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Produção de Etanol a Partir do Coco Verde Utilizando Cepas de Saccharomyces cerevisiae Industriais

SOARES, J. 30 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10678_Tese Doutorado Jimmy Soares.pdf: 2461768 bytes, checksum: 48d2a481cc70c9ebe87f5e3e8a367049 (MD5) Previous issue date: 2016-11-30 / Cocos nucifera L., o coco, é um fruto de grande importância comercial e apresenta variadas aplicações na indústria alimentícia. No Brasil, os produtos do coco são coco ralado, leite, água e óleo de coco. Adicionalmente, o envase da água de coco em embalagens longa vida é considerado um produto com grande potencial em função da facilidade de distribuição e maior tempo de prateleira em supermercados. A água de coco é obtida do coco verde, e a biomassa remanescente não possui destinação adequada, sendo um problema nas cidades produtoras. O coco verde é composto de celulose, hemicelulose e lignina, e os dois primeiros componentes podem ser convertidos em açúcares fermentescíveis para a produção de etanol. O etanol é um combustível renovável com grande potencial na mitigação dos problemas atrelados ao consumo de combustíveis fósseis. O presente estudo discorre sobre a produção de etanol a partir de hidrolisados do coco submetidos ao pré-tratamento alcalino, e fermentados por diferentes cepas de Saccharomyces cerevisiae. Os hidrolisados de coco foram produzidos com altas cargas de sólidos em batelada simples ou alimentada visando uma elevada concentração de açúcares. O mesocarpo, a principal estrutura do coco verde, foi avaliado em diferentes condições de pré- tratamento para a produção de hidrolisados, como a concentração da solução alcalina, a duração do pré-tratamento e a carga enzimática. O uso da alta de carga de sólidos em batelada simples e o ajuste do processo possibilitaram que 7-8% (m/v) de açúcares fossem obtidos, e resultaram em uma produção de etanol de 3,7% (v/v) utilizando uma cepa de levedura de etanol 2G. Também foi possível reduzir a carga de enzimas no processo sem afetar consideravelmente a produção de açúcares e etanol. Contudo, o uso da batelada simples na produção de hidrolisado do coco verde inteiro resultou em apenas 6,2% (m/v) de açúcares. Empregou-se então a batelada alimentada na produção de hidrolisados visando contornar algumas das limitações da batelada simples. A batelada alimentada resultou em hidrolisados do mesocarpo e do coco com mais açúcares, 9,7% (m/v) e 7,2% (m/v), respectivamente. O hidrolisado do mesocarpo produzido por batelada alimentada foi facilmente fermentado, e resultou em 4,3% (v/v) de etanol. A fermentação do hidrolisado do coco foi lenta em função da presença de inibidores de fermentação, e a produção de etanol foi de 3,8% (v/v). A remoção dos inibidores do coco resultaram numa fermentação mais rápida do hidrolisado de coco; entretanto o processo de remoção dos inibidores resultou na perda de açúcares, e uma menor produção de etanol de 2,5% (v/v) foi observada. Os processos utilizados no presente trabalho para a produção de etanol a partir do coco são simples se comparados a outros processos propostos para esta biomassa, assim como resultaram em maiores produções de etanol. A produção de cerca de 4% (v/v) de etanol a partir do coco evidencia o potencial desta biomassa, podendo agregar valor à cadeia produtiva do coco. Palavras-chave: coco, bioetanol, Saccharomyces cerevisiae, alta carga de sólidos, lignocelulose, pré-tratamento alcalino.

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