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Análises morfológicas, morfométricas e moleculares revelam uma nova espécie do gênero Triatoma do Estado do Tocantins, Brasil

Neves, Simone Caldas Teves January 2012 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-17T14:26:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Simone Teves.pdf: 4150601 bytes, checksum: 89bd0ef04e4182d928bde044d1f2019f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T14:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Simone Teves.pdf: 4150601 bytes, checksum: 89bd0ef04e4182d928bde044d1f2019f (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O estado do Tocantins, endêmico para a doença de Chagas, carece de estudos sobre a fauna triatomínica silvestre presente em seu bioma predominante, o Cerrado, que, ao lado da mata Atlântica, constitui um dos biomas de maior biodiversidade do planeta. No estudo de monitoramento entomológico realizado no município de Paranã –TO, em parceria entre o Laboratório de Transmissores de Leishmanioses IOC – FIOCRUZ e a ENERPEIXE SA foram capturados espécimes de triatomíneos do gênero Triatoma não passíveis de identificação taxonômica específica pela morfologia clássica sugerindo um novo morfotipo. Uma abordagem multidisciplinar, abrangendo caracterização morfológica e molecular foi realizada para verificar se estes espécimes sustentam a hipótese de um novo status específico. Os espécimes de estudo juntamente com T. costalimai foram capturados em afloramentos rochosos nos municípios de Paranã e Aurora do Tocantins – TO, respectivamente. A morfologia foi estudada por morfometria clássica de estruturas de valor taxonômico, abrangendo a genitália externa de fêmeas por microscopia eletrônica de varredura e a morfometria geométrica das asas. A filogenia molecular foi estabelecida com base em sequências de DNA mitocondrial. Para fins de comparação foram utilizados espécimes de Triatoma williami, espécie afim de T. costalimai, e de Triatoma sordida, assim como seqüências Rhodnius stali e Rhodnius prolixus, utilizados como grupo externo, obtidas no Genebank. Triatoma sp. diferenciou-se de T. costalimai e T. williami quanto ao tamanho, coloração geral do corpo e mancha do conexivo. A morfometria clássica mostrou que machos e fêmeas de Triatoma sp. são menores que os de T. costalimai. O estudo da genitália externa de fêmeas mostrou diferenças de Triatoma sp. em relação a T. costalimai e T. williami e possibilitou a descrição de cerdas e espinhos nunca estudados nestes grupos. Pela morfometria geométrica das asas tanto o tamanho quanto a conformação, separou os espécimes de estudo das demais espécies. As relações morfométricas não foram de encontro com as filogenéticas. A variação de tamanho de Triatoma sp. pode ser uma expressão da plasticidade gênica, diante das variações ambientais. Entretanto, as variações morfológicas observadas nas diferentes abordagens estão associadas à composição gênica de cada inseto. Apesar das semelhanças morfológicas, verficou-se a separação de Triatoma sp. e T. costalimai no estudo filogenético. Os resultados são consistentes para inferir que Triatoma sp. trata-se de uma nova espécie. O encontro recente de Triatoma sp. em domicílio no município de Paranã ressalta a importância de mais estudos sobre a biologia desta nova espécie. / O estado do Tocantins, endêmico para a doença de Chagas, carece de estudos sobre a fauna triatomínica silvestre presente em seu bioma predominante, o Cerrado, que, ao lado da mata Atlântica, constitui um dos biomas de maior biodiversidade do planeta. No estudo de monitoramento entomológico realizado no município de Paranã –TO, em parceria entre o Laboratório de Transmissores de Leishmanioses IOC – FIOCRUZ e a ENERPEIXE SA foram capturados espécimes de triatomíneos do gênero Triatoma não passíveis de identificação taxonômica específica pela morfologia clássica sugerindo um novo morfotipo. Uma abordagem multidisciplinar, abrangendo caracterização morfológica e molecular foi realizada para verificar se estes espécimes sustentam a hipótese de um novo status específico. Os espécimes de estudo juntamente com T. costalimai foram capturados em afloramentos rochosos nos municípios de Paranã e Aurora do Tocantins – TO, respectivamente. A morfologia foi estudada por morfometria clássica de estruturas de valor taxonômico, abrangendo a genitália externa de fêmeas por microscopia eletrônica de varredura e a morfometria geométrica das asas. A filogenia molecular foi estabelecida com base em sequências de DNA mitocondrial. Para fins de comparação foram utilizados espécimes de Triatoma williami, espécie afim de T. costalimai, e de Triatoma sordida, assim como seqüências Rhodnius stali e Rhodnius prolixus, utilizados como grupo externo, obtidas no Genebank. Triatoma sp. diferenciou-se de T. costalimai e T. williami quanto ao tamanho, coloração geral do corpo e mancha do conexivo. A morfometria clássica mostrou que machos e fêmeas de Triatoma sp. são menores que os de T. costalimai. O estudo da genitália externa de fêmeas mostrou diferenças de Triatoma sp. em relação a T. costalimai e T. williami e possibilitou a descrição de cerdas e espinhos nunca estudados nestes grupos. Pela morfometria geométrica das asas tanto o tamanho quanto a conformação, separou os espécimes de estudo das demais espécies. As relações morfométricas não foram de encontro com as filogenéticas. A variação de tamanho de Triatoma sp. pode ser uma expressão da plasticidade gênica, diante das variações ambientais. Entretanto, as variações morfológicas observadas nas diferentes abordagens estão associadas à composição gênica de cada inseto. Apesar das semelhanças morfológicas, verficou-se a separação de Triatoma sp. e T. costalimai no estudo filogenético. Os resultados são consistentes para inferir que Triatoma sp. trata-se de uma nova espécie. O encontro recente de Triatoma sp. em domicílio no município de Paranã ressalta a importância de mais estudos sobre a biologia desta nova espécie.

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