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A cor da UFPB: um retrato racial dos estudantes da Universidade Federal da Paraíba em 2003Cruz, Iara Santos da 20 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Discussions about the racial question in Brazilhave become more polemic after two
universities of Rio de Janeiro had implemented social and racial quotas in 2003.
Afterwards, in several universities there was in increase of census to identify the
race/color if students, with the aim of knowing how racial segments are represented at
universities. In this context, the goal of our study is to draw a racial portrait of Paraíba
Federal university s graduate students in 2003 and to find out what is UFPB s color .
The data, coming from a secondary source namely PGR (graduation s Pró-reitoria), has
been analyzed to find out how many black, mixed, yellow and Indians exist at the
university and in each graduation. As theoretical background, it has been assumed there
is on racial democracy in Brazil. Results show that, in 2003, of the 21.283 graduation
students, 40.3% were white, 2.9% black, 2.4% yellow, 20.5% mixed, 1% indian and
32.9% did not answer. Management was the graduation with more white students, while
pedagogy was the graduation with more black and yellow students (41 e 44
respectively). Furthermore, the psychology and agro-industry graduations had no black
students, while the Portuguese/English graduation ha only one white student. It has also
been observed an under-representation of black students in the graduation, which
implies a disparity between the number of white and non-white students. As observed in
other universities with similar results, such factors as wrong income distribution,
educational inequality and absence of a democratic process to access higher education
might influence the under-representation of black students in graduations. Our
conclusion is that UFPB s colour in white. / As discussões acerca da questão racial no Brasil tornaram-se mais polêmicas
após a implantação de cotas sociais e raciais em duas universidades no Rio de Janeiro,
em 2003. Posteriormente, intensificaram-se em inúmeras instituições de ensino superior
os censos para identificar a raça/cor dos alunos, com o intuito de conhecer como estão
representados os segmentos raciais nas universidades. Diante deste contexto, o objetivo
do presente trabalho é investigar um retrato racial dos estudantes da graduação da
Universidade Federal da Paraíba, em 2003; e conhecer qual é a cor da UFPB . Os
dados utilizados são de fonte secundária, auferidos junto a Pró- reitoria de graduação
PRG, para conhecer quantos negros, brancos, pardos, amarelos e indígenas existem na
universidade e em cada curso. Para o acervo teórico adotou-se o conteúdo que
compactua da postura que inexiste democracia racial no Brasil. Os resultados
encontrados expuseram que em 2003, dos 21.283 alunos da graduação: 40,31% são
brancos; 2,88% negros; 2,42% amarelos; os pardos representam 20,5% e os indígenas
correspondem a 1% dos discentes; além do percentual de 32,89% daqueles que não
declararam sua raça / cor. O curso com maior contingente de brancos é administração; a
graduação com mais negros e amarelos é pedagogia, contendo 44 e 41 discentes
respectivamente. Foi constatado também que, os cursos de psicologia (formação de
psicólogos) e agroindústria não tinham nenhum negro; e a graduação em letras
(habilitação em português/inglês) contava com apenas um aluno branco. Mediante
interpretação dos dados observou-se ainda uma sub representação do negro entre os
alunos da graduação, o que acarreta uma disparidade entre o número de alunos brancos
e não brancos. Conforme observado em outras universidades que alcançaram
resultados semelhantes, supõe-se que fatores como: má distribuição da renda,
desigualdade educacional e ausência de um processo democrático no ingresso ao ensino
superior podem influenciar a sub - representação dos negros nos cursos. Conclui-se que
a cor da UFPB é branca.
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