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Dimorfismo alélico na proteína de superfície MSP-6 de merozoítos de Plasmodium falciparum. / Allelic dimorphism in Plasmodium falciparum merozoite surface protein-6 (MSP-6).

Silva, Rogério Lauria da 29 August 2008 (has links)
O desenvolvimento de uma vacina contra malária causada por P. falciparum é prejudicado pelo alto nível de polimorfismo apresentado pelos antígenos desse parasito. O dimorfismo alélico é um padrão no qual os alelos observados de um gene se encontram divididos em duas famílias. A proteína dimórfica MSP-6 se associa à proteína MSP-1 (também dimórfica) na superfície do merozoíto. Genes de msp-6 de 21 isolados obtidos de pacientes do Brasil, mais 2 isolados da Tanzânia, África, foram seqüenciados para estudo da diversidade nucleotídica e distribuição geográfica dos alelos. As duas famílias possuem distribuição global. Não foi verificada associação entre o dimorfismo de MSP-1 e MSP-6. O gene ortólogo de msp-6 em P. reichenowi, grupo irmão de P. falciparum, foi seqüenciado para estudos evolutivos. Os alelos dimórficos de MSP-6 aparentam ter surgido de uma população ancestral polimórfica, tendo sido mantidos no presente por seleção balanceada. O alto grau de conservação encontrado dentro de cada família alélica torna MSP-6 um potencial alvo de uma vacina contra a malária. / The development of a vaccine against malaria caused by Plasmodium falciparum has been hampered by the high level of antigen polymorphism exhibited by this parasite. Allelic dimorphism is a pattern in which every observed allele of a gene is clearly grouped into one of two families. The dimorphic protein MSP-6 forms a complex with MSP-1 (also dimorphic) on merozoite surface. The msp-6 genes were sequenced in isolates obtained from 21 patients from Brazil, plus 2 isolates from Tanzania, Africa, to study nucleotide diversity and geographic distribution of alleles. Both families are globally distributed. Moreover, no association was observed between the MSP-1 and MSP-6 allelic types. Orthologous gene of msp-6 in P. reichenowi, chimpanzee parasite and sister group of P. falciparum, was sequenced for evolutionary studies. Dimorphic alleles of MSP-6 seem to have originated from an ancestral polymorphic population and are maintained by balancing selection. The high degree of conservation observed within each allelic family makes MSP-6 an promising target for vaccine development.
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Dimorfismo alélico na proteína de superfície MSP-6 de merozoítos de Plasmodium falciparum. / Allelic dimorphism in Plasmodium falciparum merozoite surface protein-6 (MSP-6).

Rogério Lauria da Silva 29 August 2008 (has links)
O desenvolvimento de uma vacina contra malária causada por P. falciparum é prejudicado pelo alto nível de polimorfismo apresentado pelos antígenos desse parasito. O dimorfismo alélico é um padrão no qual os alelos observados de um gene se encontram divididos em duas famílias. A proteína dimórfica MSP-6 se associa à proteína MSP-1 (também dimórfica) na superfície do merozoíto. Genes de msp-6 de 21 isolados obtidos de pacientes do Brasil, mais 2 isolados da Tanzânia, África, foram seqüenciados para estudo da diversidade nucleotídica e distribuição geográfica dos alelos. As duas famílias possuem distribuição global. Não foi verificada associação entre o dimorfismo de MSP-1 e MSP-6. O gene ortólogo de msp-6 em P. reichenowi, grupo irmão de P. falciparum, foi seqüenciado para estudos evolutivos. Os alelos dimórficos de MSP-6 aparentam ter surgido de uma população ancestral polimórfica, tendo sido mantidos no presente por seleção balanceada. O alto grau de conservação encontrado dentro de cada família alélica torna MSP-6 um potencial alvo de uma vacina contra a malária. / The development of a vaccine against malaria caused by Plasmodium falciparum has been hampered by the high level of antigen polymorphism exhibited by this parasite. Allelic dimorphism is a pattern in which every observed allele of a gene is clearly grouped into one of two families. The dimorphic protein MSP-6 forms a complex with MSP-1 (also dimorphic) on merozoite surface. The msp-6 genes were sequenced in isolates obtained from 21 patients from Brazil, plus 2 isolates from Tanzania, Africa, to study nucleotide diversity and geographic distribution of alleles. Both families are globally distributed. Moreover, no association was observed between the MSP-1 and MSP-6 allelic types. Orthologous gene of msp-6 in P. reichenowi, chimpanzee parasite and sister group of P. falciparum, was sequenced for evolutionary studies. Dimorphic alleles of MSP-6 seem to have originated from an ancestral polymorphic population and are maintained by balancing selection. The high degree of conservation observed within each allelic family makes MSP-6 an promising target for vaccine development.
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Polimorfismo Alélico do receptor FcyRIIA na Leishmaniose Tegumentar Americana / Allelic polymorphism in the receptor FcyRIIA Cutaneous Leishmaniasis

OLIVEIRA, Cristina Rodrigues de 13 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CRISTINA RODRIGUES DE OLIVEIRA.pdf: 2212867 bytes, checksum: a424437b0d0a13929b5f608708fec44a (MD5) Previous issue date: 2007-02-13 / The FcγRIIA, receptor for the Fc portion of IgG, expressed by macrophages, neutrophils, platelets and dendritic cells, bind to the subclasses of IgG with variable affinity, that can be influenced by the polymorphism in the gene that encodes this receptor. The substitution of the amino acid arginine (R) for histidine (H), in the 131 position, defines three allelic patterns, the homozygote H/H, R/R and the heterozygote H/R, conferring to the FcγRIIA H/H131 a greater affinity to the IgG2 and IgG3 subclasses. This can result in different responses to diverse pathogens. Studies show the importance of Fcγ receptors on the macrophage infection by amastigote forms of Leishmania sp, in addition to those for the complement (CR3) and for mannose (MR). Besides that, genetic factors related to the hosts are involved in the immune response to the leishmaniasis, among them, the FcγRs. Until this time, we haven t found studies relating the receptor FcγRIIA to the leishmaniasis in humans. This way, this work consists in analyzing the allelic polymorphism in the gene that encodes the FcRIIA in individuals with American Tegumentary Leishmaniasis (ATL), evaluate if this polymorphism would be a genetic fact of susceptibility or resistance for this disease, if this would be influencing in the development of the different clinical forms of the ATL, as well in the healing process of the lesions. The FcγRIIA H/R131 polymorphism was analyzed in 88 blood samples of individuals with leishmaniasis and in 98 samples of healthy individuals (control group), using PCR, amplifying a segment of the gene that encodes the FcRIIA, followed by allele-specific enzymatic digestion and agarose gel eletrophoresis 3%. These results showed that the genotypic and allelic distribution of the FcγRIIA H/R131 were similar in the patients with leishmaniasis and in the control group, as well in patients with different clinical forms of the ATL. Concerning the resolution time of the disease, among the patients that had their lesions healed within one month of treatment or after this period, there was a predominance of the alleles R and H, respectively, however these differences were not significant. This way, our study suggests that the allelic polymorphism of the FcγRIIA H/R131 possibly is not a genetic factor of host that is associated to the protection or pathogenesis in the American Tegumentary Leishmaniasis. / O FcyRIIA, receptor para região Fc de IgG, expresso por macrófagos, neutrófilos, plaquetas e células dendríticas, liga-se às subclasses de anticorpos IgG com afinidade variável, que pode ser influenciada pelo polimorfismo alélico no gene que codifica este receptor. A troca do aminoácido arginina (R) para histidina (H) na posição 131 determina três padrões alélicos: os homozigotos H/H e R/R e o heterozigoto H/R, conferindo ao FcγRIIA H/H131 maior afinidade para as subclasses IgG2 e IgG3. Isto pode resultar em diferentes respostas frente a patógenos diversos. Alguns estudos demonstram a importância dos receptores Fcγ na infecção de macrófagos por formas amastigotas de Leishmania sp, em adição aos receptores para complemento (CR3) e para manose (MR). Além disso, vários fatores genéticos do indivíduo estão envolvidos na resposta imune à leishmaniose, dentre esses os FcyRs. Até o presente momento, não encontramos estudos relacionando o receptor FcγRIIA com a leishmaniose em humanos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar o polimorfismo alélico no gene que codifica o receptor FcyRIIA em indivíduos com Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), avaliar se este polimorfismo seria um fator genético de susceptibilidade ou resistência para esta doença, se estaria influenciando no desenvolvimento das diferentes formas clínicas da LTA, bem como no tempo de cura das lesões. O polimorfismo do FcγRIIA H/R131 foi analisado em 88 amostras sangüíneas de indivíduos com LTA e em 98 amostras de indivíduos saudáveis (grupo controle), através da PCR, amplificando um segmento do gene que codifica o FcγRIIA, seguida de digestão enzimática alelo-específica e eletroforese em gel de agarose 3%. Nossos resultados demonstraram que a distribuição genotípica e alélica do FcγRIIA - H/R131 foi similar nos pacientes com leishmaniose e no grupo controle, bem como nos pacientes com as diferentes formas clínicas da LTA. Em relação ao tempo de resolução da doença, nos pacientes que tiveram suas lesões curadas com até um mês de tratamento ou após esse período, houve um predomínio do alelo R e do H, respectivamente, entretanto essas diferenças não foram significativas. Assim, nosso estudo sugere que o polimorfismo alélico do FcγRIIA H/R131 possivelmente não é um fator genético do hospedeiro que esteja associado com proteção ou patogênese na Leishmaniose Tegumentar Americana.

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