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Visíveis pela violência! A fragmentação subjetiva do espaço metropolitano /André, André Luís. January 2009 (has links)
Orientador: Eda Maria Góes / Banca: Maria Encarnação Beltrão Sposito / Banca: Amélia Luisa Damiani / Banca: Maria Fernanda Peres / Banca: Everaldo Santos Melazzo / Resumo: A partir de um esforço para entender a violência urbana, procuramos contribuir com o debate sobre os antagonismos urbanos, que revelam uma oposição objetiva e subjetiva entre os sujeitos e grupos sociais da maior metrópole brasileira - São Paulo - à luz das transformações globais que tem o espaço metropolitano como condição e das redefinições inerentes à metrópole, aceleradas pela globalização dos negócios e da governança. A dinâmica de reprodução da metrópole se revela perversa, desigual, fragmentada e segregada, condição e resultado de relacionamentos urbanos para os quais se restringem os meios e os campos de negociação, assim a violência emerge como meio político e como um dos elementos capazes de construir identidades e estilos de vida, tanto dos grupos sociais estabelecidos, quanto dos grupos sociais com déficit de poder. O objetivo principal foi investigar a lógica e a difusão da violência entre os sujeitos outsiders da metrópole e seus respectivos territórios, que, como a violência organizada entre os grupos sociais mais poderosos da Região Metropolitana, ajuda a configurar uma metrópole que militariza seus problemas, fragmenta o tecido social e estilhaça os seus territórios. Realizamos observações de campo no centro histórico e na zona leste da Cidade de São Paulo e estabelecemos diálogos informais com os habitantes de áreas marginalizadas, genericamente chamadas de periferias, para então analisar as representações, autorepresentações, leituras sociais e espaciais que estes sujeitos fazem de si e do seu grupo social, e dos grupos sociais de alto poder, buscando compreender como estes sujeitos enxergam cada fração da cidade, diante do medo, da insegurança e da militarização que vem caracterizando os territórios metropolitanos. / Abstract: From an effort to understand urban violence, we contribute to the debate about the urban antagonisms, which showed an opposition between objective and subjective social groups and the subjects of major Brazilian metropolis - Sao Paulo - the light of global transformations that have the metropolitan area and as a condition of re inherent metropolis, accelerated by the globalization of business and governance. The dynamics of reproduction of the metropolis it is perverse, unequal, fragmented and segregated, condition and results of urban relationships for which the resources are limited and the fields of negotiation, so the violence as a political and emerge as one of the elements capable of building identities and lifestyles of both groups established, as social groups with a deficit of power. The main objective was to investigate the logic of violence and the spread between the subjects of outsiders and their respective metropolitan areas, such as that organized violence between the most powerful social groups in the Metropolitan Region, to help set up a city with process of militarization of their problems, the tissue fragments social and splinter the territories within the metropolis. We fielded observations in the historic center and in the eastern city of Sao Paulo and to establish informal dialogue with the residents of vulnerable areas, generally called the suburbs, then to consider the representations, auto-representations, reading and social space that they are subject you and your group, and social groups at high power, trying to understand how these subjects see each fraction of the city, ahead of fear, insecurity and the militarization that has characterized the metropolitan areas. / Doutor
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