útero úmido e seco do grupo estradiol em relação aos demais. Nas fêmeas tratadas subcronicamente no ensaio pubertal, o grupo estradiol apresentou uma antecipação da abertura do canal vaginal, uma redução significativa da massa dos ovários e um aumento igualmente significativo na massa relativa do fígado em relação aos demais grupos e um aumento igualmente significativo na massa relativa do rim direito em comparação ao grupo controle. Conclui-se que o extrato hidroalcoólico e a infusão das folhas de Morus nigra não apresentaram atividade estrogênica (nas doses administradas) nos protocolos avaliados. / The influence of Morus nigra leaves was studied by using biological assays of uterotrofic models in Wistar rats. The present study was undertaken in order to evaluate a oestrogenic activity of Morus nigra extract or infusion throught: the uterine development of ovariectomized rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves; the manifestation of secondary sexual characteristics such as timing of vaginal opening and uterine development of immature rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves and the manifestation of secondary sexual characteristics: estral cycle and uterine development in rats treated with extract or infusion of Morus nigra leaves, since the weaning until puberty. The biological assays showed in this work were based on OECD studies (Organization for Economic Co-operation and Development - Program to validate the uterotrophic bioassay to screen compounds for in vitro estrogenic responses). Field collected plants (Morus nigra fresh leaves) were used for the infusion and hydroalcoholic extract by mechanical maceration in water or hydroalcoholic solution (1:1), respectively. Both samples were conserved in refrigerator. Residuous material was dryed (at room temperature) and evaporated in glasses, in order to evaluate their inicial and final weigth resulting in 5,4 ± 0,32mg/ml of 7 samples of infusion and 123,1 ± 0,17mg/ml of 9 samples of hydroalcoholic extract. The animals were treated with oestradiol (0,4mg/kg), canola oil (10ml/kg), hydroalcoholic extract 50% (615,3mg/kg) and infusion (27mg/kg) of Morus nigra fresh leaves by oral gavage. The rats were treated for 7,3 and approximately 35 days, respectively, in each experiment. It has been observed in ovariectomized rats that the body weight was reduced at the oestradiol and infusion groups, comparing to the others (canola oil, Morus nigra extract). Furthermore, results showed a significant increase of the body weight for the groups treated with canola oil and Morus nigra extract; results also showed a significant increase in the uterine weight for the groups treated with infusion and oestradiol, and an important return of the cycle phase for the animals treated with oestradiol , at the other organs, it has been observed a significant decrease of liver and kidneys weight for the group treated with Morus nigra infusion, comparing to the others. Both experiments with immature rats were compared: results showed a body weight gain of the rats treated with infusion of Morus nigra leaves, nevertheless, the oestradiol group had anticipation of vaginal opening, and an important increase of the uterine weight. The subchronical bioassay with immature rats showed an anticipation of vaginal oppening, and also, a decrease in ovarian weight and an increase of the right kidney and liver weigh .The main conclusion highlighs that hydroalcoholic extract and infusion of Morus nigra leaves did not show an oestrogenic activity for the protocols and doses considered.

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