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Doppler das Artérias e Veias Uterinas e Ovarianas na Fase Lútea do Ciclo Menstrual em Portadoras de Esquistossomose Mansônica na forma HepatoesplênicaNunes Sivini, Flávio 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A fim de avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial e na
drenagem venosa ovariana e uterina, foram estudadas vinte portadoras de esquistossomose
mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica
esquerda (grupo I) e um grupo similar de pacientes não submetidas à cirurgia (grupo II). Os
parâmetros foram comparados com vinte voluntárias sadias (grupo III). Todos os grupos
foram submetidos a um exame ultra-sonográfico transvaginal com Doppler colorido pelo
mesmo observador, no 22º dia do ciclo menstrual (fase lútea média). O índice de resistência
de Pourcelot foi usado como referencia (RI=S-D/S). Não houve diferença significante no que
diz respeito às médias dos índices de resistência arterial ovariano entre os grupos. A média
dos índices de resistência da artéria uterina direita foi significantemente maior no grupo II.
Observou-se também uma tendência, no que diz respeito à artéria uterina esquerda. As médias
dos calibres das veias ovarianas foram significantemente maiores nos grupos com a doença
esquistossomótica (operadas ou não) quando comparadas com o controle. As pacientes
operadas (grupo I) tiveram as médias dos calibres das veias uterinas significantemente
maiores do que os outros grupos. Índices de resistência arterial significantemente mais baixos
foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com as artérias ovarianas
contra laterais. A média dos calibres das veias ovarianas foi significantemente maior no lado
esquerdo do grupo II. Os resultados mostram que a irrigação arterial ovariana de portadoras
de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica é similar quando comparada com o
grupo sadio. A hipertensão portal em portadoras de doença esquistossomótica na forma
hepatoesplênica não altera o fenômeno natural do aumento de fluxo sangüíneo arterial no
ovário onde ocorre a ovulação. A drenagem venosa ovariana é feita com maior dificuldade
nas pacientes esquistossomóticas quando comparada com o controle. A estase venosa é
significantemente maior nos ovários do lado esquerdo no grupo II. Na irrigação arterial
uterina, os índices de resistência são significantemente mais altos no grupo II. Existe maior
estase venosa uterina no grupo I, quando comparada com os outros grupos
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