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Educação para viver: contra a reprodução da sobrevivência nas escolas. Elementos dos fundamentos sociais da escola e da educação / Education for life: against survival at schools. Elements of social foundations of the school and educationMarinho, Daniela Dias 24 October 2014 (has links)
educação com o objetivo de compreender a re-produção das relações sociais de produção que se generalizam até o cotidiano e produzem e são produzidas por um espaço e tempo separados. Falamos em fundamentos sociais porque seria impossível pensar em qualquer mudança qualitativa da educação sem pensarmos numa mudança social. Este é um estudo desenvolvido através da Teoria da Implicação, utilizada por Remi Hess em suas análises de instituições e teve como base teórica-metodológica as obras de Henri Lefebvre, Karl Marx e os Situacionistas, principalmente Guy Debord e Raoul Vaneigem, sendo a dialética essencial para que se priorizasse o movimento conflituoso de uma totalidade. A linguagem dessa pesquisa é definida pelos conceitos lefebvrianos e situacionistas, daí conceitos como o de re-produção das relações sociais de produção, possívelimpossível, tempo-espaço do vivido, sob(re)vida são de extrema importância no desenvolvimento da dissertação. A escola, como objetividade que re-produz as relações sociais, na lógica da economia, tem como sujeito a educação, que torna-se sinônimo de escola e sua contradição, deteriorando a educação. Na realidade urbana atual, lutarmos por uma boa escola é lutar por mais desigualdade transvestida de igualdade formal, por divisão do trabalho, por uma sociedade de classes, enfim, é lutar pela reificação. A escola urbana cada vez mais faz parte do cotidiano, que é um nível do fenômeno urbano, e nessa repetição do cotidiano a escola e a educação tem as suas rupturas. Este é um momento em que se torna necessário discutir os limites da escola e da educação numa conjuntura em que a alienação social permite a re-produção de uma sociedade onde seu meio e seu fim é a economia e não a felicidade das pessoas. Apenas sob(re)viver, que no conceito apresentado por Raoul Vaneigem significa a negação da vida, não é aceitável e por isso queremos uma educação que seja para a vida. / This research establishes elements of the social foundations of the school and education in order to understand the re-production of social relations of production which generalizes to everyday life and produces and is produced by a separated space and time. We talk about social foundations because it would be impossible to think of any qualitative change in education without thinking about social change. This is a study developed based on the Theory of Implication, used by Remi Hess in his analysis of institutions. The study was theoretically and methodologically directed by the studies of Henri Lefebvre, Karl Marx and the Situationists, especially Guy Debord and Raoul Vaneigem, being dialectic the most essential basis so the conflicting movement of totality would arise. The language of this study is defined by concepts by Lefebvre and the Situationists, so concepts such as re-production of social relations of production, possible-impossible, lived space-time, survival, are of utmost importance in the development of this dissertation. The school as an objectivity that re-produces social relations, in the logic of the economy, has the education as a subject that becomes synonymous with school and in this movement its its contradiction and deterioration. In the current urban reality, fight for the right of a good school is fight for more inequality disguised as formal equality, division of labor, class society, in short, it is fighting for reification. The urban school is increasingly becoming a part of everyday life, which is a level of the urban phenomenon, and this repetition in school and education have rupture moments. This is the moment when it becomes necessary to discuss the limits of school and education in an environment where social alienation enables the re-production of a society where economy is its means and its end and not people\'s happiness. Survival is a concept developed by Raoul Vaneigem meaning the negation of life. Survival is not acceptable, we want education for life.
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Educação para viver: contra a reprodução da sobrevivência nas escolas. Elementos dos fundamentos sociais da escola e da educação / Education for life: against survival at schools. Elements of social foundations of the school and educationDaniela Dias Marinho 24 October 2014 (has links)
educação com o objetivo de compreender a re-produção das relações sociais de produção que se generalizam até o cotidiano e produzem e são produzidas por um espaço e tempo separados. Falamos em fundamentos sociais porque seria impossível pensar em qualquer mudança qualitativa da educação sem pensarmos numa mudança social. Este é um estudo desenvolvido através da Teoria da Implicação, utilizada por Remi Hess em suas análises de instituições e teve como base teórica-metodológica as obras de Henri Lefebvre, Karl Marx e os Situacionistas, principalmente Guy Debord e Raoul Vaneigem, sendo a dialética essencial para que se priorizasse o movimento conflituoso de uma totalidade. A linguagem dessa pesquisa é definida pelos conceitos lefebvrianos e situacionistas, daí conceitos como o de re-produção das relações sociais de produção, possívelimpossível, tempo-espaço do vivido, sob(re)vida são de extrema importância no desenvolvimento da dissertação. A escola, como objetividade que re-produz as relações sociais, na lógica da economia, tem como sujeito a educação, que torna-se sinônimo de escola e sua contradição, deteriorando a educação. Na realidade urbana atual, lutarmos por uma boa escola é lutar por mais desigualdade transvestida de igualdade formal, por divisão do trabalho, por uma sociedade de classes, enfim, é lutar pela reificação. A escola urbana cada vez mais faz parte do cotidiano, que é um nível do fenômeno urbano, e nessa repetição do cotidiano a escola e a educação tem as suas rupturas. Este é um momento em que se torna necessário discutir os limites da escola e da educação numa conjuntura em que a alienação social permite a re-produção de uma sociedade onde seu meio e seu fim é a economia e não a felicidade das pessoas. Apenas sob(re)viver, que no conceito apresentado por Raoul Vaneigem significa a negação da vida, não é aceitável e por isso queremos uma educação que seja para a vida. / This research establishes elements of the social foundations of the school and education in order to understand the re-production of social relations of production which generalizes to everyday life and produces and is produced by a separated space and time. We talk about social foundations because it would be impossible to think of any qualitative change in education without thinking about social change. This is a study developed based on the Theory of Implication, used by Remi Hess in his analysis of institutions. The study was theoretically and methodologically directed by the studies of Henri Lefebvre, Karl Marx and the Situationists, especially Guy Debord and Raoul Vaneigem, being dialectic the most essential basis so the conflicting movement of totality would arise. The language of this study is defined by concepts by Lefebvre and the Situationists, so concepts such as re-production of social relations of production, possible-impossible, lived space-time, survival, are of utmost importance in the development of this dissertation. The school as an objectivity that re-produces social relations, in the logic of the economy, has the education as a subject that becomes synonymous with school and in this movement its its contradiction and deterioration. In the current urban reality, fight for the right of a good school is fight for more inequality disguised as formal equality, division of labor, class society, in short, it is fighting for reification. The urban school is increasingly becoming a part of everyday life, which is a level of the urban phenomenon, and this repetition in school and education have rupture moments. This is the moment when it becomes necessary to discuss the limits of school and education in an environment where social alienation enables the re-production of a society where economy is its means and its end and not people\'s happiness. Survival is a concept developed by Raoul Vaneigem meaning the negation of life. Survival is not acceptable, we want education for life.
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La rythmanalyse chez Henri Lefebvre (1901-1991) : contribution à une poétique urbaine / Henri Lefebvre's Rhythmanalysis as a form of Urban PoeticsRevol, Claire 05 October 2015 (has links)
Cette thèse propose d'explorer les textes que Henri Lefebvre (1901-1991) a consacré à un projet de connaissance des rythmes, une « rythmanalyse », terme qu'il emprunte à Gaston Bachelard, pour contribuer à ce que nous appelons une poétique urbaine. Henri Lefebvre a laissé une œuvre fondatrice dans les études urbaines contemporaines en théorisant l'avènement de la société urbaine moderne et en produisant une théorie critique de l'urbanisme et des espaces et des temps sociaux qui en résultent. Nous montrons que la théorie critique est solidaire d'une poétique issue du romantisme révolutionnaire de l'auteur, qu'il développe au contact de pratiques artistiques, notamment celles de l'Internationale Situationniste. À l'encontre de ce qu'il analyse comme le processus d'abstraction de l'espace et du temps urbain, la rythmanalyse fait partie de la quête d'un espace-temps approprié à même de métamorphoser la société urbaine et de restituer le corps total, afin que l'urbain devienne l’œuvre de l'homme. Lefebvre ne propose pas seulement une méthodologie qualitative d'observation des rythmes, mais une expérimentation rythmanalytique, dont nous pouvons imaginer la pratique sous la forme de l'utopie expérimentale. La rythmanalyse fournit ainsi les idées directrices d'une poétique appliquée, à même de créer des formes, des textures et des styles pour l'habiter urbain. Cette poétique urbaine, à la fois création et connaissance, procède par des pratiques expérimentales et restitue le jeu rythmique qui enrichit l'expérience esthétique de l'espace et du temps urbain. / This thesis proposes to explore the texts that Henri Lefebvre (1901-1991) devoted to his project of understanding rhythms, his « rhythmanalysis », a term borrowed from Gaston Bachelard, to contribute to what we call an urban poetics. Henri Lefebvre has produced fundamental work in contemporary urban studies in both his theorization of the advent of modern urban society, and his elaboration of a critical theory of urban planning with its resultant social spaces and temporalities. We show that this critical theory unfolds in line with his construction of a poetics, which is inspired by the revolutionary romanticism that the author developed through his contact with artistic practices, especially those of the Situationnist International. Against his analysis of abstraction as an inherent process of urban space and time, his rhythmanalysis contributes to the creation of an appropriate space-time, with its ability to transform urban society and reconfigure the Total body so that what is urban can be instead considered a work of art. Lefebvre provides not only a qualitative methodology for the observation of rhythms, but also the outline of a rhythmanalytic experimentation, which can be associated with the practices of an experimental utopia. Rhythmanalysis offers guidelines for an applied poetics; it goes as far as creating forms, textures and styles for urban living. This urban poetics, simultaneously a creative act and one steeped in knowledge, proceeds through experimentation and restores the rhythmic game that enriches our aesthetic experience of urban space and time.
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