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A representação da modernidade em Dziga VertovSilva, Bruno Evangelista da 13 June 2013 (has links)
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Dissertação Bruno Evangelista.pdf: 1641923 bytes, checksum: 326213db3dd74e709dc8e45e4149174a (MD5) / CNPq / O presente trabalho visa investigar as representações da modernidade em Dziga Vertov. Nesse
sentido, selecionamos três películas emblemáticas que manifestam o processo de
desenvolvimento das forças produtivas na Rússia Soviética, a saber, A Sexta Parte do Mundo,
Um Homem com uma Câmera e Entusiasmo ou Sinfonia de Dombass. Esses filmes evocam o
processo de transformação moderna do período revolucionário à medida que associa
revolução socialista e desenvolvimento produtivo numa espécie de “modernidade socialista”,
através da qual demonstra a incompatibilidade da nova realidade com a reprodução ampliada
do capital. Além disso, representa a desconstrução de formas anacrônicas, tradicionais e
antigas atribuídas ao período imperial em nome de expressões imagéticas de racionalização,
secularização e, sobretudo, da edificação de um “novo homem” moderno, consciente,
produtivo e aliado dos instrumentos tecnológicos considerados revolucionários. Por outro
lado, a associação do cineasta com novas possibilidades estéticas construídas na arte moderna
permitiu a composição fílmica pautada em perspectivas críticas assentadas na perspectiva de
“autonomia estética”, apesar do comprometimento ideológico das construções imagéticas com
a dinâmica de superação das condições materiais da revolução de 1917.
This present study aims to investigate the representations of modernity according to
DzigaVertov. In order to accomplish it, we have selected three films that show the
emblematic process of development of productive forces in Soviet Russia, namely, The Sixth
Part of the World, Man with a Movie Camera and Enthusiasm or Dombass’ Symphony. These
movies evoke the process of modern transformation of the revolutionary period as they
associate socialist revolution and productive development in a kind of “socialist modernity”,
through which they demonstrate the incompatibility between the new reality and the capital
extended reproduction. Besides, they represent the deconstruction of anachronistic, traditional
and ancient forms assigned to the imperial period on behalf of imagistic expressions of
rationalization, secularization and above all the building of a modern, aware and productive
"new man", an ally of technological instruments considered as revolutionary. On the other
hand, the filmmaker association with new aesthetic possibilities built upon modern art, made
it possible a filmic composition guided by critical perspectives based on an “aesthetic
autonomy” perspective, despite ideological commitment of the imagery constructions with the
dynamics of overcoming the material conditions of the 1917 revolution.
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