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HISTÓRIAS ESCRITAS NA MADEIRA: J. Borges entre folhetos e xilogravuras na década de 1970

SILVA, Maria do Rosário da 09 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-26T18:09:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Maria do Rosário da Silva.pdf: 3932504 bytes, checksum: 4ed826cf1ed52ed2e7eda32f51bd2ecb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T18:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Maria do Rosário da Silva.pdf: 3932504 bytes, checksum: 4ed826cf1ed52ed2e7eda32f51bd2ecb (MD5) Previous issue date: 2015-02-09 / CAPES / Esta tese tem o objetivo de investigar as condições históricas que permitiram a emergência de José Francisco Borges, J. Borges, como autor de folhetos e xilogravuras na década de 1970, período em que a chamada literatura de cordel passa a ser tomada, sistematicamente, por alguns intelectuais como objeto de dissertações e teses; mas principalmente, por ser esse o momento em que o autor Borges transita entre a escrita de folhetos, a ilustração de capas e a criação de composições xilográficas independentes. Durante vinte anos, ele percorreu feiras e mercados na condição de folheteiro, vendeu e leu inúmeras histórias. No entanto, em meados da década de 1970, a produção de Borges ultrapassou as práticas da circulação ambulante para se fixar no espaço do ateliê e transitar por galerias de arte, exposições nacionais e internacionais. A prática de pesquisa da história oral, por meio da gravação, transcrição e análise crítica de testemunhos orais, folhetos, xilogravuras, antologias e textos jornalísticos constituiu o corpus documental desta tese. Esta tese encontra-se dividida em quatro capítulos. O primeiro capítulo, A literatura de folhetos e xilogravuras na composição das narrativas históricas, procurou compreender como os folhetos transitaram do campo do uso cotidiano à condição de fontes de pesquisa no campo das ciências humanas. O segundo capítulo, Escrita da vida: articular o passado, buscou estabelecer correlações entre Borges, sua produção e sua rede de relações sociais por meio da análise de publicações de cunho biográfico e autobiográfico, como de entrevistas orais e artigos publicados na imprensa brasileira. O terceiro capítulo, O mercador de histórias, privilegiou a produção, comercialização e circulação dos folhetos publicados e ilustrados por Borges nos anos 1970. Por fim, o quarto capítulo, Histórias desenhadas, abarcou a produção xilográfica exposta em suportes diversos e independentes da função de ilustrar capa de folhetos. Em linhas gerais, a pesquisa indicou que, focados no texto, os estudos sobre folhetos raramente se detiveram sobre a visualidade das capas; que para Borges contar a própria história significava transmitir experiências, recordar o tempo vivido e garantir que sua passagem pelo mundo ficaria registrada; que a estrutura dos versos, os episódios e o número de páginas dos folhetos ligam-se ao tempo de produção, às formas de leitura e aos custos materiais; ou seja, em sua materialidade, eles exibem vestígios do mundo social compartilhado pelo autor, leitores e ouvintes; e que entre a xilogravura estampada na capa dos folhetos e a xilogravura emoldurada, encontra-se uma continuidade narrativa, possível, porque remete Borges e seus expectadores ao mundo visível e experimentado. / This thesis had as objective to investigate the historical circumstances, which permitted the rising of José Francisco Borges, J. Borges as author of literary booklets and xylographs in the 70’s. During which the so called cordel literature, starts to be taken, systematically, by some intellectuals as object of dissertations and thesis, but mainly because that is the moment in which the author moves between the written of literary booklets and the illustration of covers and the creation of independent xylographic writings. For twenty years, he travelled through street markets and marketplaces as a pamphleteer, sold and read numberless stories. Nevertheless, in the mid-70’s the production of Borges exceeded the practices of itinerant movement to settle down in a studio and assume to transit through art galleries, national and international expositions. The research practice of oral history through recording, transcription and critical analysis of oral testimonies, literatures, xylographs, anthologies and press releases constituted a documental corpus of this thesis. This is a four-chapter-dissertation. The first chapter “The literature of literary booklets and xylographs in the composition of historical narratives” aimed to understand how the literary booklets transited from the daily use to the status of research source in human sciences field. The second chapter “Written life: articulating the past” sought to establish correlations between Borges, his production and his social relations through biographical die and autobiographical analyses such as oral interviews and article published in Brazilian press. In the third chapter, “The history merchant” it privileged the production, commercialization and circulation of published and illustrated literary booklets by Borges in the 70’s. Finally, the fourth chapter “Hand-drawn histories” covered the exposed xylographic production in diverse supports and independent of the role of illustrating literature covers. In general, the research indicated that, based on the text, the studies over literary booklets rarely paused over the cover’s visuality, and that for Borges, telling his own story meant transmitting experience, reviving time lived and assuring the register of his passage around the world. Besides, that the structures of the verses, the episodes and the number of pages of the literary booklets have to do with the production time, to the reading forms and to the material costs. That is to say, in its materiality they show off traces of a social world shared by the author, readers and listeners; and that between the xylograph printed on the cover of literatures and the framed xylograph, it finds a narrative continuance, possible, because it remits Borges and his readers to the noticeable and experimented world.

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