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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ACERCA DO CUIDADOSantos, Amália Lúcia Machry 20 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-20 / Obstetric care is one that provides care, support, and protection with the minimum of interventions needed. The objective of this study was to investigate the knowledge of nursing professionals about obstetric violence in order to construct a guideline book. As specific objectives, this study considered: to identify the types of obstetric violence recognized by nursing professionals and to construct information material on humanized care for pregnant women. The study was carried out from September 2015 to November 2016 through an individual interview with thirty-one nursing professionals, of a maternity, of medium level of complexity, of the central region of the interior of Rio Grande do Sul. Data emerged two thematic categories: obstetric violence practiced by health professionals and the implications for professional practice. Obstetric violence in the interviewees' perception is not respecting the wishes of the expectant mother. This is a subjective situation involving all health professionals. Nursing can incorporate in its practices of care for women, coping and prevention of injuries in situations of violence, allowing the Humanized Childbirth premises to be respected. For this, a booklet was developed for the prevention of Obstetric Violence containing the rights of the pregnant woman in the prepartum, delivery and postpartum, as well as the attributions of the nursing professionals to the nursing care. This theme requires frequent approaches and reflections, through lifelong education, so that more humane and dignified care can occur, capable of generating more security and confidence for nursing professionals to carry out care procedures. It has been observed that obstetrical care without scientific support, which is aggressive and often violates the basic human rights of women, is linked to the current model of childbirth care. Through obstetrical nursing, it is possible to rescue the protagonism and the empowerment of the pregnant woman in the process of gestating and giving birth. This topic requires more studies and the development of new research in this area, in order to allow important decision-making of health professionals and advise in the elaboration of new public policies. / Cuidado obstétrico é aquele que oferece assistência, apoio e proteção com o mínimo de intervenções necessárias. O presente trabalho teve como objetivo geral investigar o conhecimento dos profissionais de enfermagem acerca da violência obstétrica no intuito de construir uma cartilha de orientações. Como objetivos específicos, este estudo considerou: identificar os tipos de violência obstétrica reconhecidos pelos profissionais de enfermagem e construir um material informativo sobre atendimento humanizado para as gestantes. O estudo foi desenvolvido no período de setembro de 2015 à novembro de 2016 através de entrevista individual com trinta e um profissionais de enfermagem, de uma maternidade, de nível médio de complexidade, da região central do interior do Rio Grande do Sul. Da análise dos dados emergiram duas categorias temáticas: violência obstétrica praticada por profissionais de saúde e as implicações para a prática profissional. Violência obstétrica na percepção dos entrevistados é não respeitar a vontade da gestante/puérpera. Trata-se de uma situação subjetiva que envolve todos os profissionais de saúde. A enfermagem pode incorporar em suas práticas de cuidado às mulheres, ações de enfrentamento e de prevenção dos agravos nas situações de violência, permitindo que as premissas do Parto Humanizado sejam respeitadas. Para isso, desenvolveu-se uma cartilha para a prevenção da Violência Obstétrica contendo os direitos da gestante no pré-parto, parto e pós-parto, e também as atribuições dos profissionais de enfermagem para a realização da assistência de enfermagem. Este tema requer abordagens e reflexões frequentes, através de educação permanente, para que ocorra uma assistência mais humana e digna, capaz de gerar mais segurança e confiança para os profissionais de enfermagem realizarem os procedimentos acerca do cuidado. Percebeu-se que a assistência obstétrica sem respaldo científico, agressiva e que em muitas vezes viola os direitos humanos básicos das mulheres está atrelada ao modelo de atenção ao parto vigente. Através da enfermagem obstétrica pode-se resgatar o protagonismo e o empoderamento da gestante no processo de gestar e parir. Este tema requer mais estudos e o desenvolvimento de novas pesquisas nesta área, a fim de permitir importantes tomadas de decisões dos profissioanis de saúde e assessorar na elaboração de novas políticas públicas.
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