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Uma descrição das proparoxítonas na variedade não-padrão de Jaboatão - PESILVA FILHO, Eraldo Batista da 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Este estudo diz respeito ao fenômeno da síncope em sílaba postônica de proparoxítonas, faladas por 12 informantes da cidade de Jaboatão dos Guararapes, PE. Utilizou-se o método qualitativo para a análise da elocução livre dos entrevistados, que foram divididos por sexo, faixa etária e escolaridade, sob a perspectiva laboviana da Teoria da Variação Linguística. Dentre as variáveis lingüísticas, foi o contexto fonológico precedente que apresentou uma maior influência na ocorrência da síncope em postônicas, tendo as líquidas vibrante e lateral como principal ambiente favorecedor. A variável sexo, entre as variáveis extralingüísticas, foi a mais relevante para o surgimento desse fenômeno
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A indeterminação em português : uma perspectiva discrônico-funcionalFaggion, Carmen Maria January 2008 (has links)
A indeterminação recobre uma noção semântica em que o referente não é identificado: alguma coisa na frase designa um ser (ao que tudo indica animado) cuja referência, em princípio, não é possível determinar. Retomando trabalhos já feitos sobre esse assunto, e investigando textos de diferentes séculos, nosso objeto de estudo é a função de indeterminação, sob as diversas formas em que se apresenta, em português. Nosso estudo assume uma perspectiva funcionalista, com apoio também na Lingüística Histórica. O objetivo geral da pesquisa é identificar e analisar casos de indeterminação, manifestada por marcas morfossintáticas e lexicais, em português escrito, em diferentes séculos, buscando evidências de variação (e mudança) dos recursos de expressão de tal uso e analisando sua freqüência de emprego, através de estudo qualitativo e quantitativo. Os resultados permitem algumas verificações. Uma é o aumento de frases de interpretação dupla (tanto reflexiva como passiva), que apareceram com muita freqüência no século XX. Embora a construção seja ambígua, a informação transmitida não é. Outra verificação é a das restrições morfossintáticas que incidem sobre expressões lexicais que expressam indeterminação. Confirma-se mais uma vez o uso do se indeterminador como a forma mais freqüente desde o século XVI. Também marcam presença – e desde registros muito antigos – a terceira pessoa do plural e a passiva sem agente. Todas as formas que indicam indeterminação têm restrições de alguma ordem – sintática, semântica, morfológica. Assim, embora a interpretação arbitrária se construa no discurso, suas marcas acabam entrando no sistema da língua. / Indeterminacy or arbitrary interpretation recovers a semantic notion in which the referent is not identified: some particular construction or lexical unit indicates a being (so far animate) whose referent, in principle, cannot be determined. Our object of study is the set of morpho-syntactic or lexical forms that indicate such indeterminacy in Portuguese, in different periods of time. Indeterminacy is assumed as a function, under its various forms. Functional Grammar and Historical Linguistics provide us with theoretical support. Our main goal is to identify and to analyse forms of indeterminacy in Noun Phrases, in written texts, in different periods of the History of Portuguese. We also search for variation (and change) of the forms of indeterminacy and observe its frequency of use, through the use of both qualitative and quantitative approaches. One of our results shows the increased number of sentences of double interpretation, either passive or reflexive, that appear in texts, mainly throughout twentieth century. Although the interpretation of their construction is ambiguous, the semantic information transmitted does not change. Other result investigates the morpho-syntactic restrictions that lexical expressions undergo when expressing indeterminacy. The use of indefinite se as the most frequent form, since sixteenth century, is once again confirmed. Other forms, like verbs in the third person plural and passive without agent, are noticeably frequent. All the forms that indicate indeterminacy have some restriction of any order, either in the field of syntax, semantics, or morphology. So, despite the fact that arbitrary interpretation is built in discourse, its marks become part of the linguistic system.
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A indeterminação em português : uma perspectiva discrônico-funcionalFaggion, Carmen Maria January 2008 (has links)
A indeterminação recobre uma noção semântica em que o referente não é identificado: alguma coisa na frase designa um ser (ao que tudo indica animado) cuja referência, em princípio, não é possível determinar. Retomando trabalhos já feitos sobre esse assunto, e investigando textos de diferentes séculos, nosso objeto de estudo é a função de indeterminação, sob as diversas formas em que se apresenta, em português. Nosso estudo assume uma perspectiva funcionalista, com apoio também na Lingüística Histórica. O objetivo geral da pesquisa é identificar e analisar casos de indeterminação, manifestada por marcas morfossintáticas e lexicais, em português escrito, em diferentes séculos, buscando evidências de variação (e mudança) dos recursos de expressão de tal uso e analisando sua freqüência de emprego, através de estudo qualitativo e quantitativo. Os resultados permitem algumas verificações. Uma é o aumento de frases de interpretação dupla (tanto reflexiva como passiva), que apareceram com muita freqüência no século XX. Embora a construção seja ambígua, a informação transmitida não é. Outra verificação é a das restrições morfossintáticas que incidem sobre expressões lexicais que expressam indeterminação. Confirma-se mais uma vez o uso do se indeterminador como a forma mais freqüente desde o século XVI. Também marcam presença – e desde registros muito antigos – a terceira pessoa do plural e a passiva sem agente. Todas as formas que indicam indeterminação têm restrições de alguma ordem – sintática, semântica, morfológica. Assim, embora a interpretação arbitrária se construa no discurso, suas marcas acabam entrando no sistema da língua. / Indeterminacy or arbitrary interpretation recovers a semantic notion in which the referent is not identified: some particular construction or lexical unit indicates a being (so far animate) whose referent, in principle, cannot be determined. Our object of study is the set of morpho-syntactic or lexical forms that indicate such indeterminacy in Portuguese, in different periods of time. Indeterminacy is assumed as a function, under its various forms. Functional Grammar and Historical Linguistics provide us with theoretical support. Our main goal is to identify and to analyse forms of indeterminacy in Noun Phrases, in written texts, in different periods of the History of Portuguese. We also search for variation (and change) of the forms of indeterminacy and observe its frequency of use, through the use of both qualitative and quantitative approaches. One of our results shows the increased number of sentences of double interpretation, either passive or reflexive, that appear in texts, mainly throughout twentieth century. Although the interpretation of their construction is ambiguous, the semantic information transmitted does not change. Other result investigates the morpho-syntactic restrictions that lexical expressions undergo when expressing indeterminacy. The use of indefinite se as the most frequent form, since sixteenth century, is once again confirmed. Other forms, like verbs in the third person plural and passive without agent, are noticeably frequent. All the forms that indicate indeterminacy have some restriction of any order, either in the field of syntax, semantics, or morphology. So, despite the fact that arbitrary interpretation is built in discourse, its marks become part of the linguistic system.
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A indeterminação em português : uma perspectiva discrônico-funcionalFaggion, Carmen Maria January 2008 (has links)
A indeterminação recobre uma noção semântica em que o referente não é identificado: alguma coisa na frase designa um ser (ao que tudo indica animado) cuja referência, em princípio, não é possível determinar. Retomando trabalhos já feitos sobre esse assunto, e investigando textos de diferentes séculos, nosso objeto de estudo é a função de indeterminação, sob as diversas formas em que se apresenta, em português. Nosso estudo assume uma perspectiva funcionalista, com apoio também na Lingüística Histórica. O objetivo geral da pesquisa é identificar e analisar casos de indeterminação, manifestada por marcas morfossintáticas e lexicais, em português escrito, em diferentes séculos, buscando evidências de variação (e mudança) dos recursos de expressão de tal uso e analisando sua freqüência de emprego, através de estudo qualitativo e quantitativo. Os resultados permitem algumas verificações. Uma é o aumento de frases de interpretação dupla (tanto reflexiva como passiva), que apareceram com muita freqüência no século XX. Embora a construção seja ambígua, a informação transmitida não é. Outra verificação é a das restrições morfossintáticas que incidem sobre expressões lexicais que expressam indeterminação. Confirma-se mais uma vez o uso do se indeterminador como a forma mais freqüente desde o século XVI. Também marcam presença – e desde registros muito antigos – a terceira pessoa do plural e a passiva sem agente. Todas as formas que indicam indeterminação têm restrições de alguma ordem – sintática, semântica, morfológica. Assim, embora a interpretação arbitrária se construa no discurso, suas marcas acabam entrando no sistema da língua. / Indeterminacy or arbitrary interpretation recovers a semantic notion in which the referent is not identified: some particular construction or lexical unit indicates a being (so far animate) whose referent, in principle, cannot be determined. Our object of study is the set of morpho-syntactic or lexical forms that indicate such indeterminacy in Portuguese, in different periods of time. Indeterminacy is assumed as a function, under its various forms. Functional Grammar and Historical Linguistics provide us with theoretical support. Our main goal is to identify and to analyse forms of indeterminacy in Noun Phrases, in written texts, in different periods of the History of Portuguese. We also search for variation (and change) of the forms of indeterminacy and observe its frequency of use, through the use of both qualitative and quantitative approaches. One of our results shows the increased number of sentences of double interpretation, either passive or reflexive, that appear in texts, mainly throughout twentieth century. Although the interpretation of their construction is ambiguous, the semantic information transmitted does not change. Other result investigates the morpho-syntactic restrictions that lexical expressions undergo when expressing indeterminacy. The use of indefinite se as the most frequent form, since sixteenth century, is once again confirmed. Other forms, like verbs in the third person plural and passive without agent, are noticeably frequent. All the forms that indicate indeterminacy have some restriction of any order, either in the field of syntax, semantics, or morphology. So, despite the fact that arbitrary interpretation is built in discourse, its marks become part of the linguistic system.
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A gramaticalização de A Gente no português brasileiro : análise histórico-social-linguística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e PelotasBorges, Paulo R.S. January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
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A gramaticalização de A Gente no português brasileiro : análise histórico-social-linguística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e PelotasBorges, Paulo R.S. January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
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A gramaticalização de A Gente no português brasileiro : análise histórico-social-linguística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e PelotasBorges, Paulo R.S. January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
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