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O uso do verbo tomar no portuguÃs escrito dos sÃculos XIV, XVII e XX / The verb to take in portuguese writing centurie XIV, XVII and XX

LavÃnia Rodrigues de Jesus 26 September 2014 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Este trabalho tem como objetivo principal descrever e analisar o uso do verbo tomar, esclarecendo sobre sua natureza, funÃÃes e restriÃÃes. Para a descriÃÃo e anÃlise dos dados, adotamos a perspectiva funcionalista da linguagem, cujo pressuposto principal à a concepÃÃo da lÃngua como um instrumento de comunicaÃÃo, adaptativo Ãs necessidades comunicativas do falante. O corpus de estudo foi composto pelas seguintes instÃncias discursivas: acadÃmico, jornalÃstico e literÃrio, nos sÃculos XIV, XVII e XX do portuguÃs europeu, e nos sÃculos XVII e XX, do portuguÃs brasileiro, retirados do Corpus do PortuguÃs, de Davies e Ferreira (2006). Acreditamos que tomar à usado em configuraÃÃes distintas da que ele tem originalmente como verbo pleno, ou seja, quando ele à nÃcleo da predicaÃÃo e designa uma aÃÃo concreta de pegar, ao apresentar extensÃes de sentido, ao atuar como verbo-suporte e em expressÃes cristalizadas. Com base nos pressupostos do Funcionalismo linguÃstico, em especial as teorias sobre GramaticalizaÃÃo, explicamos o processo de mudanÃa pelo qual esse verbo passa, descrevendo e analisando seus usos. Os resultados da anÃlise de 1.228 dados mostraram que: (1) o verbo tomar à produtivo nos sÃculos XIV, XVII e XX; (2) nos contextos em que atua como verbo pleno, o verbo tomar significa pegar; nos contextos em que atua como verbo estendido, tomar apresenta extensÃes de sentido; nos contextos em que atua em expressÃes cristalizadas, à suporte de categorias gramaticais do verbo, mas à semanticamente opaco; nos contextos em que atua como verbo-suporte, o verbo tomar nÃo constitui sozinho o nÃcleo do predicado, jà que se acompanha de um sintagma nominal com o qual constitui um nÃcleo predicativo e de que depende o sentido da construÃÃo; (3) o estudo revela que, no sÃculo XIV, o verbo pleno à mais frequente e que, nos sÃculos XVII e XX, comeÃa a haver o aumento no uso de construÃÃes com verbo-suporte e declÃnio do uso do verbo pleno, o que indica uma possÃvel gramaticalizaÃÃo: a substituiÃÃo do verbo pleno (ex.: banhar-se) pelo uso de construÃÃes com verbo-suporte correspondentes (tomar banho); e (4) vÃrias razÃes motivaram tal substituiÃÃo, como uma maior versatilidade sintÃtica, reduÃÃo da valÃncia do verbo, maior adequaÃÃo comunicativa, maior precisÃo semÃntica e efeito na configuraÃÃo textual.
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O uso do verbo tomar no português escrito dos séculos XIV, XVII e XX / The verb to take in portuguese writing centurie XIV, XVII and XX

Jesus, Lavínia Rodrigues de January 2014 (has links)
JESUS, Lavínia Rodrigues de. O uso do verbo tomar no português escrito dos séculos XIV, XVII e XX. 2014. 240f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T14:58:15Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_lrjesus.pdf: 2119878 bytes, checksum: 47882528d5f55e40e17b2586fe2b5c2a (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T15:50:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_lrjesus.pdf: 2119878 bytes, checksum: 47882528d5f55e40e17b2586fe2b5c2a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-20T15:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_lrjesus.pdf: 2119878 bytes, checksum: 47882528d5f55e40e17b2586fe2b5c2a (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho tem como objetivo principal descrever e analisar o uso do verbo tomar, esclarecendo sobre sua natureza, funções e restrições. Para a descrição e análise dos dados, adotamos a perspectiva funcionalista da linguagem, cujo pressuposto principal é a concepção da língua como um instrumento de comunicação, adaptativo às necessidades comunicativas do falante. O corpus de estudo foi composto pelas seguintes instâncias discursivas: acadêmico, jornalístico e literário, nos séculos XIV, XVII e XX do português europeu, e nos séculos XVII e XX, do português brasileiro, retirados do Corpus do Português, de Davies e Ferreira (2006). Acreditamos que tomar é usado em configurações distintas da que ele tem originalmente como verbo pleno, ou seja, quando ele é núcleo da predicação e designa uma ação concreta de pegar, ao apresentar extensões de sentido, ao atuar como verbo-suporte e em expressões cristalizadas. Com base nos pressupostos do Funcionalismo linguístico, em especial as teorias sobre Gramaticalização, explicamos o processo de mudança pelo qual esse verbo passa, descrevendo e analisando seus usos. Os resultados da análise de 1.228 dados mostraram que: (1) o verbo tomar é produtivo nos séculos XIV, XVII e XX; (2) nos contextos em que atua como verbo pleno, o verbo tomar significa pegar; nos contextos em que atua como verbo estendido, tomar apresenta extensões de sentido; nos contextos em que atua em expressões cristalizadas, é suporte de categorias gramaticais do verbo, mas é semanticamente opaco; nos contextos em que atua como verbo-suporte, o verbo tomar não constitui sozinho o núcleo do predicado, já que se acompanha de um sintagma nominal com o qual constitui um núcleo predicativo e de que depende o sentido da construção; (3) o estudo revela que, no século XIV, o verbo pleno é mais frequente e que, nos séculos XVII e XX, começa a haver o aumento no uso de construções com verbo-suporte e declínio do uso do verbo pleno, o que indica uma possível gramaticalização: a substituição do verbo pleno (ex.: banhar-se) pelo uso de construções com verbo-suporte correspondentes (tomar banho); e (4) várias razões motivaram tal substituição, como uma maior versatilidade sintática, redução da valência do verbo, maior adequação comunicativa, maior precisão semântica e efeito na configuração textual.

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