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Morfologia e anatomia foliar de Asteraceae do bioma Pampa (Campos de Areais), Rio Grande do Sul, Brasil / Leaf morphology and anatomy of Asteraceae of the Pampas biome (Sand-fields), Rio Grande do Sul, BrazilLiesenfeld, Vanessa 16 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Asteraceae is the largest family among the angiosperms and occurs
predominantly in tropical regions and mainly in grassland area. In Brazil, it is one
of the most diverse families, highlighting mainly the floristic of the Pampa biome,
which in the country is restricted to Rio Grande do Sul. In the sand-fields, one of
the phytophysiognomies of the Pampa biome (southwest RS) Asteraceae is also
the richest family. The sand-fields vegetation occurs under sandy soils susceptible
to the sandy stone process. This process is, a natural phenomenon (manintensified)
that replaces the native vegetation cover by exposed substrate due to
erosion and the action of the wind that rework the sandstone depositing the sand
on the surface and promoting the constant mobility of sediments. In addition to the
reduced fertility and water retention capacity of this sandy soil, poor distribution of
rainfall, intense light and strong winds condition the vegetation of this region to
extreme and limiting circumstances. Therefore, this study aimed to describe
morphoanatomy and to identify adaptive characteristics that allow the survival of
Asteraceae species in this adverse site. In addition to phylogenetically constant
characters in the family (amphistomatic leaves, dorsiventral mesophyll, secretory
channels and morphological diversity of trichomes), foliar morphoanatomy of the
studied species indicates the predominant occurrence of adaptive characteristics
to xeric environments that protect mainly against high luminosity and water
scarcity: reduced leaves and coriaceous, tomentose indumentum, cuticle and
thickened epidermal cells, epicuticular wax, amphistomatic leaves and investment
in photosynthetic and support tissue. Although it occupies the same habitat and is
under the influence of the same environmental conditions, each species develops
a distinct adaptive strategy to survive and, therefore, their resistance or tolerance
results from the interaction of several factors throughout the life history of the
plants. / Asteraceae é a maior família dentre as angiospermas e ocorre
predominantemente em regiões tropicais e principalmente em fitofisionomias
campestres. No Brasil, é uma das famílias mais diversas, destacando-se
principalmente na florística do bioma Pampa, que no país é restrito ao Rio Grande
do Sul. Nos Campos de Areais, uma das fitofisionomias campestres do bioma
Pampa (sudoeste do RS), Asteraceae é também a família de maior riqueza. A
vegetação dos Campos de Areais ocorre sob solos arenosos suscetíveis ao
processo de arenização. Esse processo é um fenômeno natural (intensificado
pelo homem) que substitui a cobertura vegetal nativa por substrato exposto,
devido a erosão e a ação do vento que retrabalham o arenito, depositando a areia
na superfície e promovendo a mobilidade constante dos sedimentos. Somado à
reduzida fertilidade e capacidade de retenção de água deste solo arenoso, a má
distribuição das chuvas, a luminosidade intensa e os ventos fortes condicionam a
vegetação desta região a circunstâncias extremas e limitantes. Portanto, este
estudo objetivou descrever a morfoanatomia e identificar características
adaptativas que possibilitam a sobrevivência de espécies de Asteraceae neste
local adverso. Além de caracteres filogeneticamente constantes na família (folhas
anfiestomáticas, mesofilo dorsiventral, canais secretores e diversidade
morfológica de tricomas) a morfoanatomia foliar das espécies estudadas indica a
ocorrência predominante de características adaptativas a ambientes xéricos que
protegem principalmente contra a luminosidade elevada e a escassez hídrica:
folhas reduzidas e coriáceas, indumento tomentoso, cutícula e células
epidérmicas espessadas, cera epicuticular, folhas anfiestomáticas e investimento
em tecido fotossintético e de sustentação. Apesar de ocupar o mesmo habitat e
estar sob influência das mesmas condições ambientais, cada espécie desenvolve
uma estratégia adaptativa distinta para sobreviver e, portanto, a sua resistência
ou tolerância resulta da interação de vários fatores ao longo da história evolutiva
das plantas.
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