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Intervenções terapêuticas conjuntas na unidade de terapia intensiva neonatal e pediátricaSouza, Mariza Stillitano Inglez de 12 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-12 / The text describes the work developed in a Neonatal and Pediatric
Intensive Care Unit (NPICU), whose main goal is the parents-baby link
care. Although such link is of major importance for the physical and
mental development of the baby, it is often threatened by the emotional
complexity endured during the hospitalization.
The first phase of the work was dedicated to the Observation of the
Mother-Baby Relationship, Esther Bick s Method, at NPICU. I not only
describe data gathered about the baby, his parents and hospital staff, but
also show the consequences of the presence of the psychoanalytic
observer at the Unit.
After considerations about the observations period, I developed the
second phase of the work, which I named Joint Therapeutic
Interventions at the NPICU.
The technique used in such interventions was a development of the
Observation of the Mother-Baby Relationship, Esther Bick s Method.
The theoretical foundations used were Melanie Klein s Projective
Identification concept and its communicative function developed by W.
Bion (Bion, 1962/1988), Container-Contained concept (Bion,
1962/1988) and Rêverie (Bion, 1962/1988) as well as early anxiety
notion developed by E. Bick in her work The experience of the skin in
early object relations (1968/1991).
I highligth the importance of the presence of a psychoanalyst at
NPICU, who may help diminish the aguishes proper to hospitalization,
through their continent attitude and small interventions. By doing so, the
psychoanalyst allows the participants of an NPICU to resume their
functions, which is frequently obstructed by the emotional overload
brought about by the disease or by hospitalization, so that the baby may
have his path freed towards his psychic growth / O texto descreve o trabalho desenvolvido em uma Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal e Pediátrica (UTINP), cujo objetivo principal é o
cuidado do vínculo pais-bebê. Este vínculo que penso ser de grande
importância para o desenvolvimento físico e mental do bebê, é
freqüentemente ameaçado em função da complexidade emocional
vivida por todos os participantes da Unidade durante o período de
internação.
Na primeira etapa do trabalho aqui apresentado, dedicada à
Observação da Relação Mãe-Bebê, Método Esther Bick, na UTINP,
descrevo os dados colhidos que se referem ao bebê, seus pais e à equipe
hospitalar, bem como exponho as conseqüências da presença do
observador psicanalítico na Unidade.
Após reflexões sobre o período de observação, desenvolvi a segunda
etapa do trabalho que denominei Intervenções Terapêuticas Conjuntas
na UTINP.
A técnica empregada nessas intervenções originou-se de um
desenvolvimento da Observação da Relação Mãe-Bebê, Método Esther
Bick. Os fundamentos teóricos utilizados foram o conceito de
Identificação Projetiva de Melanie Klein e sua função comunicativa
desenvolvida por W. Bion, (Bion, 1962/1988), o conceito de
Continente-Contido (Bion, 1962/1988) e Rêverie (Bion, 1962/1988),
bem como as idéias de E. Bick a respeito das ansiedades precoces
desenvolvidas em seu trabalho A experiência da pele em relações de
objeto arcaicas (1968/1991).
Saliento a importância da presença de um psicanalista na UTINP, pois
sua atitude continente e pequenas intervenções podem facilitar a
diminuição das angústias inerentes à situação de internação. Desta
forma, o psicanalista abrirá possibilidades para que os participantes da
UTINP retomem suas funções, freqüentemente obstruídas pela
sobrecarga emocional da doença ou da internação, e que o bebê possa
ter seu caminho desobstruído em direção ao seu crescimento psíquico
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