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Saúde e Tratamento Hemodialítico: Representações Sociais em um Serviço de Terapia Renal Substitutiva.

MORAIS, Edclécia Reino Carneiro de, SANTOS, Maria de Fátima Souza 02 1900 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-03T13:16:03Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Edclecia de Moraes Saúde e tratamento hemodialítico_ representações sociais em um serviço de terapia renal substitut.pdf: 1527989 bytes, checksum: 94dd71e4280c2ec58ea39253dbffc134 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Edclecia de Moraes Saúde e tratamento hemodialítico_ representações sociais em um serviço de terapia renal substitut.pdf: 1527989 bytes, checksum: 94dd71e4280c2ec58ea39253dbffc134 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02 / Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O tratamento hemodialítico foi realizado por mais de 84.000 pessoas em 2011, com crescimento de 15% em relação ao ano de 2009, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O funcionamento comum de hemodiálise no Brasil exige uma frequência de, pelo menos, três vezes por semana e todo o processo dura por volta de quatro horas a cada diálise, alterando toda rotina do paciente inclusive nas suas atividades e relações sociais. Durante o processo de adaptação o doente renal crônico levanta muitos questionamentos acerca do tratamento e das possíveis mudanças em sua rotina. Desse modo, aliando a quantidade de pessoas em nossa sociedade que fazem uso desse tratamento com seu caráter emergencial, mobilizador da vida cotidiana, podemos considerar a hemodiálise como um fenômeno de relevância e grande espessura social, possibilitando a construção de verdadeiras teorias de senso comum. Portanto, surgiu o interesse de investigar e analisar as representações sociais (RS) sobre hemodiálise em um contexto de terapia renal substitutiva, considerando seu campo comum, processos psicossociais e articulações com RS de saúde. Assim, foram realizadas 21 entrevistas, a partir de um roteiro semiestruturado, com profissionais de saúde e pessoas com Insuficiência Renal Crônica (IRC) em hemodiálise, buscando compreender os significados e as implicações dos processos psicossociais deste tratamento no cotidiano das pessoas. As entrevistas foram analisadas por meio da análise temática de conteúdo, possibilitando a categorização dos conteúdos discursivos a partir do desmembramento do texto em unidades de registro, da codificação e da classificação em temas. A análise dos dados foi auxiliada por dois softwares; inicialmente esses dados foram processados pelo software ALCESTE para uma primeira organização dos elementos textuais e em seguida os dados brutos passaram por uma análise de conteúdo tradicional, com auxílio do ATLAS.TI na exploração do material, codificação e memorização das categorias. Por meio da análise temática de conteúdo foram classificados oito temas centrais que englobam os elementos representacionais evocados pelos sujeitos, que remetem aos sentidos sobre saúde e suas articulações com a hemodiálise; às mudanças ocorridas desde o diagnóstico até o início do tratamento; às práticas sociais e aos relacionamentos em função do tratamento. Além disso, as variações e tensões entre as representações dos diferentes grupos sobre hemodiálise, em um serviço de terapia renal substitutiva, de certo modo parecem refletir os diferentes lugares que pacientes e equipe de saúde ocupam. Por fim, pode-se inferir grande proximidade nas articulações entre as representações sobre hemodiálise e as RS sobre saúde, de modo que estas se entrecruzam no embasamento das práticas sociais no contexto de terapia renal substitutiva.

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