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Infecção experimental pelo vírus Vaccinia em equinos

Barbosa, Cláudio Henrique Gonçalves 06 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-04-27T18:22:43Z No. of bitstreams: 1 2015_ClaudioHenriqueGonçalvesBarbosa.pdf: 1097163 bytes, checksum: 58d81c1ad2e4f96fcfe4368a738328db (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-04-28T14:53:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ClaudioHenriqueGonçalvesBarbosa.pdf: 1097163 bytes, checksum: 58d81c1ad2e4f96fcfe4368a738328db (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-28T14:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ClaudioHenriqueGonçalvesBarbosa.pdf: 1097163 bytes, checksum: 58d81c1ad2e4f96fcfe4368a738328db (MD5) / O vírus Vaccina (VACV) é o agente etiológico da vaccínia bovina, doença zoonótica re-emergente e de grande importância socioeconômica. Raros são os relatos de VACV em equinos no Brasil, um dos mais recentes data de 2008 no município de Pelotas- RS, no qual duas cepas, Pelotas Vírus 1 e Pelotas Vírus 2 (P1V e P2V), acometeram 14 animais. Essas cepas foram inoculadas em equinos com o objetivo de verificar se há o desenvolvimento da infecção, assim como de lesões macro e microscópicas. Para tanto, seis equinos adultos e sadios foram inoculados via escarificação do plano nasolabial e foram acompanhados durante 28 dias pós inoculação (d.p.i.). Os animais desenvolveram lesões macroscópicas compatíveis com aquelas causadas pelo vírus Vaccinia no período compreendido entre dois e oito d.p.i.; análises dos fragmentos de tecidos coletados apresentaram acantose, degeneração balonosa de queratinócitos, úlceras e infecção bacteriana secundária. Inclusões eosinofílicas intracitoplasmáticas foram infrequentemente observadas em queratinócitos degenerados ao redor das áreas de necrose. Apenas um animal apresentou excreção viral nos locais de inoculação confirmada via PCR. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a inoculação das cepas P1V e P2V resultam em infecção e no desenvolvimento, ainda que brandas, de lesões macro e microscópicas. Estes achados sugerem que equinos apresentam baixa susceptibilidade ao VACV, especialmente às cepas P1V e P2V, e possivelmente representam baixo potencial transmissor do vírus para outras espécies. Portanto, estudos adicionais são necessários para avaliar o potencial de equinos na disseminação e/ou manutenção destas cepas do vírus Vaccinia em equinos, bovinos e no homem. / Vaccinia virus (VACV) is the etiologic agent of bovine vaccinia, a zoonotic re-emerging disease of high socioeconomic impact. There are few reports of VACV in horses in Brazil. The most recent was described in the city of Pelotas in 2008, where two strains, Pelotas Virus 1 and Pelotas Virus 2 (P1V and P2V), infected 14 animals. These strains were inoculated in horses in order to verify whether experimental inoculation results in infection, and gross and microscopic lesion development. Therefore, 6 adult healthy horses were inoculated via scarification of nasolabial surface. These animals were daily examined for 28 days post inoculation (d.p.i.). Gross lesions consistent with those caused by vaccinia virus were observed between 2 and 8 dpi. Microscopically there were epidermal hyperplasia (acanthosis), ballooning degeneration of the stratum spinosum, necrosis and loss of the epidermis, with intralesional bacteria. Moderate infiltration of neutrophils, macrophages and lymphocytes were observed in the superficial dermis. Intracytoplasmic eosinophilic inclusions were infrequently observed in degenerate keratinocytes from adjacent necrotic areas. Only one animal had viral excretion from the inoculation site, confirmed by PCR. The results of this study demonstrate that the inoculation of P1V and P2V strains result in infection, although mild, with macro and microscopic lesion development. These findings suggest that horses have low susceptibility to VACV, especially to P1V and P2V strains, and possibly represent low potential to transmit the virus to other species, especially dairy cattle. Therefore, additional studies are needed to evaluate the potential of horses in the dissemination and/or maintenance of these strains of vaccinia virus in cattle, horses, and in humans.

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