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Alegorias do estado autoritário em o pagador de promessas e em o santo inquéritoGomes, Robson Teles 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The allegorical concept of an Authoritarian State is discussed in some areas of knowledge, including History and Social Science. As a field of knowledge that reproduces "realities" discussed in these areas, Literature can be an area of tension between these two discursive representations and relates to allegorical socio-historical creations facts, in research of a resignification of such facts, as the allegory metamorphoses itself the language and the content of a speech, by saying one thing but meaning another. In this sense, in O Pagador de Promessas and in O Santo Inquérito, Dias Gomes, the experiences undergone by these characters Zé-do-Burro - a country man - and Branca Dias a new Christian represents allegories of a Brazilian historic moment. Thus, to better understand this allegorization, in the first moment, it exposes a panoramic vision of the alleged evolution of the concept of allegory and a brief course of the nation concept. Such behavior anticipates the main theoretical procedures adopted in this work, called by Fredric Jameson of National Allegory. In the second moment, there is a historical contextualization of environments of the 1960s, with the aim of drawing attention to a dictatorial environment by which Brazil went, in addition to observe that, in these parts, the playwright proposes rewriting certain times in the History of the country through conflict and dramatic actions. For both, the allegorical language was - and has been - one of the tools more applicants. This is the profile that is configured in the two plays of Dias Gomes that this research proposes highlight. / A concepção alegórica de Estado Autoritário é assunto debatido em alguns âmbitos do conhecimento, entre eles, a História e as Ciências Sociais. Como uma área de conhecimento que reproduz as realidades debatidas por essas áreas, a literatura pode ser um espaço de tensão entre essas duas representações discursivas e relacionar fatos sócio-históricos a criações alegóricas, em busca de uma ressignificação de tais fatos, visto que a alegoria metamorfoseia a linguagem e o conteúdo de um discurso, por dizer uma coisa e pretender que se entenda outra. Nesse sentido, em O Pagador de Promessas e em O Santo Inquérito, de Dias Gomes, as experiências vivenciadas pelas personagens Zé-do-Burro um homem do campo e Branca Dias uma cristã-nova representam alegorias de um momento histórico brasileiro. Assim, para melhor se compreender essa alegorização, em um primeiro momento, expõe-se uma visão panorâmica da suposta evolução do conceito de alegoria e um breve percurso do conceito de nação. Tal comportamento antecipa os principais procedimentos teóricos adotados neste trabalho, denominados por Fredric Jameson de alegoria nacional. Em um segundo momento, há uma contextualização histórica dos entornos da década de 1960, com o intuito de chamar a atenção para um ambiente ditatorial pelo qual o Brasil passava, além de se observar que, nas referidas peças, o dramaturgo propõe a reescritura de determinados momentos da História do país através de conflitos e de ações dramáticas alegóricos. Para tanto, a linguagem alegórica foi e tem sido, ainda, uma das ferramentas mais recorrentes. Esse é o perfil que se configura nas duas peças de Dias Gomes que este trabalho propõe evidenciar.
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