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Palavras da maldi??o: O Cear? de Jos? Alcides Pinto entre s?mbolos e alegorias.Firmino, Francisco Francij?si 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This work treats about the speeches that produced the crisis of symbols of Cear?, researching on matters and ways of expression of space between 1950s and 1970s. Therefore, we search discursive practices that since the end of nineteenth century built the identity of Cear? and in the middle of twentieth century produced the crisis of modes of seeing and telling the space in front of enunciations of the national modernization, especially with the emergence of politics
by SUDENE to the Northeast, the progressive actions by Catholic Church, the defense of tradition by regional literature of union of Cear? Cl?. The contradictions between the
glorification and fear the modernization of Brazil produced on the space speeches that his identity would be fractured, that the old symbols of drought, canga?o, mysticism and colonels
declined. Among analyzed speeches, we centered the analysis of Trilogia da Maldi??o formed of novels O Drag?o, of 1964, Os Verdes Abutres da Colina and Jo?o Pinto de Maria:
a biografia de um louco by Jos? Alcides Pinto. In this novel, the enunciation of the crisis of symbologies about the space produced another aesthetic, the allegory, which, mixed with the mystical and melancholy, in search of ways to restore the language of the old themes Cear?, drop of Cear? the same stigma of anti-modern space, where the images of delay changed icons of a fractured identity in front of the modern streams, where the word was transformed in the dimension precarious and redeemer of the tradition, of old, of nature, of the plenitude of senses. In Jose Alcides, the colonel returns as the origin of the lost space, the drought is the revolt of God against the devil place, the apocalypse, the end imminent threat to the village, signs that fantastic, however, are in dialogue with the settings space and time in which they
were produced / Esta pesquisa analisa os discursos sobre a crise da identidade cearense, entre as d?cadas de 1950 e 1970, dando ?nfase ? produ??o do literato Jos? Alcides Pinto. Para isto, rastreamos
pr?ticas discursivas que desde o final do s?culo XIX constru?ram a identidade cearense e em meados do s?culo XX produziram a crise dos modos de ver e dizer o espa?o ante os
enunciados da moderniza??o nacional, especialmente com a emerg?ncia das pol?ticas da SUDENE para o Nordeste, das a??es progressistas da Igreja Cat?lica para o sert?o, da defesa da saudade e da tradi??o pela literatura regionalista da agremia??o cearense Cl?. As contradi??es entre a glorifica??o e o medo da moderniza??o do Cear? produziram sobre o espa?o os discursos de que sua identidade estaria fraturada, de que as antigas simbologias da seca, do canga?o, do misticismo e coronelismo declinavam. Nos romances da Trilogia da Maldi??o composta por O Drag?o, de 1964; Os Verdes Abutres da Colina e Jo?o Pinto de
Maria: a biografia de um louco da autoria do literato cearense Jos? Alcides Pinto, a enuncia??o da crise das simbologias sobre o espa?o d? vaz?o a busca de outra est?tica, a alegoria, que, misturada com a m?stica e a melancolia, buscava modos para restaurar pela linguagem as antigas tem?ticas do Cear?, fazendo recair sobre o sert?o o mesmo estigma de espa?o anti-moderno, onde as imagens do atraso se tornavam ?cones de uma identidade fraturada perante aos fluxos modernos, em que a palavra se transformava na dimens?o salvadora e prec?ria da tradi??o, do antigo, do natural, da plenitude dos sentidos. Em Jos?
Alcides, o coronel retorna como a origem perdida do espa?o; a seca seria a revolta de Deus contra o lugar diab?lico; o apocalipse, o fim iminente que amea?a a aldeia; signos fant?sticos que, contudo, est?o em di?logo com as configura??es do espa?o e do tempo em que foram produzidos
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