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A paisagem como experiência estética da natureza: a viagem de Martius e Spix pelo Brasil / Landscape as aesthetic experience of nature: the travel Martius and Spix in BrazilRüsche, Roberto 14 April 2015 (has links)
Em meio às distintas orientações que atribuem ao termo paisagem um variado conjunto de acepções, este trabalho disserta sobre a paisagem como experiência estética da natureza e tem como objetivo promover a identificação desta associação em um contexto específico, a obra Viagem pelo Brasil, de Carl Friedrich von Martius e Johann Baptiste von Spix, naturalistas que integraram a Missão Austríaca e percorreram o território brasileiro entre os anos de 1817 e 1820. Baseada em conceitos teóricos que compreendem a paisagem enquanto vivência e representação sensíveis da natureza, esta pesquisa versa sobre os parâmetros que justamente permitem compreender a experiência paisagística no âmbito da sensibilidade, ocupando-se, durante o trajeto que nos conduz ao texto de Martius e Spix, de demais questões sintonizadas com o ideário dos viajantes e, sobretudo, com a experiência estética da natureza. Neste caso, igualmente discorremos sobre a paisagem enquanto gênero pictórico, o pensamento estético-científico e demais aspectos relativos às questões propriamente estéticas vigentes entre os séculos XVIII e XIX, estendendo tanto a compreensão sobre a maneira como consideramos a paisagem no presente estudo quanto sua expressão no referido relato de viagem. Finalmente, destacamos que este trabalho não somente oferece subsídios ao entendimento da paisagem como um acolhimento sensível da natureza, mas também evidencia os desdobramentos dessa relação, tangenciando a essência da experiência paisagística circunscrita nos domínios da estética, relacionada à conformação de unidades que, contudo contidas em limites precisos, irrompem nas dimensões ilimitadas do mundo natural. / Among the different orientations that attach to the term landscape a diverse set of meanings, this work discusses the landscape as aesthetic experience of nature and aims to promote the identification in a specific context, the book Journey in Brazil written by Carl Friedrich von Martius and Johann Baptiste von Spix, naturalists who joined the Austrian Mission and traveled along the brazilian territory between the years 1817 and 1820. Based on theoretical concepts that comprise the landscape as a sensitive living and representation of nature, this research runs upon the parameters that allow us to understand the landscape experience in the field of sensibility, occupying, during the course that leads us to the text of Martius and Spix, with other issues that deal with the ideas of travelers and mainly the aesthetic experience of nature. In such case, we also describe the landscape as a pictorial genre, the aesthetic and scientific thought and different aspects related to other themes valid between the eighteenth and nineteenth centuries, extending the understanding of the way we consider the landscape in this study and its expression in the selected travel report. Finally, we emphasize that this work not only contributes to the understanding of the landscape as a sensitive host of nature, but also highlights the consequences of this relationship, touching the essence of the landscape limited in the fields of aesthetic experience, related to forming units which, however contained in precise limits, erupt in unlimited dimensions of the natural world.
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A paisagem como experiência estética da natureza: a viagem de Martius e Spix pelo Brasil / Landscape as aesthetic experience of nature: the travel Martius and Spix in BrazilRoberto Rüsche 14 April 2015 (has links)
Em meio às distintas orientações que atribuem ao termo paisagem um variado conjunto de acepções, este trabalho disserta sobre a paisagem como experiência estética da natureza e tem como objetivo promover a identificação desta associação em um contexto específico, a obra Viagem pelo Brasil, de Carl Friedrich von Martius e Johann Baptiste von Spix, naturalistas que integraram a Missão Austríaca e percorreram o território brasileiro entre os anos de 1817 e 1820. Baseada em conceitos teóricos que compreendem a paisagem enquanto vivência e representação sensíveis da natureza, esta pesquisa versa sobre os parâmetros que justamente permitem compreender a experiência paisagística no âmbito da sensibilidade, ocupando-se, durante o trajeto que nos conduz ao texto de Martius e Spix, de demais questões sintonizadas com o ideário dos viajantes e, sobretudo, com a experiência estética da natureza. Neste caso, igualmente discorremos sobre a paisagem enquanto gênero pictórico, o pensamento estético-científico e demais aspectos relativos às questões propriamente estéticas vigentes entre os séculos XVIII e XIX, estendendo tanto a compreensão sobre a maneira como consideramos a paisagem no presente estudo quanto sua expressão no referido relato de viagem. Finalmente, destacamos que este trabalho não somente oferece subsídios ao entendimento da paisagem como um acolhimento sensível da natureza, mas também evidencia os desdobramentos dessa relação, tangenciando a essência da experiência paisagística circunscrita nos domínios da estética, relacionada à conformação de unidades que, contudo contidas em limites precisos, irrompem nas dimensões ilimitadas do mundo natural. / Among the different orientations that attach to the term landscape a diverse set of meanings, this work discusses the landscape as aesthetic experience of nature and aims to promote the identification in a specific context, the book Journey in Brazil written by Carl Friedrich von Martius and Johann Baptiste von Spix, naturalists who joined the Austrian Mission and traveled along the brazilian territory between the years 1817 and 1820. Based on theoretical concepts that comprise the landscape as a sensitive living and representation of nature, this research runs upon the parameters that allow us to understand the landscape experience in the field of sensibility, occupying, during the course that leads us to the text of Martius and Spix, with other issues that deal with the ideas of travelers and mainly the aesthetic experience of nature. In such case, we also describe the landscape as a pictorial genre, the aesthetic and scientific thought and different aspects related to other themes valid between the eighteenth and nineteenth centuries, extending the understanding of the way we consider the landscape in this study and its expression in the selected travel report. Finally, we emphasize that this work not only contributes to the understanding of the landscape as a sensitive host of nature, but also highlights the consequences of this relationship, touching the essence of the landscape limited in the fields of aesthetic experience, related to forming units which, however contained in precise limits, erupt in unlimited dimensions of the natural world.
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