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Indícios do português rural no recôncavo baiano no limiar do séc.XX: Bertulameu e Prexede em a foia dos rocêro.

Gomes, Luís Henrique Alves January 2009 (has links)
148f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-09T19:02:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Luis Gomes.pdf: 2443872 bytes, checksum: 758d18dcc9f69e2e5be85fa6a44dd59d (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-10T20:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Luis Gomes.pdf: 2443872 bytes, checksum: 758d18dcc9f69e2e5be85fa6a44dd59d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-10T20:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Luis Gomes.pdf: 2443872 bytes, checksum: 758d18dcc9f69e2e5be85fa6a44dd59d (MD5) Previous issue date: 2009 / A Foia dos Rocêro foi um periódico de cunho jornalístico que circulou na Bahia entre o final do século XIX e meados do século XX, e era escrito em linguagem bastante original. O redator do jornal utiliza, em todo o periódico, uma linguagem rural estereotipada com a finalidade de camuflar suas intenções políticas. Tal camuflagem possibilita a utilização freqüente de metáforas e pseudônimos, para apresentar críticas aos governantes da Bahia de 1900 e, também, às condições pelas quais a Província da Bahia passava, por não ser mais a capital do Brasil. A Foia veiculava notícias de localidades afastadas e contava histórias e anedotas que circulavam na antiga capital baiana, histórias que, por vezes, envolviam grandes personalidades da época. Este trabalho se propõe a apresentar parte desse documento, as transcrições da coluna Bertulameu e Prexede, que consiste na conversa de dois homens do campo, bem como uma descrição do fenômeno da concordância verbal, um dos artifícios lingüísticos utilizados, pelo editor para disfarçar as sátiras políticas e denunciar os desmandos na administração pública da velha Bahia, caracterizando as personagens da coluna por meio desses contextos lingüísticos especiais. / Salvador
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AnÃlise sociofuncionalista da variaÃÃo de concordÃncia verbal em construÃÃes de voz passiva sintÃtica em textos jornalÃsticos cearenses

Hugo Leonardo Pereira MagalhÃes 00 March 2018 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Nosso trabalho investiga como a realizaÃÃo variÃvel de concordÃncia verbal em construÃÃes de voz passiva sintÃtica, com a alternÃncia entre a presenÃa e a ausÃncia de marca explÃcita de plural no verbo de 3 pessoa, apresenta-se no atual contexto linguÃstico cearense, especificamente em dois jornais locais: O Povo e DiÃrio do Nordeste. Para isso, selecionamos 240 ediÃÃes, durante o perÃodo de janeiro a dezembro de 2016, levando-se em consideraÃÃo trÃs gÃneros textuais: editoriais, artigos de opiniÃo e notÃcias. No total, coletamos 121 dados referentes à variaÃÃo de concordÃncia verbal com a construÃÃo de voz passiva sintÃtica, os quais foram submetidos ao programa computacional estatÃstico Goldvarb X, que gerou frequÃncias e pesos relativos que serviram de base para a descriÃÃo e anÃlise dos dados. O programa apontou que a ausÃncia de marca explÃcita de plural no verbo com a voz passiva sintÃtica à condicionada essencialmente por dois grupos de fatores: um linguÃstico, forma verbal, e outro extralinguÃstico, gÃnero textual. Contudo, o nÃmero de dados em que o verbo apresenta marca explÃcita de plural (59,5%) mostrou-se mais representativo do que o somatÃrio dos dados em que o verbo nÃo consta da marca explÃcita de plural (40,5%). Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizamo-nos dos pressupostos teÃrico-metodolÃgicos da SociolinguÃstica Variacionista (LABOV, 2008), conjugados a princÃpios funcionalistas, em especial, o PrincÃpio da MarcaÃÃo (GIVÃN, 1995) e o PrincÃpio da Expressividade (DU BOIS & VOTRE, 2012). AlÃm da possÃvel mudanÃa em direÃÃo à indeterminaÃÃo com a construÃÃo de voz passiva sintÃtica, concluÃmos que, no grupo de fatores linguÃsticos forma verbal, as formas perifrÃsticas e infinitivas, especialmente com esse tipo de construÃÃo, tendem a ser realizadas sem a presenÃa do morfema de plural, como uma manobra para reduzir ou anular o esforÃo de codificaÃÃo, motivada em termos de expressividade e de eficÃcia comunicativa. Jà em relaÃÃo ao grupo extralinguÃstico gÃnero textual, hà tendÃncia de que formas mais marcadas ocorram em contextos mais marcados e as menos marcadas em contextos menos marcados, ou seja, formas verbais mais marcadas em construÃÃes de voz passiva sintÃtica â com a presenÃa de morfema de plural â tendem a ocorrer em contextos mais marcados, como no gÃnero textual editorial, ao passo que formas verbais menos marcadas â com a ausÃncia de morfema de plural â tendem a ocorrer em contextos menos marcados, como no gÃnero textual notÃcia. / Our work investigate how the variable fulfillment of verbal concord in synthetic passive voice constructions, alternating between the presence and absence of explicit mark of plural in the third person of verb forms, is presented in the current linguistic context of CearÃ, specifically in two local newspapers: O Povo and DiÃrio do Nordeste. In order to reach this goal, we selected 240 editions focusing on three textual genres: editorial, opinion article, and news from January to December, 2016. A number of 121 data concerning the variation of verbal concord with the synthetic passive voice construction was selected and submitted to the statistical computer program Goldvarb X which generated frequencies and relative weight that served as basis to the description and data analysis. The program pointed out that the absence of the explicit mark of the plural in the verb with the synthetic passive voice is subject to two groups of factors: one linguistic, verbal form; and the other extralinguistic, textual genre. However, the number of data in which the verb presents explicit mark of plural (59.5%) claimed to be more representative than the amount of data in which the verb is not present in the explicit mark of plural (40.5%). In order to develop this research, we used as theoretical-methodological basis the Sociolinguistic Variation (LABOV, 2008), attached to the functionalist principles, notably to the Markedness Principle (GIVÃN, 1995) and the Principle of Expressiveness (DU BOIS & VOTRE, 2012). Besides the possible change towards the indetermination due to the use of the synthetic passive voice, we conclude that as for the group verbal form the periphrastic and infinitive forms, especially with this type of construction. The aforementioned forms tend to be fulfilled without the presence of the plural morpheme as a device to reduce or set aside the codification effort and motivated in terms of expressiveness and communicative accuracy. As far as the extralinguistic group textual genre is concerned, there is a tendency that more marked forms occur in contexts that are more marked and less marked forms occur in contexts that are less marked as well. In summary, more marked verbal forms in synthetic passive voice â with the presence of a plural morpheme - tend to appear in contexts that are more marked such as in textual genre editorial whereas less marked verbal forms â absence of plural morpheme â tend to occur in contexts that are less marked such as in the news textual genre

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