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REGIME HIDROLÓGICO DE DUAS MICROBACIAS CONTÍGUAS: UM COMPARATIVO ENTRE USO URBANO E RURAL / HYDROLOGICAL REGIME OF TWO CONTIGUOUS SMALL WATERSHED: A COMPARATIVE BETWEEN URBAN AND RURAL USEHorn, João Francisco Carlexo 27 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The human action induces changes in basins natural runoff. Flooding may become more
intense, there may be more immediate and prolonged droughts, an accelerated erosion
process and water quality tends to deteriorate. Thus, this work exposes the need to know the
impact in the runoff caused by the use change and land use with emphasis on urban
space. So, this study aims to evaluate the differences in the runoff between two contiguous
watersheds and with the same area: one being use predominantly agricultural and the other
with primarily urban use. For this, it was necessary to evaluate the urbanization influence on
the hydrologic regime through the water balance, using two small small watershed, one with
54% of its urbanized area - MU and the other covered with natural grassland and areas used
for agriculture - MR, both with the same area of 2.31 km². More specifically, it seeks to
quantify some components of water balance variables to estimate water availability and
evaluate the small discharges, using monthly retention curves of the studied period. Through
the analysis of hydrographs constructed with flow data collected simultaneously each hour in
two small watershed of the events that generated the maximum discharges the different
variations and the maximum discharge generated in the two small watershed were evaluated
using some data collected during the period between January 2011 and October 2011. The
global water balance showed that MU had a 5.1 times greater discharge than the MR, and in
none of the months monitored MR showed a runoff of more than MU, with emphasis on
January and February when it was found the greatest difference in more than 29
times. Analyzing globally the discharges with bigger permanence than 40%, MU presented a
volume disposed 7.9 times greater than the MR and in none of months the volume disposed
in MR was superior to that of MU, which can be explained by the hypothesis that MR has no
underground contribution in its runoff, only in the vadose layer of the soil. Examining the
hydrographs it was showed that the MU presents an acceleration in its runoff causing flow
oscillations in smaller periods than MR presenting its flow peak up to four hours before the
MR, maximum flow rate up to 13,743 L/s, while MR showed a maximum flow of 275 L/s,
representing a difference of 66 times in the urbanization effect within the small
watershed. Therefore, MU showed a higher runoff volume effect of urbanization within the
small watershed and greater water availability than MR, while MR showed a higher loss by
evapotranspiration and soil water infiltration than MU during the period of this research. / A ação antrópica provoca alteração no escoamento natural das bacias. As cheias podem se
tornar mais intensas, as estiagens mais imediatas e prolongadas, os processos erosivos
acelerados, enquanto a qualidade da água tende a deteriorar-se. Com isso, a questão que
se coloca neste trabalho é a necessidade de se conhecer o impacto provocado pela
mudança do uso e ocupação do solo, no escoamento, com ênfase no espaço urbano.
Portanto, o presente trabalho objetiva avaliar as diferenças no escoamento entre duas
bacias contíguas e com a mesma área: uma com o uso preponderantemente agrícola e
outra com o uso primordialmente urbano. Para isso, buscou-se avaliar a influência da
urbanização sobre o regime hidrológico por meio do balanço hídrico, utilizando-se duas
microbacias, uma com 54% de sua área urbanizada - MU e a outra coberta por campo
nativo e áreas utilizadas para agricultura MR, ambas com a mesma área de 2,31 km².
Mais especificamente, busca-se quantificar algumas variáveis componentes do balanço
hídrico para estimar a disponibilidade hídrica e avaliar as pequenas vazões, utilizando
curvas de permanência. Por meio da análise de hidrogramas construídos com dados de
vazão coletados simultaneamente, de hora em hora, nas duas microbacias, dos eventos que
geraram as vazões máximas avaliaram-se as diferentes variações de vazão e as máximas
geradas, utilizando os dados coletados no período compreendido entre janeiro e outubro de
2011. O balanço hídrico global mostrou que a MU apresentou um escoamento 5,1 vezes
maior que a MR, e, em nenhum dos meses monitorados, a MR apresentou um deflúvio
superior a MU, merecendo destaque os meses de janeiro e fevereiro, em que se constatou a
maior diferença em mais de 29 vezes. Em relação às vazões com permanência maiores que
40%, analisando de forma global, a MU apresentou volume escoado 7,9 vezes maior do que
a MR, e, em nenhum dos meses, o volume escoado na MR foi superior ao da MU, o que
pode ser explicado pela hipótese de a MR não possuir contribuição subterrânea em seu
deflúvio, somente da camada vadosa do solo. Já a análise dos hidrogramas mostrara que a
MU apresenta uma aceleração em seu escoamento, fazendo com que ocorram oscilações
de vazão em períodos menores que na MR, apresentando o seu pico de vazão até quatro
horas antes do que a MR, vazão máxima de até 13743 L/s, enquanto a MR apresentou uma
vazão máxima de 275 L/s, o que representa uma diferença de 66 vezes, demonstrando o
efeito da urbanização dentro da microbacia. Portanto, para o período da pesquisa, a MU
apresentou maior volume escoado pelo efeito da urbanização dentro da microbacia e maior
disponibilidade hídrica do que a MR, enquanto a MR apresentou maior perda por
evapotranspiração e infiltração de água no solo do que a MU.
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