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Sertanejos e ribeirinhos quilombolas de vicentes: memória e identidadesDamázio, Itamara Silva 01 June 2016 (has links)
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dissertacaofinal.pdf: 6800432 bytes, checksum: ffacf630388af44a8ae0dd73f8cf72c3 (MD5) / Através desta pesquisa etnográfica na Comunidade rural e ribeirinha de Vicentes em
Xique-Xique/Ba que se constituiu como quilombo da contemporaneidade brasileira
desde dezembro de 2006, a partir do reconhecimento registrado em certidão pela
Fundação Cultural Palmares, constatou-se que a narrativa de origem contada pelos
seus moradores indica a chegada do negro e, possivelmente, escravizado que fugiu
das terras de Pernambuco, Vicente Baldino e de sua esposa Joventina, ao Município
de xique-Xique ainda no século XVIII e que, após sofrer discriminação racial no então
Distrito de Marreca, resolve construir sua família numa área próxima que passou a ser
denominada de Vicentes. Sendo que nessa área, a família cresceu, mas o trabalho
intenso com a terra e a criação de pequenos animais não foi suficiente para
proporcionar melhores condições sociais e econômicas de vida a estes sujeitos que
buscam através da prática do catolicismo popular, da produção do samba de roda e
roda de São Gonçalo, meios de continuarem nessa terra e de afirmarem seus valores,
sua importância no meio social local. Ser quilombola para o grupo significa acessar
constantemente esta memória de origem, pois isto representa sua valorização
identitária, a possível assunção de garantias sociais e econômicas e o título de terra.
Entretanto após quase dez anos de início do processo de “quilombolização” na
Comunidade, o grupo conquistou pouquíssimos avanços e ainda acredita, mesmo com
certo desânimo, em alcançar seus objetivos que nada mais são do que direitos básicos
para que qualquer cidadão possa viver dignamente em sociedade. / Through this ethnographic research in the rural and riverine Community Vicentes in
Xique-Xique-Ba wich constituted as quilombo Brazilian contemporary since december
2006, from recognition recorded in certificate through the Palmares Cultural
Foundation, it was found that the orign of narrative told by its residentes indicates the
arrival of the black and, possibly slave, Vicente Baldino and his wife Joventina ao
municipality of Xique-Xique still in eighteenth century and after suffering racial
discrimination, in the then district Marreca, decides to build his Family a nearby área
that came called Vicentes. In this área the family grew, but the intense work with the
Earth and the creation of smallanimals was not enough to provide better social and
economic conditions of life these individuals who seek through the practice of popular
catholicism, in this context the wheel samba production and Sao Gonçalo, even
withwheel means to continue on this Earth and to assert its values, its importance in
the local social environment. Be quilombo for the group means constantly access this
source memory at this is, because this is their valuation identity reinforced by group,
through this source memory is identity recovery, the possible assumption of social
guarantees and economic, the title of land. However after tem years of the beginning
of the process “quilombolização”, the group won saw very few advances and still
believe with a certain despondency in reaching your goals which are nothing more than
rigths to any citizen to live with dignity in a society.
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