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Efeitos do risco de predação por Toxorhynchites theobaldi (Diptera, Culicidae) no comportamento de mosquitos silvestres / Effects of predation risk by Tomorhynchites (Diptera: Culicidae) in the behavior of Wild mosquitoesAndrade, Mateus Ramos de 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Predators capture, kíll and consume theír prey. Thís ís the only ap- proach consídered ín rnost studíes Of predator-prey ínteractíons. However, sorne recent studíes have been concerned Wíth the índírect effects Of pre- datíorL When threatened, prey can change theír behavíor, thus reducing theír chances Of death. Frorn thís perspectíve, experíments performed wíth rnosquítoes specíes ín aquatíc envíronments shows that, ín several ínstances, preys are able to ídentífy the presence Of predators. Thís perceptíon leads to behavíoral alteratíons such as fernale ovíposítíon repellency and reduced foragíng 1arvae. However, the type Of sígnal perceíved by the prey, the írn- portance Of índuced responses to the survíval Of índívíduals, and the reasons for these evolve ín sorne species and not others, remain under díscussíon. The objectíve Was to deterrníne Whether chemícal cues of predator larva Toxorhyn- chites theobaldi (Díptera: Culícídae) are capable Of ínñuencíng the behavíor Of fernales and ímmatures ín three prey species Of the sarne farníly, although wíth Very dístínct behavíor (Culea: molli8, Limatus durhamii and Aedes al- bopictu5). We found that, the ínfusíon Where T. theobaldi larvae Was shel- tered, probably releasíng chernícal sígnals, had a lower proportíon of larvae (5.4 %) of C. molli5, cornpared Wíth control (95.6 %), índícatíng ovíposítíon repellency. Meanwhíle, the other two specíes ovíposíted índíscrímínately on ínfusíon treated and controL We also observed that the presence of traces of the sarne predator, C. mollis larvae spend rnost of theír tíme ín rest (82.7 compared Wíth no sígns of T. theobaldi (49.3 %). However. L. durhamii and A. albopictus larvae do not show behavíoral changes ín the presence of the sarne sígnals. Yet, C. mollis larvae ís preyed upon ín a smaller proportíon than the others, suggestíng that these changes ínñuence ín species Vulnera- bílíty. Frorn these results, ít ís argued that the líkelíhood of the development of defensive responses índuced by predatíon rísk ís related to several factors such as hístoríc of contact Wíth the predator, the ovíposítíon strategy of the females and the ñxed and ñexíble behavíor standard and posítíoníng of 1ar- Vae. Also ís díscussed the ímportance of natíve predators to curb the ínvasíon of exotíc species and díseases spread by these Vectors. / Predadores capturam, abatem e consomem suas presas. Esta é a única abordagem considerada na maior parte dos estudos da ínteração predador- presa. Entretanto, alguns trabalhos recentes têrn se preocupado com os efeitos indiretos da predação. Quando ameaçadas, presas podem alterar seu comportamento, reduzindo suas chances de morte. Sob essa perspectiva, experimentos realizados com espécies de mosquitos em ambientes aquáticos demonstram que, em diversas situações, presas são capazes de identificar a presença de predadores. Tal percepção induz alterações comportamentais como a repelência de ovíposição das fêmeas e redução no forrageamento das 1arvas. Entretanto, o tipo de sinal percebído pelas presas, a importância das respostas induzidas para a sobrevivência dos indivíduos, e as razões destas evoluírem ern algumas espécies, e não em outras, permanecem em discussão. O objectivo do trabalho foi verificar se pistas químicas da presença larva predadora Toxorhynchites theobaldi (Díptera: Culícídae) influenciam o comportamento tanto de fêmeas ovípositantes quanto de imaturos de três espécies de presas da mesma famílía, entretanto com comportamentos bastante distintos, sendo elas Culex molli5, Limatus durhamii e Aedes albopictus (Díptera: Culícídae). Verificamos que, na infusão onde larvas de T. theobaldi permaneceram abrigadas previamente, liberando possíveis sinais químicos, foi encontrada uma menor proporção de larvas (5,4%) de C. molli5, quando comparado com o controle (95,6%) , indicando repelência na ovíposição Enquanto isso, as outras duas espécies ovíposítaram indiscriminadamente na infusão tratada e na controle. Observamos tarnbérn que, na presença de indícios desse mesmo predador, imaturos de C. mollis passaram maior parte do tempo ern repouso (82,7%), quando compadrado com a ausência de sinais de T. theobaldi (49,3%). Entretanto, ímaturos de L. durhamii e A. albopic- tus não apresentam alterações comportamentais na presença dos mesmos sinais. Ainda, C. mollis é predado em uma menor proporção que as demais, sugerindo que essas alterações influenciam na Vulnerabilidade das espécies. A partir desses resultados, é discutido que a probabilidade da evolução de respostas defensivas induzidas pelo risco de predação está relacionada a diversos fatores como o histórico de contato com o predador, a estratégia de ovíposição das fêmeas e o padrão fixo e flexicível de comportamento e posícionarnento das 1arvas. É abordada também a importância dos predadores nativos em conter a invasão de espécies exóticas e a disseminação de doenças por elas Veiculadas.
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