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A comunidade discursiva dos booktubers: percursos de anÃlise de comunidades virtuaisWesley Linhares Vieira 00 September 2018 (has links)
nÃo hà / In this research, the theoretical-methodological proposal from John M. Swales (1990;
1992; 1998) was used for the analysis of discourse communities, and the
methodological perspectives of virtual ethnography (HINE, 2000) with the intention of
understanding the communicative singularity of the booktube group. Hence, the
theoretical approach chosen assumes that the production of a genre is intrinsically
related to the social and historical conditions in which the users and producers are
inserted. As for the notion of what a discourse community is, we rely, theoretically, on
Swales (1990; 1992; 1998), the author who investigated the necessary criteria for a
group to be classified as a discourse community. We also relied on the studies
conducted by Biasi-Rodrigues (1998), Bernardino (2000), AraÃjo (2003), Gaede
(2003), Catunda (2004) and Lima (2008) in order to understand how a community
whose practices are born on the web is different from those studied by these authors.
Concerning the methodology used, we applied the principles of the virtual ethnography
from Hine (2000), which considers that the study of events that take place on the
internet benefit the comprehension of individuals and their practices. Thus, we initially
analysed one hundred (100) booktube channels and identified three (03): two (02)
experienced booktubers and one (01) beginner, from whom we extracted the
necessary netnographic materials to better understand the complexity of this virtual
group, aim of this research. / Neste estudo, adotamos a proposta teÃrico-metodolÃgica de John M. Swales (1990;
1992; 1998) para anÃlise de comunidades discursivas e as perspectivas
metodolÃgicas da etnografia virtual (HINE, 2000), no intuito de compreendermos a
singularidade comunicativa do grupo BookTube. Neste sentido, o percurso teÃrico
escolhido entende que a produÃÃo de um gÃnero està intrinsecamente relacionada
com as condiÃÃes sociais e histÃricas nas quais os usuÃrios e produtores estÃo
inseridos. No que tange à noÃÃo de comunidade discursiva, apoiamo-nos,
teoricamente, em Swales (1990; 1992; 1998), autor que investigou os critÃrios
necessÃrios para que um grupo possa ser entendido como uma comunidade
discursiva. Pautamo-nos, ainda, nos estudos realizados por Biasi-Rodrigues (1998),
Bernardino (2000), AraÃjo (2003), Gaede (2003), Catunda (2004) e Lima (2008) a fim
de compreendermos de que modo uma comunidade cujas prÃticas florescem na web
se diferencia daquelas estudadas por esses autores. No que concerne à metodologia
empregada, utilizamo-nos dos princÃpios da etnografia virtual de Hine (2000), a qual
entende que os estudos dos eventos espraiados na internet favorecem a
compreensÃo dos indivÃduos e das prÃticas desenvolvidas por eles. Com isso,
analisamos, de inÃcio, 100 (cem) canais de booktubers, os quais possibilitaram a
identificaÃÃo de trÃs (03) canais: dois (02) de booktubers experientes e um (01) de
booktuber iniciante, a partir dos quais extraÃmos os materiais netnogrÃficos
necessÃrios para compreendermos a complexidade do grupo virtual objeto desta
pesquisa. O estudo evidenciou as especificidades da comunidade BookTube e
concluiu que, embora as atividades sejam realizadas na virtualidade, os critÃrios sÃo
preenchidos.
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