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O ser e o outro: agenciamentos programáticos em territórios que provoquem arquiteturas do acontecimentoSilva, Simone Sousa 31 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research seeks to study the changes undergone in recent decades the city, the public spaces in permanent publication, to put yourself open to otherness and architecture as a result of factors such as globalization, the third urban revolution, technological development, leading to investigation by other experiences projetuais in an urban space that relies on the justaposition of dissociated territory and tensions between situations.
The characterization of urban mobility and interactions between users of the subway in São Paulo with the artwork installed and the space station, the city and its art design processes of mediation that have assumed the importance of promoting micro urban formed disintegrate the movement of contagion and the architecture itself from one place to an increase infrastructural support, be that builds and strengthens with joints, with a beyond himself to be strengthened by the public , ie, the city and its inhabitants, noting its urban dimension. This paper aims to elaborate on the production categories contemporary urban space and its pragmatic results, focusing on event, disjunction and reframing. The method was chosen selection of some of the subway stations of São Paulo, between them, the stations Cathedral Tamanduateí and Sumaré, whose spaces acquire other meanings from the multitude of spatial experience, as evidenced by the interaction with other media, such as the Underground Art Project. It seeks to understand these spatialities as key to an understanding of the relationships between architectural and urban dimensions, and issues that are reflected by its characteristic urban articulators. In disciplinary analysis in the light of experience of confronting urban, developed by some authors, philosophers, sociologists and planners considering its conflicts, possibilities, assemblages, a concept developed by Gilles Deleuze and Félix Guatari (1999) which corresponds to a geography of relations , gives consistency and unite heterogeneous elements and their relationships, working symbiosis, but always assuming territories. The city has always been linked to forms of public expression, so that the disappearance of the public environment is also disappearing urban life. For Flusser (1983), São Paulo is not a real city, it lacks, next to the private (oikos) and the politician (now), the cultural dimension, as in the synthesis of these three determinations is urban life.
Urban art is a form of public communication, catalyst active and confrontational discourse, an important achievement in producing this environment; the architecture should stand as critical practice, as a productive force of interaction and foster the development of new forms of space public and experiences. / Nesta pesquisa, busca-se estudar as mudanças sofridas nas últimas décadas pela cidade, pelos espaços públicos, em permanente publicação, ao colocar-se aberto à alteridade e pela arquitetura em consequência de fatores como a globalização, a terceira revolução urbana, o desenvolvimento tecnológico; provocando a investigação por outras experiências projetuais em um espaço urbano que conta com a justaposição de dissociados territórios e tensões entre situações. A caracterização da mobilidade urbana e as interações entre o usuário do metrô da cidade de São Paulo com as obras de arte instaladas e os espaços das estações, o projeto arte cidade e seus processos de mediação que partem da premissa da importância da promoção de micropolíticas urbanas que se formam se desfazem pelo movimento de contágio e com a própria arquitetura a partir de um colocar-se para, um suporte de incremento infraestrutural, ser que se constrói e se fortalece com articulações, com um além de si próprio a ser fortalecido pelo público, ou seja, a cidade e seus habitantes, observando sua dimensão urbana. Este trabalho tem por objetivo dissertar sobre categorias de produção do espaço urbano contemporâneo e seus resultados pragmáticos, centrando-se em evento, disjunção e ressignificação. Como método optou-se pela seleção de algumas Estações do metroviário de São Paulo, entre eles, as estações Sé, Tamanduateí e Sumaré, cujos espaços adquirem outras significações a partir da multiplicidade da experiência espacial, o que se evidencia pela articulação com outros suportes, tais como o Projeto Arte no Metrô. Procura-se entender essas espacialidades como chave para uma compreensão das relações entre dimensões arquitetônica e urbana, e as questões que se refletem por sua característica de articuladores urbanos. Numa análise transdisciplinar sob a luz de experiências do enfrentamento urbano, desenvolvidos por alguns autores, filósofos, urbanistas e sociólogos, considerando seus conflitos, possibilidades, agenciamentos, conceito desenvolvido por Gilles Deleuze e Félix Guatari (1997) o que corresponde a uma geografia das relações, dá consistência e une elementos heterogêneos e suas relações, trabalhando em simbiose, mas sempre pressupondo territórios.
A cidade sempre esteve ligada às formas de manifestação pública, de modo que o desaparecimento do ambiente público faz desaparecer também a vida urbana. Para Flusser (1983), São Paulo não é uma verdadeira cidade, pois falta-lhe, ao lado do espaço privado (oikos) e do político (agora), a dimensão cultural, pois na síntese dessas três determinações consiste a vida urbana. A arte urbana constitui uma forma de comunicação pública, catalisadora de participação ativa e confronto discursivo, uma importante realização na produção deste ambiente; a arquitetura deve colocar-se como prática crítica, como força produtiva de interação e favorecer o desenvolvimento de novas formas de espaço público e vivências.
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