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O valor da ultra-sonografia na avaliação do traumatismo abdominal fechado / Value of ultrasound in the evaluation of blunt abdominal trauma

Jayanthi, Shri Krishna 13 March 2008 (has links)
O trauma é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em uma faixa etária que compreende adolescentes e adultos jovens, em proporção dominante do sexo masculino, com grande impacto econômico e social. Dentro do complexo do trauma, o traumatismo abdominal fechado (TAF) é um evento bastante freqüente e apresenta dificuldade na avaliação e manejo, uma vez que o exame clínico apresenta baixa sensibilidade e especificidade. A detecção de hemoperitônio é um dos métodos de avaliação indireta de possíveis lesões intra-abdominais, inicialmente pela punção abdominal diagnóstica e posteriormente pela lavagem peritoneal diagnóstica, que, apesar da eficácia, apresentam inconvenientes invasividade e impossibilidade na quantificação do hemoperitônio e no estadiamento da lesão, resultando em laparotomias não-terapêuticas. Os métodos de imagem prestam utilidade na investigação de lesões intra-abdominais, como a radiografia convencional e contrastada, ultra-sonografia (US) e a tomografia computadorizada (TC), esta última o método que apresenta melhor resolutividade, porém como desvantagens o custo, acessibilidade, o uso de radiação ionizante e meio de contraste e o deslocamento do paciente até o aparelho. A US apresenta-se como alternativa na avaliação inicial destes pacientes como método não invasivo e com potencial de dano virtualmente ausente, de baixo custo, de rápida realização e portátil. Apesar disso, este método também apresenta suas limitações, como na de lesões intra-abdominais na ausência de líquido livre. Este estudo foi realizado com a finalidade de estabelecer o desempenho da US neste contexto, permitindo racionalizar o uso da TC. Com essa finalidade foram estudados 163 pacientes atendidos pelo PS-HC/FMUSP, com a realização consecutiva de US e TC. A população estudada enquadra-se no perfil usual das vítimas de trauma, sendo 83% do sexo masculino e 56% na faixa etária entre 20 e 39 anos e em 73% dos casos eram vítimas de acidentes de trânsito. Eles foram trazidos ao serviço num tempo médio de 51 minutos, na maior parte estáveis e com nível de consciência satisfatório. A US levou em média 5 minutos para ser realizada e o intervalo médio até a realização da TC foi de155 minutos. Dos 163 pacientes 31 (19%) apresentaram US positiva e 132 (81%) apresentaram US negativa. Dos mesmos 163 pacientes 33 (20,2%) apresentaram TC positiva e 130 (79,8%) apresentaram TC negativa, resultando em sensibilidade de 73%, especificidade de 95%, acurácia de 90% em prevalência de 20%, com valor preditivo positivo de 77% e valor preditivo negativo de 93%. Corrigindo quanto à detecção de líquido livre, resulta-se em sensibilidade de 64%, especificidade de 98%, acurácia de 89% em prevalência de 27,6% e valor preditivo positivo de 93% e valor preditivo negativo de 88%. Ao se considerar a evolução dos pacientes, o desempenho da US foi semelhante ao da TC. Ao se considerar a necessidade de cirurgia a US apresentou acurácia de 87%, com valor preditivo positivo de 58% e valor preditivo negativo de 94%, próximo da TC, com 91% de acurácia, 67% de valor preditivo positivo e 97% de valor preditivo negativo. 24% dos pacientes com lesões intra-abdominais não apresentavam líquido livre, registrados pela TC. O espaço hepatorrenal e a pelve são os locais mais freqüentes do encontro de líquido, sendo 74% e 67% à US e 51% e 62% à TC, respectivamente. Entre os fatores que indicaram tendência de necessidade cirúrgica destaca-se a presença de líquido no espaço hepatorrenal (14 de 20 pacientes) e somatória dos bolsões de líquido acima de 3,0 cm. A detecção de lesões em víscera parenquimatosa foi baixa: 4 casos em 33, sendo que apenas 2 deles se confirmaram. Dentre os fatores que limitam o estudo pela US estão as lesões intraparenquimatosas que não se associam a líquido livre e hematomas retroperitoneais. A experiência do examinador não influenciou no número de casos positivos ou negativos, mas notou-se uma tendência a falso-positivos em examinadores mais experientes e falso-negativos em menos experientes. Assim, a US apresenta-se como ferramenta útil na avaliação inicial de traumatismo abdominal fechado, fornecendo subsídios para avaliação clínica, que associado aos demais dados, permite determinar a conduta. / Trauma is a major cause of morbidity and mortality in an age group including from teenagers to young adults, in a male dominat proportion, resulting in great economic and social impact. Within the complex of trauma, blunt abdominal trauma (BAT) is frequent event and presents difficulty in the evaluation and management since the clinical examination shows low sensitivity and specificity. The detection of hemoperitoneum is one of the methods of evaluation of possible indirect intra-abdominal injuries, initially using direct diagnostic abdominal paracentesis and posteriorly the diagnostic peritoneal lavage, that despite the effectiveness, have drawbacks such as invasiveness and the inability of hemoperitoneum quantification and the lesion staging, resulting in non-therapeutic laparotomies. Imaging methods provide useful information in the investigation of abdominal injuries, such as conventional and contrast radiology, ultrasound (US) and computed tomography (CT), which is the best effective method, but has its own drawbacks, such as cost, accessibility, use of ionizing radiation and contrast media and the displacement of the patient to the machine. US presents itself as an alternative in the initial evaluation of these patients as noninvasive method, with lack of harmfulness, low cost, fast answer and portability. Nevertheless, this method also has its limitations, as in cases of abdominal injuries without free fluid. This study was conducted in order to establish the performance of the US in this setting, allowing to rationalise the use of CT. For this purpose we studied 163 patients treated in the ER of HC/FMUSP, with the completion of consecutive US and CT. The population fits the usual profile of trauma victims, with 83% male, 56% in the age group between 20 and 39 years and in 73% of cases victims of traffic accidents. They were brought to the service in an average time of 51 minutes, mainly stable and with satisfactory level of consciousness. US took on average 5 minutes to be performed and the average interval until CT completion was 155 minutes. 31 (19%) of 163 patients showed positive US and 132 (81%) had negative US. 33 (20.2%) of the same 163 patients had positive CT and 130 (79.8%) had negative CT, resulting in a sensitivity of 73%, specificity of 95%, accuracy of 90% in 20% prevalence, with 77% of positive predictive value and 93% of negative predictive value. Correcting the detection of free fluid, results in 64% of sensitivity 98% of specificity 89% of accuracy in 28% of prevalence, with 93% of positive predictive value and 88% of negative predictive value of 88%. Considering the evolution of the patients, US performance was similar to that of CT. Considering need for surgery the US presented accuracy of 87%, positive predictive value of 58% and negative predictive value of 94%, near CT, with accuracy of 91%, predictive value of 67% and negative predictive value of 97%. 24% of patients with abdominal injuries did not have free fluid, as recorded by CT. The hepatorrenal space and pelvis were the most frequent sites fluid finding, 74% and 67% at US and 51% and 62% at CT, respectively. Among the factors that showed a tendency for surgery requirement were the presence of fluid in hepatorrenal space (14 of 20 patients) and the sum of liquid pockets over 3.0 cm. Detection of parenchymal lesions was low: 4 cases in 33, while only 2 of them confirmed. Among the factors that limit the US study are parenchymal lesions not associated with free fluid and retroperitoneal hematomas. Examiner experience did not influence the number of negative or positive cases, but there was a tendency to false positive with most experienced examiners and false negative with less experienced. Thus, US is an useful tool in the initial evaluation of blunt abdominal trauma, providing information for clinical evaluation, which associated with other data, tailors the management.
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O valor da ultra-sonografia na avaliação do traumatismo abdominal fechado / Value of ultrasound in the evaluation of blunt abdominal trauma

Shri Krishna Jayanthi 13 March 2008 (has links)
O trauma é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em uma faixa etária que compreende adolescentes e adultos jovens, em proporção dominante do sexo masculino, com grande impacto econômico e social. Dentro do complexo do trauma, o traumatismo abdominal fechado (TAF) é um evento bastante freqüente e apresenta dificuldade na avaliação e manejo, uma vez que o exame clínico apresenta baixa sensibilidade e especificidade. A detecção de hemoperitônio é um dos métodos de avaliação indireta de possíveis lesões intra-abdominais, inicialmente pela punção abdominal diagnóstica e posteriormente pela lavagem peritoneal diagnóstica, que, apesar da eficácia, apresentam inconvenientes invasividade e impossibilidade na quantificação do hemoperitônio e no estadiamento da lesão, resultando em laparotomias não-terapêuticas. Os métodos de imagem prestam utilidade na investigação de lesões intra-abdominais, como a radiografia convencional e contrastada, ultra-sonografia (US) e a tomografia computadorizada (TC), esta última o método que apresenta melhor resolutividade, porém como desvantagens o custo, acessibilidade, o uso de radiação ionizante e meio de contraste e o deslocamento do paciente até o aparelho. A US apresenta-se como alternativa na avaliação inicial destes pacientes como método não invasivo e com potencial de dano virtualmente ausente, de baixo custo, de rápida realização e portátil. Apesar disso, este método também apresenta suas limitações, como na de lesões intra-abdominais na ausência de líquido livre. Este estudo foi realizado com a finalidade de estabelecer o desempenho da US neste contexto, permitindo racionalizar o uso da TC. Com essa finalidade foram estudados 163 pacientes atendidos pelo PS-HC/FMUSP, com a realização consecutiva de US e TC. A população estudada enquadra-se no perfil usual das vítimas de trauma, sendo 83% do sexo masculino e 56% na faixa etária entre 20 e 39 anos e em 73% dos casos eram vítimas de acidentes de trânsito. Eles foram trazidos ao serviço num tempo médio de 51 minutos, na maior parte estáveis e com nível de consciência satisfatório. A US levou em média 5 minutos para ser realizada e o intervalo médio até a realização da TC foi de155 minutos. Dos 163 pacientes 31 (19%) apresentaram US positiva e 132 (81%) apresentaram US negativa. Dos mesmos 163 pacientes 33 (20,2%) apresentaram TC positiva e 130 (79,8%) apresentaram TC negativa, resultando em sensibilidade de 73%, especificidade de 95%, acurácia de 90% em prevalência de 20%, com valor preditivo positivo de 77% e valor preditivo negativo de 93%. Corrigindo quanto à detecção de líquido livre, resulta-se em sensibilidade de 64%, especificidade de 98%, acurácia de 89% em prevalência de 27,6% e valor preditivo positivo de 93% e valor preditivo negativo de 88%. Ao se considerar a evolução dos pacientes, o desempenho da US foi semelhante ao da TC. Ao se considerar a necessidade de cirurgia a US apresentou acurácia de 87%, com valor preditivo positivo de 58% e valor preditivo negativo de 94%, próximo da TC, com 91% de acurácia, 67% de valor preditivo positivo e 97% de valor preditivo negativo. 24% dos pacientes com lesões intra-abdominais não apresentavam líquido livre, registrados pela TC. O espaço hepatorrenal e a pelve são os locais mais freqüentes do encontro de líquido, sendo 74% e 67% à US e 51% e 62% à TC, respectivamente. Entre os fatores que indicaram tendência de necessidade cirúrgica destaca-se a presença de líquido no espaço hepatorrenal (14 de 20 pacientes) e somatória dos bolsões de líquido acima de 3,0 cm. A detecção de lesões em víscera parenquimatosa foi baixa: 4 casos em 33, sendo que apenas 2 deles se confirmaram. Dentre os fatores que limitam o estudo pela US estão as lesões intraparenquimatosas que não se associam a líquido livre e hematomas retroperitoneais. A experiência do examinador não influenciou no número de casos positivos ou negativos, mas notou-se uma tendência a falso-positivos em examinadores mais experientes e falso-negativos em menos experientes. Assim, a US apresenta-se como ferramenta útil na avaliação inicial de traumatismo abdominal fechado, fornecendo subsídios para avaliação clínica, que associado aos demais dados, permite determinar a conduta. / Trauma is a major cause of morbidity and mortality in an age group including from teenagers to young adults, in a male dominat proportion, resulting in great economic and social impact. Within the complex of trauma, blunt abdominal trauma (BAT) is frequent event and presents difficulty in the evaluation and management since the clinical examination shows low sensitivity and specificity. The detection of hemoperitoneum is one of the methods of evaluation of possible indirect intra-abdominal injuries, initially using direct diagnostic abdominal paracentesis and posteriorly the diagnostic peritoneal lavage, that despite the effectiveness, have drawbacks such as invasiveness and the inability of hemoperitoneum quantification and the lesion staging, resulting in non-therapeutic laparotomies. Imaging methods provide useful information in the investigation of abdominal injuries, such as conventional and contrast radiology, ultrasound (US) and computed tomography (CT), which is the best effective method, but has its own drawbacks, such as cost, accessibility, use of ionizing radiation and contrast media and the displacement of the patient to the machine. US presents itself as an alternative in the initial evaluation of these patients as noninvasive method, with lack of harmfulness, low cost, fast answer and portability. Nevertheless, this method also has its limitations, as in cases of abdominal injuries without free fluid. This study was conducted in order to establish the performance of the US in this setting, allowing to rationalise the use of CT. For this purpose we studied 163 patients treated in the ER of HC/FMUSP, with the completion of consecutive US and CT. The population fits the usual profile of trauma victims, with 83% male, 56% in the age group between 20 and 39 years and in 73% of cases victims of traffic accidents. They were brought to the service in an average time of 51 minutes, mainly stable and with satisfactory level of consciousness. US took on average 5 minutes to be performed and the average interval until CT completion was 155 minutes. 31 (19%) of 163 patients showed positive US and 132 (81%) had negative US. 33 (20.2%) of the same 163 patients had positive CT and 130 (79.8%) had negative CT, resulting in a sensitivity of 73%, specificity of 95%, accuracy of 90% in 20% prevalence, with 77% of positive predictive value and 93% of negative predictive value. Correcting the detection of free fluid, results in 64% of sensitivity 98% of specificity 89% of accuracy in 28% of prevalence, with 93% of positive predictive value and 88% of negative predictive value of 88%. Considering the evolution of the patients, US performance was similar to that of CT. Considering need for surgery the US presented accuracy of 87%, positive predictive value of 58% and negative predictive value of 94%, near CT, with accuracy of 91%, predictive value of 67% and negative predictive value of 97%. 24% of patients with abdominal injuries did not have free fluid, as recorded by CT. The hepatorrenal space and pelvis were the most frequent sites fluid finding, 74% and 67% at US and 51% and 62% at CT, respectively. Among the factors that showed a tendency for surgery requirement were the presence of fluid in hepatorrenal space (14 of 20 patients) and the sum of liquid pockets over 3.0 cm. Detection of parenchymal lesions was low: 4 cases in 33, while only 2 of them confirmed. Among the factors that limit the US study are parenchymal lesions not associated with free fluid and retroperitoneal hematomas. Examiner experience did not influence the number of negative or positive cases, but there was a tendency to false positive with most experienced examiners and false negative with less experienced. Thus, US is an useful tool in the initial evaluation of blunt abdominal trauma, providing information for clinical evaluation, which associated with other data, tailors the management.

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