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AS CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO DAS PESSOAS SOROPOSITIVAS INSERIDAS NA ASSOCIAÇÃO GRUPO AIDS, APOIO, VIDA, ESPERANÇA (AAVE), EM GOIÂNIA (2011 – 2012).Costa, Maria de Nazaré Freire 01 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-01 / This study analyzes the conditions of life and work of people with HIV/aids, in the Aids,
Support, Life, Hope Association Group (AAVE) in Goiania. Its subject of study is the work
and conditions of life of HIV-positive people, registered at AAVE in Goiânia, Goiás. It
problematized the advance and struggles against the Aids epidemic in Brazil and in the world,
given the stigma that this disease involves. It discusses the importance of work for the lives
of HIV-positive people and the disease as an expression of social issues, the focus of the work
undertaken by the AAVE group. A total of 32 duly selected subjects of both sexes
participated in this study. The questions addressed socio-demographic characteristics
(nationality, place of residence, schooling), time since diagnosis, perception of health
conditions needed for work, type of occupation, absence from work for treatment, current
income and endurance of prejudice and discrimination in the workplace due to being HIVpositive.
Results show that most were born in the state of Goiás and have low levels of
schooling. Most have been aware of the fact that they are HIV-positive for over sixteen years
and use ARV drugs. Many have noticed an improvement in health after starting treatment
and, in general, those who do not, experience certain difficulties in doing the same work after
diagnosis. Absences from work are frequent and long-lasting after the disease manifests itself
and people often face discrimination and prejudice. The research shows theeffects produced
by the precariousness of a monthly income of a minimum wage for most subjects. Several
interviewees, although receiving a disability pension or assistance from the Benefício de
Prestação Continuada continue to work in order to guarantee their livelihood. This
demonstrates a lack of coordination and the absence of the principle of intersetorality
between the policies which make up the Social Security tripod: health, welfare and social
assistance in the State. / Esse estudo analisa as condições de vida e trabalho das pessoas soropositivas inseridas na
Associação Grupo AIDS, APOIO, VIDA, ESPERANÇA (AAVE), em Goiânia (2011-2012).
Tomou-se por objeto de estudo o trabalho e as condições de vida dos soropositivos
cadastrados na Associação Grupo Aids, Apoio, Vida Esperança – AAVE, na cidade de
Goiânia-Goiás. Problematiza-se o avanço e o enfrentamento da epidemia da Aids no Brasil e
no mundo, tendo em vista o estigma que a doença carrega. Discute-se ainda a centralidade do
trabalho na vida do soropositivo e a doença como uma expressão da questão social, foco do
trabalho do Grupo AAVE. Participaram desta pesquisa 32 sujeitos de ambos os sexos,
devidamente selecionados. As questões abordam aspectos sociodemográficos (naturalidade,
local de moradia, escolaridade), tempo de diagnóstico, percepção das condições de saúde para
o trabalho, tipo de ocupação dos sujeitos, afastamentos do serviço para tratamento de saúde,
renda atual e vivência de situações de preconceito ou discriminação no ambiente de trabalho
em decorrência da sorologia positiva. Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos é
natural do Estado de Goiás e apresenta baixa escolaridade, sendo que grande parte deles tem
conhecimento da sorologia positiva para o vírus HIV há mais de dezesseis anos e faz uso de
medicamentos ARV. Muitos percebem melhoria das condições de saúde após o início do
tratamento; os que não a percebem, de modo geral, demonstram dificuldade para realizar o
mesmo trabalho após o diagnóstico. Os afastamentos do trabalho são frequentes e de longa
duração quando surgem as manifestações da doença e, não raro, apontam situações de
discriminação e preconceito. A pesquisa evidenciou os efeitos produzidos pela precariedade
da renda mensal de um salário mínimo para a maior parte dos sujeitos. Vários dos
entrevistados, ainda que aposentados por invalidez ou assistidos pelo Benefício de Prestação
Continuada (BPC), mantêm o trabalho como garantia de subsistência o que demonstra a
insuficiência de articulação e a ausência do princípio da intersetorialidade entre as políticas
que compõem o tripé da Seguridade Social - Saúde, Previdência e Assistência Social - no
Estado.
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