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Classificação tomográfica das raízes do terceiro molar superior associada com o rompimento da cortical óssea do seio maxilar pós exodontia

Micheli Júnior, Walter 14 October 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-06T13:28:07Z No. of bitstreams: 1 waltermichelijunior.pdf: 794371 bytes, checksum: db8a64854a23da1b0a19d42c9a03dcde (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2017-01-31T11:27:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 waltermichelijunior.pdf: 794371 bytes, checksum: db8a64854a23da1b0a19d42c9a03dcde (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-31T11:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 waltermichelijunior.pdf: 794371 bytes, checksum: db8a64854a23da1b0a19d42c9a03dcde (MD5) Previous issue date: 2016-10-14 / Este estudo estabeleceu uma alternativa de classificação entre as raízes e o seio maxilar para estimar as chances de perfuração da cortical óssea. Foram analisadas imagens de Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico pré e pós operatórias de 70 Terceiros Molares Superiores, do banco de dados da Clínica de Radiologia da FO/UFJF. O grupo mais frequente de cada classificação foi comparado aos demais tipos agrupados quanto ao rompimento da cortical do seio maxilar. Foi aplicado o Teste Qui Quadrado para comparação de proporções e para mensurar a chance de perfuração da cortical do seio maxilar, utilizou-se Razão de Chances (Odds Ratio) com intervalo de confiança de 95%. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS versão 23.0 (SPSS, Chicago, IL, EUA). Admitiu-se nível de significância de 5% e a média de idade foi de 22,54 anos. Com relação às raízes 25 (35,71%) eram fusionadas e 45 (64,29%) separadas, totalizando 160 raízes. Constatou-se o rompimento da cortical do seio maxilar pós exodontia em 21 dentes, totalizando 30% da amostra. Na associação entre a classificação da posição radicular em relação à visualização do seio maxilar com o rompimento da cortical óssea, o Tipo II foi o que mais provocou o rompimento e quando comparado aos demais tipos agrupados, apresentou associação significativa (p=0,022). Na avaliação de razão de chances (Odds Ratio), encontrou-se uma chance três vezes maior de perfuração da cortical quando a raiz do Terceiro Molar Superior enquadrou-se no Tipo II. Na classificação de proximidade de contato com a cortical do seio maxilar, as raízes fusionadas do grupo G3 foram as que apresentaram rompimento com maior frequência, contudo não foi uma diferença estatisticamente significativa. Entre as raízes separadas, houve associação significativa com o rompimento na posição G4, somente para a disto vestibular (p=0,008). O grupo G4, mais frequente relacionado ao rompimento, foi comparado com todas as demais raízes agrupadas (incluindo as fusionadas) e os resultados foram significativos. Observamos neste estudo que tanto as raízes fusionadas quanto as separadas, dentro ou fora do seio maxilar, podem provocar o rompimento da cortical do seio maxilar, sendo de fundamental importância usar a tecnologia das Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico para avaliações de riscos, a fim de se precaver quanto a complicações, como a comunicação buco sinusal e a sinusite maxilar. / This study established an alternative classification, between the roots and the maxillary sinus, to evaluate the chances of cortical bone perforation. Pre- and postoperative Cone Beam Computed Tomography images of 70 Upper third molar were analyzed, from the database of the Radiology Clinic, FO / UFJF. The most frequent group for each classification was compared to the remaining types, grouped by the cortical bone breach of the maxillary sinus (MS). The Chi-Square test was used to compare proportions, and to measure the chance of perforation of the MS cortical bone, the Odds Ratio with a 95% confidence interval was used. Statistical analysis was carried out using SPSS version 15.0 (SPSS, Chicago, IL, USA). A 5% significance level was assumed and the mean age was 22.54 years. Regarding the roots, 25 (35.71%) were fused, and 45 (64.29%) separate, totaling 160 roots. MS cortical breach was found after extraction in 21teeth, totaling 30% of the sample. In the association between the classification of the root position in relation to the MS visualization, with the breach of the sinus cortical bone, Type II was the one that most often provoked the breach, and when compared to the other grouped types, showed a significant association (p = 0.022). In assessing the odds ratio, a three times greater chance of cortical perforation was found when the Upper third molar root belonged to Type II. In the classification for proximity of contact with the cortical bone of the SM, the fused roots of the G3 group showed a breach more often, but it was not a statistically significant difference. Among the separate roots, there was a significant association with a breach for the G4 position, only for the disto-vestibular (p = 0.008). The G4 group, most frequently related to a breach, was compared with all the other grouped roots (including fused roots), and the results were significant. We observed in this study that both fused roots and separate roots, inside or outside the sinus, can cause a breach of maxillary sinus cortical bone, and that the use of Cone Beam Computed Tomography technology is fundamentally important for risk assessments, in order to avoid complications such as oro-antral communication and maxillary sinusitis.

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