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Viroses respiratórias em receptores de transplante de células tronco hemapoéticas e pacientes oncohematológicosSantos, Ana Claudia Ferrari dos [UNESP] 18 December 2008 (has links) (PDF)
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santos_acf_me_botfm.pdf: 829509 bytes, checksum: 0cd3f86573fc925e2c990afa613fa520 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação Amaral Carvalho / As infecções ocasionadas por vírus respiratórios (VR) causam significante morbidade e mortalidade em pacientes imunocomprometidos, especialmente em receptores de transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH). Durante o período de abril a outubro de 2008 realizou-se estudo prospectivo em coorte no Hospital Amaral Carvalho, com vigilância de sintomas respiratórios por meio de busca ativa entre os receptores de TCTH (grupo 1, N=138), portadores de doenças oncohematológicas (grupo 2, N=325), e acompanhantes e profissionais de saúde (grupo 3, N=36). Os objetivos foram: 1) avaliar freqüência dos VR em receptores de TCTH assintomáticos antes da admissão (triagem VR); 2) avaliar o impacto da busca ativa dos sintomas respiratórios na freqüência do diagnóstico; 3) avaliar a circulação de VR da comunidade em ambiente hospitalar por meio do diagnóstico de pacientes ambulatoriais, funcionários e acompanhantes; 4) determinar a proporção das viroses respiratórias que foram adquiridas por transmissão intra-hospitalar; e 5) promover programa de educação continuada sobre viroses respiratórias. As técnicas diagnósticas utilizadas foram: imunofluorescência direta (IFD) para RSV, parainfluenza (PIV), adenovírus (ADV) e vírus influenza (INF) A e B, e PCR real time (ensaio Taqman) para INF A e B, rinovírus (HRV) e metapneumovírus (hMPV). A triagem de VR em 62 receptores de TCTH assintomáticos identificou INF B e HRV em dois pacientes (3,2%), 7 e 14 dias antes do TCTH, respectivamente. O paciente com HRV apresentou falência do enxerto durante o seguimento. No grupo 1, foi diagnosticado VR em 19 dos 138 receptores de TCTH (13,8%) após mediana de 34 (3 a 61) visitas de vigilância por paciente. A média de episódios de sintomas respiratórios foi de 1,7 (1 a 5) episódios por paciente. A detecção de VR teve ocorrência maior para receptores de TCTH conforme... / Infections caused by respiratory viruses (RV) cause significant morbidity and mortality in immunocompromised patients, especially in recipients of hematopoietic stem cells transplantation (HSCT). From April to October 2008, a prospective cohort study was conducted at Hospital Amaral Carvalho in HSCT recipients (group 1, N = 138), oncohematologic patients (group 2, N = 325), and chaperones and health care workers (HCW) (group 3, N = 36). The objectives were: 1) evaluate the frequency of RV in asymptomatic HSCT recipients before admission (RV screening), 2) evaluate the impact of respiratory symptoms surveillance in the frequency of the diagnosis, and 3) evaluate the circulation of community RV in the hospital through the detection of RV in HSCT outpatients, HCW and accompanying persons, 4) determine the proportion of hospital-acquired RV infections among HSCT recipients, and 5) implement an educational program on RV control. The diagnostic techniques used were immunofluorescence (DFA) for RSV, parainfluenza virus (PIV), adenovirus (ADV) and influenza virus (INF) A and B, and real time PCR (Taqman assay) for INF A and B, rhinovirus (HRV ) and metapneumovirus (hMPV). The RV screening in 62 asymptomatic HSCT recipients identified INF B and HRV in two patients (3.2%), 7 and 14 days before HSCT, respectively. The patient with HRV had graft failure during follow-up. In group 1, RV was diagnosed in 19 of the 138 HSCT recipients (13.8%) after a median of 34 (3 to 61) surveillance visits per patient. The mean number of episodes of respiratory symptoms was 1.7 (1 to 5) episodes per patient. The increasing number of surveillance visits favored the diagnosis of RV (p = 0.008). Infections diagnosed in the RV group 1 were: RSV in 9 cases (6.5%), hMPV in 1 (0.7%), RSV and hMPV in 1 (0.7%), HRV in 3 (2.2%), INF A / B 1 (0.7%), INF B in 4 (2.9%). Progression to pneumonia occurred in 3 patients (16%)... (Complete abstract click electronic access below)
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Viroses respiratórias em receptores de transplante de células tronco hemapoéticas e pacientes oncohematológicos /Santos, Ana Claudia Ferrari dos. January 2009 (has links)
Resumo: As infecções ocasionadas por vírus respiratórios (VR) causam significante morbidade e mortalidade em pacientes imunocomprometidos, especialmente em receptores de transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH). Durante o período de abril a outubro de 2008 realizou-se estudo prospectivo em coorte no Hospital Amaral Carvalho, com vigilância de sintomas respiratórios por meio de busca ativa entre os receptores de TCTH (grupo 1, N=138), portadores de doenças oncohematológicas (grupo 2, N=325), e acompanhantes e profissionais de saúde (grupo 3, N=36). Os objetivos foram: 1) avaliar freqüência dos VR em receptores de TCTH assintomáticos antes da admissão (triagem VR); 2) avaliar o impacto da busca ativa dos sintomas respiratórios na freqüência do diagnóstico; 3) avaliar a circulação de VR da comunidade em ambiente hospitalar por meio do diagnóstico de pacientes ambulatoriais, funcionários e acompanhantes; 4) determinar a proporção das viroses respiratórias que foram adquiridas por transmissão intra-hospitalar; e 5) promover programa de educação continuada sobre viroses respiratórias. As técnicas diagnósticas utilizadas foram: imunofluorescência direta (IFD) para RSV, parainfluenza (PIV), adenovírus (ADV) e vírus influenza (INF) A e B, e PCR real time (ensaio Taqman) para INF A e B, rinovírus (HRV) e metapneumovírus (hMPV). A triagem de VR em 62 receptores de TCTH assintomáticos identificou INF B e HRV em dois pacientes (3,2%), 7 e 14 dias antes do TCTH, respectivamente. O paciente com HRV apresentou falência do enxerto durante o seguimento. No grupo 1, foi diagnosticado VR em 19 dos 138 receptores de TCTH (13,8%) após mediana de 34 (3 a 61) visitas de vigilância por paciente. A média de episódios de sintomas respiratórios foi de 1,7 (1 a 5) episódios por paciente. A detecção de VR teve ocorrência maior para receptores de TCTH conforme... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Infections caused by respiratory viruses (RV) cause significant morbidity and mortality in immunocompromised patients, especially in recipients of hematopoietic stem cells transplantation (HSCT). From April to October 2008, a prospective cohort study was conducted at Hospital Amaral Carvalho in HSCT recipients (group 1, N = 138), oncohematologic patients (group 2, N = 325), and chaperones and health care workers (HCW) (group 3, N = 36). The objectives were: 1) evaluate the frequency of RV in asymptomatic HSCT recipients before admission (RV screening), 2) evaluate the impact of respiratory symptoms surveillance in the frequency of the diagnosis, and 3) evaluate the circulation of community RV in the hospital through the detection of RV in HSCT outpatients, HCW and accompanying persons, 4) determine the proportion of hospital-acquired RV infections among HSCT recipients, and 5) implement an educational program on RV control. The diagnostic techniques used were immunofluorescence (DFA) for RSV, parainfluenza virus (PIV), adenovirus (ADV) and influenza virus (INF) A and B, and real time PCR (Taqman assay) for INF A and B, rhinovirus (HRV ) and metapneumovirus (hMPV). The RV screening in 62 asymptomatic HSCT recipients identified INF B and HRV in two patients (3.2%), 7 and 14 days before HSCT, respectively. The patient with HRV had graft failure during follow-up. In group 1, RV was diagnosed in 19 of the 138 HSCT recipients (13.8%) after a median of 34 (3 to 61) surveillance visits per patient. The mean number of episodes of respiratory symptoms was 1.7 (1 to 5) episodes per patient. The increasing number of surveillance visits favored the diagnosis of RV (p = 0.008). Infections diagnosed in the RV group 1 were: RSV in 9 cases (6.5%), hMPV in 1 (0.7%), RSV and hMPV in 1 (0.7%), HRV in 3 (2.2%), INF A / B 1 (0.7%), INF B in 4 (2.9%). Progression to pneumonia occurred in 3 patients (16%)... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Clarisse Martins Machado / Coorientador: Lenira Queiroz Mauad / Banca: Renata Cristina de Campos Pereira Silveira / Banca: João Manuel Grisi Candeias / Mestre
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Aplicação de ensaio imunoenzimático para detecção de anticorpos contra o vírus respiratório sincicial em repectores de transplante de células tronco-hematopoéticas / Enzime-linked immunosorbent assay for detection of respiratory syncytial virus antibodies in hematopoietic stem cell transplant recipientsPaz Junior, José de Paula 18 August 2008 (has links)
O vírus respiratório sincicial (RSV) é responsável por importante morbidade em receptores de transplante de células tronco-hematopoéticas (TCTH), especialmente no período que antecede a enxertia. A imunidade induzida pela infecção pelo RSV é transitória e as reinfecções são freqüentes. O comportamento e papel dos anticorpos anti-RSV em receptores de TCTH é desconhecido. Em amostras de soro estocadas, ensaio imunoenzimático (ELISA) foi aplicado para detecção de anticorpos anti-RSV para avaliar a dinâmica desses anticorpos antes e após o TCTH, em pacientes com e sem infecção pelo RSV, bem como a resposta de anticorpos específicos nos pacientes com infecção pelo RSV diagnosticada por imunofluorescência direta. A mediana do tempo de coleta das amostras pré-TCTH foi de -35 e -44 dias nos casos e controles, respectivamente, com média de títulos de anticorpos anti-RSV de 2490 UA/mL e 2872 UA/mL, respectivamente. Após o transplante, as medianas de tempo das 3 amostras analisadas dos pacientes com infecção pelo RSV foram d+14, d+52 e d+89 e os respectivos títulos de anticorpos foram 2457 UA/mL, 2715 UA/mL e 2950 UA/mL. Nos pacientes sem infecção pelo RSV (controles), as medianas de tempo das 3 amostras analisadas foram d+9, d+69 e d+93 e os respectivos títulos de anticorpos foram 2738 UA/mL, 2794 UA/mL e 2642 UA/mL. Não houve diferença estatística entre os dois grupos. Nenhum dos pacientes com infecção pelo RSV apresentou elevação de quatro vezes nos títulos de anticorpos / Respiratory syncytial virus (RSV) infection can cause significant morbidity and mortality in haematopoietic stem cell transplant (HSCT) recipients, especially when upper respiratory tract infection (RTI) progresses to lower RTI, which is expected to occur in more than 50% of the patients. The humoral immunity induced by RSV infection is transient and reinfections are frequent. The dynamics and role of anti-RSV antibodies in HSCT recipients are unknown. In stored serum samples, an enzyme-linked immunosorbent assay (EIA) was applied to evaluate the dynamics of anti-RSV antibodies in HSCT recipients with and without RSV infection, as well as the specific humoral response in HSCT recipients with RSV infection diagnosed by direct immunofluorescent assay in nasal wash samples. Pre-transplant samples were selected at a median time of 35 and 44 days and the mean concentration of RSV antibodies were 2490 AU/mL and 2872 AU/mL, in cases and controls, respectively. After HSCT, serum samples from patients with RSV infection (cases) were evaluated at median time of 14, 52 and 89 days, and the respective mean concentrations of anti- RSV antibodies were 2457 AU/mL, 2715 AU/mL and 2950 AU/mL. In patients without RSV (controls), serum samples were evaluated at median time of 9, 69 and 93 days, and the respective mean concentrations of anti-RSV antibodies were 2738 AU/mL, 2794 AU/mL e 2642 AU/mL. Difference was not statistically significant. No patient developed a four-fold rise in RSV antibody titers
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Aplicação de ensaio imunoenzimático para detecção de anticorpos contra o vírus respiratório sincicial em repectores de transplante de células tronco-hematopoéticas / Enzime-linked immunosorbent assay for detection of respiratory syncytial virus antibodies in hematopoietic stem cell transplant recipientsJosé de Paula Paz Junior 18 August 2008 (has links)
O vírus respiratório sincicial (RSV) é responsável por importante morbidade em receptores de transplante de células tronco-hematopoéticas (TCTH), especialmente no período que antecede a enxertia. A imunidade induzida pela infecção pelo RSV é transitória e as reinfecções são freqüentes. O comportamento e papel dos anticorpos anti-RSV em receptores de TCTH é desconhecido. Em amostras de soro estocadas, ensaio imunoenzimático (ELISA) foi aplicado para detecção de anticorpos anti-RSV para avaliar a dinâmica desses anticorpos antes e após o TCTH, em pacientes com e sem infecção pelo RSV, bem como a resposta de anticorpos específicos nos pacientes com infecção pelo RSV diagnosticada por imunofluorescência direta. A mediana do tempo de coleta das amostras pré-TCTH foi de -35 e -44 dias nos casos e controles, respectivamente, com média de títulos de anticorpos anti-RSV de 2490 UA/mL e 2872 UA/mL, respectivamente. Após o transplante, as medianas de tempo das 3 amostras analisadas dos pacientes com infecção pelo RSV foram d+14, d+52 e d+89 e os respectivos títulos de anticorpos foram 2457 UA/mL, 2715 UA/mL e 2950 UA/mL. Nos pacientes sem infecção pelo RSV (controles), as medianas de tempo das 3 amostras analisadas foram d+9, d+69 e d+93 e os respectivos títulos de anticorpos foram 2738 UA/mL, 2794 UA/mL e 2642 UA/mL. Não houve diferença estatística entre os dois grupos. Nenhum dos pacientes com infecção pelo RSV apresentou elevação de quatro vezes nos títulos de anticorpos / Respiratory syncytial virus (RSV) infection can cause significant morbidity and mortality in haematopoietic stem cell transplant (HSCT) recipients, especially when upper respiratory tract infection (RTI) progresses to lower RTI, which is expected to occur in more than 50% of the patients. The humoral immunity induced by RSV infection is transient and reinfections are frequent. The dynamics and role of anti-RSV antibodies in HSCT recipients are unknown. In stored serum samples, an enzyme-linked immunosorbent assay (EIA) was applied to evaluate the dynamics of anti-RSV antibodies in HSCT recipients with and without RSV infection, as well as the specific humoral response in HSCT recipients with RSV infection diagnosed by direct immunofluorescent assay in nasal wash samples. Pre-transplant samples were selected at a median time of 35 and 44 days and the mean concentration of RSV antibodies were 2490 AU/mL and 2872 AU/mL, in cases and controls, respectively. After HSCT, serum samples from patients with RSV infection (cases) were evaluated at median time of 14, 52 and 89 days, and the respective mean concentrations of anti- RSV antibodies were 2457 AU/mL, 2715 AU/mL and 2950 AU/mL. In patients without RSV (controls), serum samples were evaluated at median time of 9, 69 and 93 days, and the respective mean concentrations of anti-RSV antibodies were 2738 AU/mL, 2794 AU/mL e 2642 AU/mL. Difference was not statistically significant. No patient developed a four-fold rise in RSV antibody titers
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)Couto, Carla Renata 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)Carla Renata Couto 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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