Made available in DSpace on 2016-04-26T18:15:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paricia Stenico do Prado.pdf: 1930894 bytes, checksum: 9dc9d1889e83628a311c233af7be2819 (MD5) Previous issue date: 2015-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims to investigate the contemporary notion of body presented by Vogue magazine. The body, understood beyond its biological aspect, can be considered - inspired by corpomídia theory of Helena Katz and Christine Greiner, which analyzes the corporeality in relation to communication - as the result of its interaction with the environment in which it is inserted and the culture. There is no division between body and culture, as one becomes the other. Thereby, it‟s possible to be thought as transitional and specific, generated in the interactions of which it is part. A historical analysis of corporeality shows how the society transformations passes through are able to operate significant changes in ways of seeing/ think and deal with the body. The media, for its turn, plays an increasingly inflated role as an important way of dissemination, maintenance and even revolution of the body notions The biopolitics convocations, as José Luiz Aidar Prado says, is one of the media facets that exercise power over the contemporary body, leading to outline the ways of living that culminate in the privileged ideal of attention. Therefore, the fundamental objective of the study is to analyze the speech about the ocidental body that Vogue magazine features during the twenty-first century, relating it to the notion of a corporeality that is changeable and that must be considered in accordance to the lived moment by proposing a critical analysis. In order to fulfill an historical background the authors selected were Denise Bernuzzi de Sant'Anna, Nikolas Rose, Michel Foucault and also some authors that worked for the History of the Body collection (organized by Jean-Jacques Courtine, Alain Corbin and Georges Vigarello). The discourse analysis were made based in the works of Helena Katz, Gilles Lipovetsky, Nikolas Rose, David Le Breton, José Luiz Aidar Prado and Jurandir Freire Costa. Vogue shows concepts of bodies who value the thinness, youth and smooth skin, conquered through body manipulation and constant consumption. Although some positivity certainly can be found in worship to contemporary body, the privilege of only one type of body as valid and desirable places in the darkness all other possibilities of bodily existence. Observing this situation allows to build a critique that aims to liberty and to the emancipation of corporeality. Prizes by the need to see what is hidden beneath the visible body / A presente pesquisa tem por objetivo investigar a noção de corpo contemporâneo apresentada pela revista Vogue. O corpo, analisado além de seu aspecto biológico, pode ser considerado inspirado pela teoria corpomídia de Helena Katz e Christine Greiner, que analisa a corporalidade em relação à comunicação como o resultado de sua interação com o ambiente em que está inserido e a cultura. Não há divisão entre corpo e cultura, já que um torna-se o outro. É dessa maneira que é possível pensá-lo como transitório e específico, gerado nas interações das quais faz parte. Uma análise histórica da corporalidade mostra como as transformações pelas quais a sociedade passa são capazes de operar mudanças significativas nos modos de ver/tratar e pensar o corpo. A mídia, por sua vez, tem seu papel cada vez mais inflacionado como importante meio de disseminação, manutenção e mesmo de revolução das noções de corpo. As convocações biopolíticas, das quais fala José Luiz Aidar Prado, são uma das facetas da mídia que exercem poder sobre o corpo contemporâneo, tratando de delinear os modos de viver que culminam no ideal privilegiado de atenção. Dessa forma, o objetivo fundamental do estudo é analisar o discurso sobre o corpo ocidental que a revista selecionada apresenta durante o século XXI, relacionando-o à noção de corporalidade mutável e em consonância ao momento vivido, propondo uma análise crítica do mesmo. O percurso histórico é baseado nas obras de Denise Bernuzzi de Sant‟Anna, Nikolas Rose, Michel Foucault e em alguns artigos da coletânea História do Corpo (organizada por Jean-Jacques Courtine, Alain Corbin e Georges Vigarello). As análises dos discursos são feitas a partir das obras de Helena Katz, Gilles Lipovetsky, Nikolas Rose, David Le Breton, José Luiz Aidar Prado e Jurandir Freire Costa. Vogue exibe corpos que prezam pela magreza, juventude e pele lisa, conquistados através da manipulação corporal e do consumo constante. Apesar de, certamente, haver certa positividade no culto ao corpo contemporâneo, o privilégio de apenas um tipo de corpo como válido e desejável, coloca na escuridão todas as outras possibilidades de existência corporal. Observar tal situação permite construir uma crítica que visa a liberdade e a emancipação da corporalidade. Preza-se pela necessidade de enxergar o que está escondido por baixo do corpo visível