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A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA VIDA COTIDIANA Um estudo do Livro da Aliança a partir de Êxodo 20,22-23,19 / Violence against women in daily life A study of the Book of The Covenant based on Exodus 20,22-23,19Brancher, Mercedes 20 September 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-09-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The social space beneath the literary unity of Exodus 20: 22-23, 19 presupposes an agrarian society, apparently monoto us, but marked by innumerable social conflicts. The social context is one of the poverty of the Israelite clan - tribes
families. The new economy is organized around the sanctuary. There is considerable research consensus as to the origin of the literary unit know as the Book of the Covenant. It represents juridical literature of a religious character. A juridical prescription does not precede the conditions of reality to which it refers, but prescribes regarding the conditions and situations that already exist. Two general
currents exist in classic research regarding the origin and epoch of this literature. One defends the thesis that the Book of the Covenant belongs to the pre-state period, and
the transition from tribalism to monarchy; the other argues that the Book of the Covenant, as a codification of laws in a single corpus, is the product of a later period, possibly appearing at the end of the VIII century, or the beginning of the VII before Christ. The Book of the Covenant is the literary base of the present research. As to the origin and epoch of the Book of the Covenant, this research follow the current of
thought that defends the text as coming from the final epoch of the tribal earlier period of the monarchy. This epoch was marked by great economic changes, specifically the passage from an isolated subsistence economy to an economy that
concentrated on production. The thesis consists of an analysis of violence against women, structured in the juridical discourse of the Book of the Covenant. The thesis
seeks to reveal the mechanisms that justify and treat violent practices as natural. Violence against women slaves, daughters and, especially, women considered to be
sorcerers are given special attention. Three categories of female slaves present in the text are considered: domestic slaves, that suffer physical violence that potentially
result in death by whipping; temporary slaves, that have their eyes destroyed and teeth broken; and daughters that are sold as slaves. Their sexuality is transformed into a commodity. There are also daughters that are seduced, violated and submitted to treatment as one of the woman of their rapist. Women considered as sorcerers are the only social group described according to their public function. The violence described is institutional and sexist. Patriarchy is the organizing principle of society. The characteristic of the Book of the Covenant is markedly androcentric.(AU) / O espaço social subjacente à unidade literária de Êxodo 20,22-23,19 pressupõe uma sociedade agrária. Aparentemente é monótona, marcada por inúmeros conflitos sociais. O contexto social é de empobrecimento das famílias clânico-tribais
israelitas. A nova economia se organiza em torno do santuário. Na pesquisa, há bastante consenso quanto à origem desta unidade literária conhecida como Livro da
Aliança. É literatura jurídica de caráter religioso. Uma prescrição jurídica não precede as condições da realidade a que vai se referir, mas prescreve sobre as condições e situações já existentes. Na pesquisa clássica atual, encontram-se duas grandes correntes sobre a origem e a época desta literatura. Uma defende que o Livro da Aliança remonta à época pré-estatal, passagem do tribalismo para a monarquia; a outra argumenta que o Livro da Aliança, enquanto corpus codificado de leis, é um produto tardio , possivelmente surgido no final do século VIII ou início do século VII a.C. O Livro da Aliança é a base literária da presente pesquisa. Quanto à origem e à época do Livro da Aliança, sigo a corrente que defende ser o texto da época final
do período tribal, anterior à monarquia. Esta época foi marcada por grandes mudanças econômicas: passagem de uma economia solidária de subsistência para uma economia de concentração do produto. A tese consiste em analisar a violência contra as mulheres, estruturada no discurso jurídico do Livro da Aliança. Busca-se desvendar os mecanismos que justificam e naturalizam as práticas de violência. O
destaque é a violência contra as mulheres escravas, contra as filhas e, de modo especial, enfatizo as violências contra as mulheres feiticeiras. Evidencio três categorias de escravas prescritas no texto: as escravas domésticas, que sofrem
violências físicas, podendo chegar até à morte debaixo do castigo da vara; as escravas temporárias, que têm seus olhos destruídos e os seus dentes quebrados; e as filhas que são vendidas como escravas. Sua sexualidade é transformada em
mercadoria. Há filhas que são seduzidas, violadas e submetidas como mulher ao seu estuprador. O único grupo social descrito a partir da sua função pública são as
feiticeiras. As violências são institucionais e sexistas. O patriarcado é o princípio organizador da sociedade. A característica do Livro da Aliança é marcadamente
androcêntrica.(AU)
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LUCAS 13,1-5 MEMÓRIA PERIGOSA DAS VÍTIMASInfante, Luis Hernán Peña 08 September 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-09-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The following work develops the theme of violence against the popular movement in Galilee, according to Luke 13, 1-5. This text has no parallel in the other two synoptical
sources, neither in John nor in Thomas, neither in the Galilean group which wrote the source Q, as to their historical events narrated by the text, there is not any reference, neither
in Flavius Josephus nor in other contemporary historians. This means that these verses are Luke s own source, an autonomous source, which is called source L (or source S) by some experts. The approach of this Luke s text done by most of the researchers on the biblical area focuses on the theme of sin and repentance, lea ving in the margin the situation of the victims and the threats from Jesus to his listeners. In this sense, these verses from Luke are of great importance. They express the social and political reality. Their content are a sign of conflict and denunciatio n against the Roman
imperial system, which was not imperceptible to the author of the text and to his audience too. These are the memories of the victims of the oppression. This research is presented in
three chapters outlined below. The first one describ es the specific action of the Roman prefects and governors in the
provinces ruled by them; and at the same time, the reaction and protests of the people. Our emphasis will be put on the Roman prefect Pontius Pilate. We will make use of biblical,
extra-biblical and pseudo-epigraphic sources. Eventually, we will emphasize the importance and the central role of the text from Luke 13, 1-5. In the second chapter, the main focus will be the exegesis of Luke 13, 1-5, relating it to a major context, which is called here journey itinerary to Jerusalem , and to the immediate context of Luke s chapter 13. In the end, we will ask for the group or groups that can be
supporting these verses, and the importance of the source L as the primary source inserted in the Gospel by Luke. The text from Luke 13, 1-5 appears as an autonomous text, memory of the victims; it contrasts with the moderate view of the narratives of the Passion in the synoptics, facing a reality of oppression. The third chapter makes an articulation essay of the two preceding chapters with the present
reality, specifically with the situation of war, violence and death in Colombia, close to the present effort to reconstruct the memory of the Colombian victims, bringing meaning and
dignifying the offering of their lives.(AU) / O seguinte trabalho desenvolve o tema da violência contra o movimento popular na Galiléia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto não tem paralelo nas outras duas fontes sinóticas, nem em João, nem em Tomé, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos históricos que narra o texto, não há referência nem em Flávio Josefo, nem em outros historiadores da época. Isso quer dizer, que estes versículos são uma fonte própria de Lucas, uma fonte autônoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte
S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na área bíblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situação das vítimas e as ameaças de Jesus para seus ouvintes.
Neste sentido, este trecho de Lucas é de grande importância. Estes versículos expressam a realidade sócio -política. Seu conteúdo é um sinal de conflito e de denúncia contra o sistema imperial romano que não passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditório. Trata-se, portanto, da memória das vítimas da opressão. Apresentamos a seguir, a pesquisa em três capítulos esboçados brevemente.
O primeiro descreve o agir específico dos procuradores ou governadores romanos, nas províncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reação do povo e os seus protestos. A
nossa ênfase recairá sobre o procurador romano Pôncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bíblicas, extra-bíblicas e pseudo-epígrafas. No final, destacaremos a relevância e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo capítulo, o centro será a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o
com o contexto maior que, em nosso caso, é chamado itinerário de viagem para Jerusalém , e com um contexto imediato que é o capitulo 13 de Lucas. No final,
perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trás destes versículos, e a importância da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto
de Lucas 13,1-5 aparece como texto autônomo, memória das vítimas; ele contrasta com a visão moderada dos relatos da Paixão nos sinóticos, frente a uma realidade de opressão.
O terceiro capítulo constitui-se num ensaio de articulação destes dois capítulos com a realidade atual, especificamente com a situação de guerra, violência e morte na Colômbia,
junto aos esforços atuais por reconstruir a memória das vítimas do povo colombiano, memória que dá sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)
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Opressão econômica e violência social: retratos do cotidiano em três parábolas da Fonte Q (Q 12,39-40; 42-46; 19,12-27)Souza, Ricardo de Oliveira 29 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In an environment like the one of the first century Galilee, where the teaching was done in the religious communities, villages and family nuclei in an oral way, the method of teachings settlement through the assimilation of daily symbols was fundamental. Due to that, we believe that, among oral or written sources preserved and organized by Synoptic Gospels, Jesus parables compose the most original literary gender because they had been preserved in the memory with greater precision, by Jesus first followers. Many studious have undertaken important works to research the social place of Jesus parables, most of them starting from the own texts disposed as they are in the Gospels. In this paper, we have proposed to work Jesus parables as sayings well preserved by the orality starting from Theory of Q Source, that is treated as one of the most primitive extracts of Synoptic Gospels formative tradition and of Jesus movement. The parables of The Thief , (Q 12,39-40) Unfaithful Servant and (Q 12,42-46) Entrusted Money (Q 19,12-27) have always been seen by the ecclesiastical tradition as parables which treat the necessary surveillance of the Christian because of sudden Jesus parusia. However, this paper intends to say that, much besides, they would treat the social context of first century Galilee, where economical oppression and social violence imposed to the small owners and impoverished farmers are faithfully portrayed.(AU) / Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)
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