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Gênese de horizontes subsuperficiais escurecidos em Argis-solos de Santa Catarina e em Luvissolo da Campanha Gaúcha / Genesis of the dark subsurface horizons in Ultisols from San-ta Catarina State and in Luvisol from the plains of Rio Grande do SulLunardi Neto, Antônio 24 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-24 / In the south of Brazil, there are soils presenting darker subsurface horizons than those overly-ing ones, being more representative in Ultisols. Those ones are placed in well-drained areas and do not present sodium saturation. In dark subsurface horizon, these soils shows morpho-logical aspects similar to sombric horizons, initially related to Central Africa. This fact arise the possibility of these soils meet the sombric horizon, as related in Africa. The definition of sombric horizon showed in Soil Taxonomy has been the same for fifty years, without any important modification. In this definition the sombric horizon consists of iluvial humus not associated with aluminum or sodium. In WRB, its definition is almost the same of Soil Tax-onomy. This fact is due to the little research about the genesis of these horizons. In this re-search we analysed the profiles of three Ultisols of the State of Santa Catarina: 1.Typic Som-brihumults (PVa), in Içara, with the source material siltstones intercalated with sandstones; 2.Typic Sombrihumults (PAd), in Rancho Queimado, with the source material granites and granulites; 3. Typic Sombrihumults (PBACal), in Alfredo Wagner, with the source material argillites and siltites. It was also analyzed a profile of Alfisol (TCp) from Bagé, Rio Grande do Sul State, having as source material granites and gneisses. It was added to the study a Dy-strudepts (CH) from Bom Jardim da Serra, Mountainous Area of Santa Catarina, having as source material the basalt. This last soil does not present dark subsuperficial horizon, having been chosen in order to compare results from delta ¹³C analyses with the other soils, since it has grass vegetation for millennia. We carried out physical, chemical, mineralogical and mi-cromorphological analysis. Fractionation studies of the sand and mineralogy by X-ray diffrac-tion aimed to identify lithologic discontinuities. Micromorphological analysis aimed to identi-fy whether there was migration and accumulation of humic compounds in the dark subsurface horizons. Iron and aluminum selective dissolution aimed to identify whether there were pod-zolization processes. Studies of carbon isotopes were intended to examine whether climate change was involved in the genesis of the dark subsurface horizons. Studies were not con-cluded to TCp. For PAd and PBACal, results indicated buried soils. For PVa, results sug-gested the migration of clay-humic compounds. In Ultisols there was aluminum accumulation in the dark subsurface horizon. Results of carbon isotopes have not identified to be the organ-ic matter from different vegetation of the current. Soils did not attend the requests of classifi-cation from WRB and Soil Taxonomy to fit as sombric horizons. It is proposed to Soil Tax-onomy and FAO the requirement elimination of the humus-illuvial no-associated to aluminum occurrence as a criterion to fit those soils as sombric horizons. It is suggested its substitution by the evidence of humus-illuvial occurrence in sombric through thin slide analysis and through the evidence of lithology discontinuity absence along the toposequence and absence of agric horizon and isotopes of carbon results related to the same vegetation in surface and dark subsurface horizons. In addition, it is still proposed to Brazilian System of Soil Classifi-cation the inclusion of the sombric character, to be taken into consideration in Sub-Group level / Na região Sul do Brasil ocorrem solos que apresentam horizontes subsuperficiais mais escu-recidos que os horizontes sobrejacentes, notadamente na classe dos Argissolos. Estes solos estão situados em locais bem drenados e não apresentam saturação por sódio. Os horizontes subsuperficiais escuros assemelham-se aos horizontes sômbricos relatados inicialmente na África Central. A definição de horizonte sômbrico na classificação dos Estados Unidos é a mesma de há cinquenta anos, sem basicamente ter sofrido modificações. Nessa definição, o horizonte sômbrico é subsuperficial e constituído de húmus iluvial não associado ao alumínio ou sódio. Na classificação da FAO, tal definição basicamente incorporou a da classificação dos Estados Unidos, com pouca alteração. Isto se deve às poucas pesquisas a respeito da gê-nese desses horizontes. Neste trabalho de pesquisa analisaram-se três perfis de Argissolos do Estado de Santa Catarina: 1. O Argissolo Vermelho Alumínico (PVa), de Içara, tendo como material de origem siltitos com intercalação de arenitos; 2. OArgissolo Amarelo Distrófico (PAd), de Rancho Queimado, tendo como material de origem granitos e granulitos; 3. O Ar-gissolo Bruno-Acinzentado Alumínico (PBACal), de Alfredo Wagner, derivado de argilitos e siltitos. Também analisou-se um perfil de Luvissolo Crômico Pálico (TCp), de Bagé/RS que tem como material de origem granitos e gnaisses. Somou-se aos perfis relacionados um Cam-bissolo Húmico (CH) de Bom Jardim da Serra/SC, derivado de basalto. O CH é de região de altitude e sem horizonte subsuperficial escuro, tendo sido escolhido para servir como teste-munha nos resultados referentes às análises de delta 13C dos demais solos, de vez que apresen-ta vegetação de gramíneas há milênios. Efetuaram-se análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. Estudos de fracionamento da areia e de mineralogia por difração de raios-X objetivaram identificar descontinuidades litológicas. Análises micromorfológicas ob-jetivaram identificar se houve migração e acúmulo de compostos húmicos nos horizontes sub-superficiais escuros. Análises de dissolução seletiva de ferro e alumínio objetivaram identifi-car se ocorreram processos de podzolização. Estudos de isótopos de carbono tiveram por fina-lidade analisar se houve mudanças climáticas implicadas na gênese dos horizontes subsuperfi-ciais escuros. Os resultados foram inconclusivos para o TCp. Para o PAd e para o PBACal indicaram tratar-se de horizontes A soterrados por ação coluvionar. Para o PVa sugeriram haver migração de compostos argilo-húmicos. Nos Argissolos houve acúmulo de alumínio nos horizontes subsuperficiais escuros. Resultados de isótopos de carbono não identificaram ser a matéria orgânica oriunda de vegetação diferenciada da atual. Os solos não enquadraram-se no tipo sômbrico. Propõe-se à classificação dos Estados Unidos e à FAO a eliminação do requisito da ocorrência de húmus iluvial não-associado ao alumínio nos sômbricos. Propõe-se substituir esse requisito pela comprovação da ocorrência de húmus iluvial no sômbrico atra-vés de análises em lâmina delgada e através de evidências de ausência de descontinuidade litológica e ausência de horizonte ágrico e resultados de isótopos de carbono relacionados ao mesmo tipo de vegetação nos horizontes superficial e subsuperficial escuro. Propõe-se ao Sis-tema Brasileiro de Classificação de Solos a inclusão do caráter sômbrico, a ser contemplado no nível de Sub-Grupo
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Caracterização de solos ao longo de uma litossequência no oeste do Pará, Amazônia OrientalBARROS, Gerson Moreira 01 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Amazon soils are characterized by degree large of the pedogenetic evolution, reflection weathering of the large about the parent material, for this represent a key factor in soils formation. The aim of this research was to characterize the genesis, chemistry, mineralogicall, profile five of the soils and of the lithosequence along Cuiaba-Santarem highway – (BR 163) in West Para, State). The lithosequense, comprise the profile five of soils formed starting for weathered for five parental materials (Granite, Andesite, Shale, Diabase, Sediments of the Alter do Chão Formation). The profiles were described morphologically and classified according to Brazilian Soil Classification System. The profile were the following: profile 1- Yellow Ultisol distrophic, developed starting of Granite; profile 2 - Yellow Oxisol distroferric, developed starting of Andesite; profile 3 - Yellow Oxisol distrophic, developed starting of Shale; profile 4 - Red Alfisol distroferric, developed starting of Diabase; and profile 5 -Yellow Oxisol distrocohesiv, developed starting of sediments Alter do Chão Formation. It was observed large level of the clay in all profiles, mainly, in the profile 5 that account for more than 90%. In function of the material parental It was observed cohesive character occurrence in profile 5. Furthermore, the profile 2 and 4 presented large contents of the Fe. It was observed in all profiles, a mineralogical composition for clay fraction uniform kaolinite with predominance. The micronutrients Zn, Mn, Cu, Ni and Fe, showed tendency of decreasing with depth, except the iron for the profile 4. The P-rem values are large surface horizon, with tendency of decreasing with depth. It was observed in profiles, a mineralogical composition simple, with less reserve the nutrients in reflection the terms degree weathering of the large country chemistry / Os solos da Amazônia são caracterizados pelo elevado grau de evolução pedogenética, reflexo do intenso intemperismo químico sobre o material de origem, pois este representa um fator chave na formação dos solos. Objetivou-se no presente estudo caracterizar física, química e mineralogicamente 5 perfis de solos em uma litossequência ao longo da Rodovia Cuiabá-Santarém (BR 163) no oeste do estado do Pará. A litossequência, compreende cinco perfis de solos formados a partir da alteração de 5 distintos materiais de origem (Granito, Andesito, Folhelho, Diabásio e sedimentos inconsolidados da Formação Alter-do-Chão). Os perfis foram descritos morfologicamente e classificados de acordo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Os perfis foram os seguintes: Perfil 1 - Argissolo Amarelo Distrófico típico, desenvolvido a partir de Granito; Perfil 2 - Latossolo Amarelo Distroférrico típico, desenvolvido a partir de Andesito; Perfil 3 - Latossolo Amarelo Distrófico típico, desenvolvido a partir de Folhelho; Perfil 4 - Nitossolo Vermelho Distroférrico típico, desenvolvido a partir de Diabásio; e o Perfil 5 - Latossolo Amarelo Distrocoeso, desenvolvido a partir de Sedimentos da Formação Alter-do-Chão. Em todos os perfis foram observados teores muito elevados de argila, em especial o perfil 5, com valores acima de 90%. Em função da natureza do material de origem, foi constatado a ocorrência do caráter coeso no perfil 5. Os perfis 2 e 4 apresentaram os maiores valores de Fe. Observou-se em todos os perfis estudados uma composição mineralógica da fração argila relativamente uniforme com predomínio de caulinita. Os micronutrientes Zn, Mn, Cu, Ni e Fe mostraram tendência de decréscimo em profundidade, excetuando-se o Fe para o perfil 4. Os valores de P-rem mostraram-se elevados nos horizontes superficiais, mas com tendência de redução em profundidade. Portanto, os solos estudados apresentam uma composição mineralógica simples e com baixa reserva de nutrientes em reflexo às condições de alto grau de intemperismo químico regional.
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