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Acesso endoscópico transnasal aos tumores selares / Endoscopic transnasal approach to sellar tumorsSantos, Rodrigo de Paula [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
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Publico-0144.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A cirurgia dos tumores selares é tradicionalmente um campo de atuação dos neurocirurgiões. Contudo, desde a retomada da abordagem transeptaltransesfenoidal para acessar a sela túrcica, na década de sessenta do século passado, os otorrinolaringologistas têm exercido importante parceria neste procedimento. A divulgação da cirurgia endoscópica nasossinusal na otorrinolaringologia criou o interesse pela sua aplicação na cirurgia da região selar. a uso do endoscópio permitiu acesso transnasal direto ao seio esfenoidal sem a necessidade de descolamento do septo nasal, com menor desconforto para o paciente, além de morbidade pós-operatória inferior aos métodos tradicionais. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar as dificuldades técnicas, intercorrências e complicações pós-operatórias, no manejo otorrinolaringológico do acesso transnasal endoscópico à sela túrcica. Método: Foram analisados retrospectivamente os prontuários e imagens de arquivo de 159 pacientes submetidos à cirurgia da região selar entre março de 2001 e dezembro de 2005, na Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina. Foram incluídos neste estudo 91 pacientes submetidos a um total de 95 procedimentos por via transnasal endoscópica. Resultados: Foi possível a realização da técnica endoscópica transnasal em todos os pacientes estudados, independente de idade, presença de variações anatômicas, características e etiologia do tumor, e antecedente de cirurgia prévia. Não houve necessidade de remoção da concha média ou correção de desvios septais para realização do procedimento cirúrgico em nenhum dos casos. A principal intercorrência foi a abertura do diafragma selar durante a remoção de tumores, causando fístula liquórica intra-operatória em 13,68 por cento dos casos. As complicações pós-operatórias encontradas foram: sangramento nasal (8,42 por cento), fístula liquórica (8,42 por cento), e meningite (2,19 por cento). Conclusão: O acesso endoscópico transnasal aos tumores selares pôde ser realizado de forma minimamente invasiva, preservando-se as estruturas nasais nos 95 procedimentos estudados, independente da idade do paciente, características e etiologia do tumor. / Sellar tumor surgery is traditionally a neurosurgeon´s field. However, since the renewed interest in the transseptal-transsphenoidal approach to access the sellar region in the sixties, otolarynngologists have played an important partnership in this procedure. Divulging of endoscopic sinus surgery in otolaryngology created an interest in its application in sellar region surgery. The use of endoscopes allowed a direct transnasal approach to the sphenoidal sinus without need of dissection of the septal mucosa, with less post-operative discomfort and morbidity inferior to that of traditional methods. Objective: The objective of this work was to verify the technical difficulties, intercurrences and post-operative complications in the otolaryngological handling of the endoscopic transnasal approach to the sellar region. Method: The analisys comprised both the files and archive images of 159 patients submitted to sellar region surgery between march 2001 and December 2005, at Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina. 91 patients submitted to a total of 95 endoscopic transnasal procedures were included in this study. Results: It was possible to apply the endoscopic transnasal tecnique in all studied patients, independent of age, anatomical variations, tumor characteristics and etyology, and previous surgery history. There was no need of middle turbinate removal, or septal deviations corrections for the surgical procedure in any of the cases. The main intercurrence was the opening of the sellar diaphragm during the removal of the the tumors, causing intra-operative CSF leak in 13.68% of the cases. The post-operative complications encountered were: nasal bleeding (8.42%), CSF leak (8,42%), and meningitis (2.19%). Conclusion: Transnasal endoscopic approach to sellar tumors was done in a minimally invasive form, preserving the nasal structures in the 95 studied procedures, independently of patient age, tumor characteristics and etyology. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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