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Evolução histórica do ofício de costureira e sua configuração em ateliês de costura de Viçosa - MG / Historic evolution of the dressmaker’s craft and its setting in sewing workshops in Viçosa – MGNovaes, Clarissa Alves de 04 March 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-03-31T13:49:26Z
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Previous issue date: 2016-03-04 / Estuda-se o contexto histórico do ofício de costureira e os símbolos envolvidos no cotidiano e no trabalho de mulheres que exercem informalmente esse ofício. Para tanto, adota-se metodologia, com delineamento qualitativo: estudo de caso. A pesquisa foi realizada com três costureiras que aprenderam o ofício com ascendentes do sexo feminino e eram proprietárias de ateliês na cidade de Viçosa - MG, inseridas no comércio varejista informal que, além da atividade laboral, eram mães e chefes de famílias. Historicamente, coube à mulher o papel da reprodução, cuidando dos filhos e da casa, em afazeres nos quais a costura estava inserida. Com o advento da Revolução Industrial e a evolução da produção em massa, as costureiras foram para as fábricas. Entretanto, a padronização das peças nem sempre atende às especificidades dos corpos. Dessa forma, os consumidores frequentemente têm recorrido a costureiras para reformarem e adequarem as peças, o que levou ao surgimento de um novo nicho de mercado: as costureiras de ateliês que customizam peças do vestuário. Esse nicho mercadológico foi absorvido, principalmente, por mulheres e se tornou opção de fonte de renda. Entretanto, muitas delas têm dedicado a esse ofício, sem abandonar o trabalho doméstico, o que se configura dupla jornada de trabalho. Embora esse ofício esteja ligado à lógica de mercado, ele não se limita ao lucro, porque também se relaciona ao prazer, à satisfação pessoal e profissional. Os trabalhos realizados nos ateliês se diferenciam entre si, uma vez que cada costureira tem a sua própria história de vida, aprendeu a exercer o ofício de uma forma específica e tem uma organização e trabalho que a diferencia, evidenciando, assim, a dinamicidade e diversidade configuracional do ofício, já que o cotidiano e as atividades de trabalho de cada uma delas são de natureza contextual, histórica e social. / This master’s thesis investigates the historic context and the symbolism involved in the everyday life and working activities of women who work informally as dressmakers. For this purpose, a qualitative research – qualified as a case stuty – was carried out with three dressmakers who learned their craft from their female ascentdants and are sewing workshops’ proprietors in the city of Viçosa - MG, inserted in an informal retail market, who are also heads of households. Historically, women were raised for the purpose of reproduction, to take care of their children and homes, inserted into environments where sewing activities were natural tasks. With the advent of the Industrial Revolution, the development of mass production, the dressmakers went to industries. However, the standardization of pieces does not fit all human bodies’ requirements. Then, consumers often look for dressmakers to reshape and customize garments, and it required a new market niche: dressmakers who worked in workshops to customize clothing details. This market niche was mainly absorbed by women, and it becomes an option for income. However, many of them dedicate themselves to this craft, but do not abandon their work at home, and, so, they take a double work shift. This craft operates under a market logic, notwithstanding, it does not limit itself to profit, since it can be seen that their craft provides the dressmakers with pleasure, personal and professional satisfaction. Their work in their workshops is diversified, though each dressmaker has her own life story, has learned the craft in a specific way, and has her own work organization, which highlights the dynamic characteristics of the learning process inherent to this craft, of everyday life and the working activities of each professional, which is contextually, historically, and socially based.
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