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Um espelho para se contemplar: a adolescência em discursos de adolescentes da zona rural

Raposo Diniz, Larissa 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo747_1.pdf: 2021339 bytes, checksum: 32483b25a1e44f497a15e6f7b2e49b1e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabemos que o estereótipo da adolescência como uma idade conturbada, marcada pela rebeldia e instabilidade emocional, como proposta no início do século passado, ainda circula pela sociedade, e configura, de certa forma, as caracterizações ainda presentes nos estudos contemporâneos sobre essa etapa da vida. Entendendo o rural como um contexto social e econômico distinto e que guarda em si uma grande diversidade interna, e partindo do pressuposto que a realidade na qual estamos inseridos influencia a construção da nossa subjetividade, nos questionamos como adolescentes de zona rural vivem essa fase da vida que ainda insiste em ser percebida como universal. Desse modo, desenvolvemos pesquisa cujo objetivo geral foi analisar as construções discursivas sobre a adolescência realizadas por adolescentes do meio rural pernambucano, objetivando, especificamente, identificar e analisar a mobilização de termos, definições, descrições e teorias sobre a adolescência nesses discursos. Para tanto, escolhemos trabalhar com adolescentes da zona rural do referido estado, realizando entrevistas semi-estruturadas com quatorze (14) adolescentes residentes na zona rural do município de Santa Terezinha, localizado no Alto Sertão do Pajeú (PE). Desses, sete (07) eram do sexo feminino e sete (07) do sexo masculino, com idades que variaram entre treze (13) e dezoito (18) anos. Norteamo-nos, neste trabalho, pela perspectiva teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva, na qual a linguagem não é considerada apenas como um instrumento de comunicação, mas sim como profundamente implicada nos processos de pensar e raciocinar. Pudemos observar que nos discursos dos entrevistados o fenômeno da adolescência está associado à idéia de passagem, de estágio e de período de maturação. Expressões como período de transformaç~o , de transiç~o e de preparaç~o para vida adulta aparecem quando descrevem a adolescência. É significada ainda como um tempo de intenso aprendizado, quando não são mais crianças, mas ainda não têm condições de assumir plenamente as responsabilidades de um adulto. Há também a imagem da adolescência como uma idade conturbada, marcada por uma rebeldia e instabilidade emocional, por uma série de lutos e conflitos internos. Veiculam a imagem do adolescente, por sua vez, bastante vinculada à agressividade, à rebeldia, à irresponsabilidade, à impulsividade, como também à inconsequência. De modo geral, quando a descrição da adolescência se aproximava mais de um ideal de adolescente, aquele que está em processo de formação, que é responsável, que respeita os pais e se dedica aos estudos e à formação profissional, eles se posicionavam de maneira a se aproximar desse ideal, enquanto que, por outro lado, quando a descrição remetia a uma imagem de adolescente associada àquele estereótipo do aborrecente , eles tendiam a se afastar. Há, portanto, nos discursos dos entrevistados, uma clara tentativa de construir imagens de si próprios que se distanciam dessa representação do adolescente com conflitos em sua relação consigo mesmo e com o social. Diante do exposto, podemos concluir que é evidente a reprodução das concepções sobre adolescência produzidas principalmente pelo discurso da psicologia do desenvolvimento e que se encontram disseminadas pelo cotidiano, bem como do estereótipo de adolescência que continua a caracterizá-la como a idade das crises

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