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Avaliação do uso de undecilenato de boldenona em potros / Evaluation of boldenone undecylenate in foalsGarcia, Fernanda Rudolf Gonzalbo 29 May 2018 (has links)
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a influência da aplicação do undecilenato de boldenona, um éster esteroide com ação anabolizante, sobre os parâmetros de higidez, perfil hematológico e bioquímico, índices zootécnicos, parâmetros reprodutivos, desenvolvimento ósseo e avaliação de condicionamento físico de potros com idade superior a um ano. Foram utilizados doze potros sem raça definida, sendo 6 machos e 6 fêmeas, com idade média de 17 meses e peso corporal de 355,17 ± 26,63 kg e de 411,42 ± 29,49 kg, respectivamente. O consumo de matéria seca diário individual adotado foi de 2% do peso corporal (PC) dividida em 50% ração farelada e 50% feno de Cynodon cv. Tifton 85. Os animais permaneceram em piquetes sem acesso à pastagem e receberam água e suplemento mineral ad libitum. Os tratamentos foram divididos em 2 grupos: GI Grupo Controle (n=6; 3 machos e 3 fêmeas); e GII Grupo Tratado (n=6; 3 machos e 3 fêmeas). O período experimental foi dividido em: Fase 1 (D0 D28), sem exercício físico, e Fase 2 (D28 D84), com exercício físico em exercitador mecânico. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo. O grupo tratado (GII) recebeu a dose de undecilenato de boldenona (0,25 mg/kg de PC) no D0, D14, D28 e D42, via intramuscular profunda. Em todo o período experimental foram avaliados parâmetros de higidez, índices zootécnicos, parâmetros reprodutivos e desenvolvimento ósseo. Para avaliação de desempenho esportivo, nos momentos D28, D42, D56, D70 e D84, foram realizadas mensurações de lactato, glicemia, insulina, aspartato aminotransferase (AST) e creatina quinase (CK) após o exercício. A frequência cardíaca (FC) basal e de pico foram monitoradas com uso de frequencímetros digital na fase 2, com exercício físico. Os animais se mantiveram hígidos durante todo o período experimental, sem alteração em hemograma e bioquímica séria. Na avaliação reprodutiva não houve diferença significativa para as fêmeas e, nos machos, houve um discreto aumento testicular, provavelmente, relacionado à puberdade. A avaliação radiográfica comprovou que não houve alterações sugestivas de fechamento epifisário precoce. Nas avaliações zootécnicas, os machos do grupo tratado tiveram maior ganho no desenvolvimento. Na avaliação do desempenho esportivo, não houve diferença significativa nas mensurações de lactato, glicemia, insulina, AST, CK e frequência cardíaca. Diante dos dados obtidos, pode-se concluir que o uso de undecilenato de boldenona em potros não altera a saúde dos animais. O seu uso promoveu melhoras nos índices zootécnicos, principalmente nos machos em exercício físico. / The objective of this research was to evaluate the influence of the application of boldenone undecylenate, an anabolic steroid ester, on parameters of hygiene, hematological and biochemical profile, zootechnical indexes, reproductive parameters, bone development and physical fitness evaluation, of foals older than one year. Twelve non-breed foals were used, 6 males and 6 females, with mean age of 17 months and body weight of 355.17 ± 26.63 kg and 411.42 ± 29.49 kg, respectively. The individual daily dry matter intake adopted was 2% of the body weight (BW) divided into 50% concentrate and 50% Cynodon cv. Tifton 85 hay. The animals remained in pickets without access to the pasture and received water and mineral supplement ad libitum. The treatments were divided into 2 groups: GI - Control Group (n = 6, 3 males and 3 females); and GII - Treated Group (n = 6, 3 males and 3 females). The experimental period was divided into Phase 1 (D0 - D28), without physical exercise; and Phase 2 (D28 - D84), with physical exercise in a mechanical exerciser. The experimental design was the completely randomized with measures repeated in time. The treated group (GII) received the dose of boldenone undecylenate (0.25 mg / kg BW) at D0, D14, D28 and D42, deep intramuscularly. Throughout the experimental period parameters of hygiene, zootechnical indexes, reprodutive parameters and bone development were evaluated. To assess the performance of athletes at the moments D28, D42, D56, D70 and D84, measurements of lactate, glycemia, insulin, aspartate aminotransferase (AST) and creatine kinase (CK) were performed after exercise. The basal and peak heart rate (HR) were monitored with the use of digital frequency meters in phase 2, with exercise. The animals remained healthy throughout the experimental period, with no change in blood counts and serious biochemistry. In the reproductive evaluation there was no significant difference for females and, in males, there was a slight testicular increase, probably related to puberty. The radiographic evaluation showed that there were no alterations suggestive of early epiphyseal closure. In the zootechnical evaluations, the males of the treated group had greater gains in development. In the evaluation of the sports performance, there was no significant difference in the measurements of lactate, glycemia, insulin, AST, CK and heart rate. Based on the data obtained, it can be concluded that the use of boldenone undecylenate in foals does not alter the health of the animals. Its use promoted improvements in zootechnical indexes, especially in males in physical exercise
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A relação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculaçãoBaum, Indiana Bernard January 2018 (has links)
Devido à crescente valorização do corpo, além dos transtornos alimentares, os transtornos de imagem têm crescido e alcançado os mais variados perfis, não apenas modelos e atletas, mas também praticantes de exercícios recreacionais, sem escolher sexo, idade e atividade laboral. Observa-se que, as investigações acerca da dismorfia muscular relacionadas a atletas são vastas, contudo há carência de estudos que investiguem a prevalência em outras populações, como, por exemplo, em não atletas e em mulheres. Na dismorfia muscular, ocorre a insatisfação relacionada ao aspecto dos músculos ou simplesmente a percepção alterada da musculatura, o que pode levar à obsessão pela hipertrofia muscular e, consequentemente, pelo treinamento. A obsessão pelo treinamento é conhecida como dependência de exercício e caracteriza-se pela prática mesmo sob condições adversas, como doença ou lesão. Por sua vez, a prática excessiva de exercícios sem o adequado planejamento e sem os períodos suficientes de descanso entre as sessões de treino podem levar ao aparecimento de sinais e sintomas de overtraining, como, por exemplo, o decréscimo prolongado de desempenho físico. Portanto, o objetivo dessa pesquisa, de cunho quantitativo e transversal, foi verificar se há correlação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculação. Participaram do estudo 320 sujeitos, entre eles homens e mulheres, com idade entre 18 e 79 anos, praticantes de musculação há, pelo menos, três meses, com frequência mínima de três treinos por semana, de dez diferentes academias do Centro Histórico de Porto Alegre, que foram avaliados por meio de três questionários validados relacionados aos temas da pesquisa, além do questionário de caracterização da amostra. A partir da análise dos dados, conclui-se que indivíduos com risco para dismorfia muscular tendem a apresentar maiores níveis de dependência de exercício. O sexo parece não influenciar maiores níveis de dismorfia muscular, dependência ou overtraining e indivíduos mais jovens parecem ter maiores indícios de dismorfia muscular e de overtraining. Os indivíduos que priorizam o ganho de massa muscular em detrimento de outros objetivos demonstraram maiores associações com risco para dismorfia muscular e com risco para dependência de exercício. / Due to the growing appreciation of the body, in addition to eating disorders, the image disorders have grown and reached the most varied profiles, not only models and athletes, but also practitioners of recreational exercises, without choosing sex, age and work activity. It is observed that the investigations of muscular dysmorphia related to athletes are vast, however, there is a lack of studies investigating the incidence in other populations, such as non-athletes and women. In muscular dysmorphia, there is dissatisfaction related to the appearance of the muscles or simply the altered perception of the muscles, which can lead to an obsession with muscular hypertrophy and, consequently, through training. The obsession with training is known as exercise dependency and is characterized by practice even under adverse conditions such as illness or injury. In addition, excessive exercise without proper planning and lack of sufficient rest periods between training sessions can lead to overtraining signs and symptoms, such as a prolonged decrease in physical performance. Therefore, the objective of this quantitative and cross-sectional study was to verify if there is a correlation between muscle dysmen- der, exercise dependence and overtraining in bodybuilders. A total of 320 subjects, mens and womens, aged between 18 and 79 years, had been trained for at least three months, with a minimum of three training sessions per week, from ten different fitness centers in the Historic Center of Porto Alegre, three validated questionnaires related to the research themes, besides the sample characterization questionnaire. From the analysis of the data, it is concluded that individuals with risk for muscular dysmorphia tend to present higher levels of exercise dependence. Sex does not appear to influence higher levels of muscle dysmorphism, dependence or overtraining, and younger individuals appear to have greater evidence of muscle dysmorphia and overtraining. Individuals who prioritize muscle mass gain over other goals have demonstrated greater associations with risk for muscle dysmorphia and risk for exercise dependence.
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A relação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculaçãoBaum, Indiana Bernard January 2018 (has links)
Devido à crescente valorização do corpo, além dos transtornos alimentares, os transtornos de imagem têm crescido e alcançado os mais variados perfis, não apenas modelos e atletas, mas também praticantes de exercícios recreacionais, sem escolher sexo, idade e atividade laboral. Observa-se que, as investigações acerca da dismorfia muscular relacionadas a atletas são vastas, contudo há carência de estudos que investiguem a prevalência em outras populações, como, por exemplo, em não atletas e em mulheres. Na dismorfia muscular, ocorre a insatisfação relacionada ao aspecto dos músculos ou simplesmente a percepção alterada da musculatura, o que pode levar à obsessão pela hipertrofia muscular e, consequentemente, pelo treinamento. A obsessão pelo treinamento é conhecida como dependência de exercício e caracteriza-se pela prática mesmo sob condições adversas, como doença ou lesão. Por sua vez, a prática excessiva de exercícios sem o adequado planejamento e sem os períodos suficientes de descanso entre as sessões de treino podem levar ao aparecimento de sinais e sintomas de overtraining, como, por exemplo, o decréscimo prolongado de desempenho físico. Portanto, o objetivo dessa pesquisa, de cunho quantitativo e transversal, foi verificar se há correlação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculação. Participaram do estudo 320 sujeitos, entre eles homens e mulheres, com idade entre 18 e 79 anos, praticantes de musculação há, pelo menos, três meses, com frequência mínima de três treinos por semana, de dez diferentes academias do Centro Histórico de Porto Alegre, que foram avaliados por meio de três questionários validados relacionados aos temas da pesquisa, além do questionário de caracterização da amostra. A partir da análise dos dados, conclui-se que indivíduos com risco para dismorfia muscular tendem a apresentar maiores níveis de dependência de exercício. O sexo parece não influenciar maiores níveis de dismorfia muscular, dependência ou overtraining e indivíduos mais jovens parecem ter maiores indícios de dismorfia muscular e de overtraining. Os indivíduos que priorizam o ganho de massa muscular em detrimento de outros objetivos demonstraram maiores associações com risco para dismorfia muscular e com risco para dependência de exercício. / Due to the growing appreciation of the body, in addition to eating disorders, the image disorders have grown and reached the most varied profiles, not only models and athletes, but also practitioners of recreational exercises, without choosing sex, age and work activity. It is observed that the investigations of muscular dysmorphia related to athletes are vast, however, there is a lack of studies investigating the incidence in other populations, such as non-athletes and women. In muscular dysmorphia, there is dissatisfaction related to the appearance of the muscles or simply the altered perception of the muscles, which can lead to an obsession with muscular hypertrophy and, consequently, through training. The obsession with training is known as exercise dependency and is characterized by practice even under adverse conditions such as illness or injury. In addition, excessive exercise without proper planning and lack of sufficient rest periods between training sessions can lead to overtraining signs and symptoms, such as a prolonged decrease in physical performance. Therefore, the objective of this quantitative and cross-sectional study was to verify if there is a correlation between muscle dysmen- der, exercise dependence and overtraining in bodybuilders. A total of 320 subjects, mens and womens, aged between 18 and 79 years, had been trained for at least three months, with a minimum of three training sessions per week, from ten different fitness centers in the Historic Center of Porto Alegre, three validated questionnaires related to the research themes, besides the sample characterization questionnaire. From the analysis of the data, it is concluded that individuals with risk for muscular dysmorphia tend to present higher levels of exercise dependence. Sex does not appear to influence higher levels of muscle dysmorphism, dependence or overtraining, and younger individuals appear to have greater evidence of muscle dysmorphia and overtraining. Individuals who prioritize muscle mass gain over other goals have demonstrated greater associations with risk for muscle dysmorphia and risk for exercise dependence.
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Efeito do estanozolol sobre a fertilidade em ratas pré-púberesELIAS, Laís de Souza 08 February 2013 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-06-09T11:30:06Z
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Previous issue date: 2013-02-08 / The indiscriminate use of anabolic androgenic steroids (AAS) has becoming part of young and practitioners of physical activities’ daily life, especially at gyms and other places where people practice some exercise. First, It had only male users. It also has reached a female audience. Some unwanted collateral effects in adult women are result from the AAS using, however, the physiological effects caused by the indiscriminate use of AAS by female adolescents in the puberty beginning are still unknown, and there’s no study about the permanency of possible effects on the reproductive life. Thus, this study analyzed the stanozolol effect in prepubertal female rats on fertility using the following parameters: estrous cyclicity, vaginal opening, sex hormones and their receptors, implantation sites number, ovarian and placental histology, besides the weight and angiogenesis and these organs. 20 female albino rats were used, and they were submitted to the following treatments: Control group - prepubertal female rats sesame oil treated and Stanozolol group - prepubertal female rats stanozolol treated, the stanozolol was used in an only subcutaneous injection 5mg/Kg with sesame oil 1mL/kg as vehicle, in the twenty-first day after birth. Results showed that even used in low quantities and only once stanozolol promoted an earlier vaginal opening, significant increase in the proestrus and estrus frequency and decline in the metestrous and diestrus, an estrogenic levels increase and reduction of progestagen levels, expression decrease from estrogen alpha receptor in the ovaries, reduction of implantation sites, ovarian and placental weight increase, besides the ovarian and placental VEGF higher expression. Therefore, the study concluded that the prepubertal stanozolol using acts as an endocrine disruptor on rats reproduction. / O uso indiscriminado de esteróides anabolizantes androgênicos (EAA) vem fazendo parte da rotina de jovens e praticantes de atividade física, principalmente em academias ou centro de práticas esportivas. O que antes era restrito apenas para o público masculino, tem alcançado também o público feminino. Esse uso tem resultado em uma série de efeitos colaterais indesejáveis em mulheres adultas, no entanto, os efeitos fisiológicos do abuso destes por adolescentes do sexo feminino no início da puberdade são ainda desconhecidos, e não há estudo de que os possíveis efeitos possam ser permanentes afetando sua vida reprodutiva. Assim, a presente pesquisa analisou o efeito do estanozolol administrado em ratas prépúberes sobre a fertilidade através dos seguintes parâmetros: ciclicidade estral, abertura vaginal, hormônios sexuais, receptores de estrógenos, número de sítios de implantação, histologia ovariana e placentária, além do peso e angiogênese nesses órgãos. Foram utilizadas 20 ratas albinas, as quais foram submetidas aos seguintes tratamentos: ratas pré-púberes tratadas com óleo de gergelim (GI) e ratas prépúberes tratadas com estanozolol (GII), administrado em uma única injeção s.c. de 5mg/Kg em óleo de gergelim (1mL/kg) como veículo, no vigésimo primeiro dia após nascimento. Os resultados mostraram que o estanozolol mesmo administrado em dose muito baixa e numa única vez promoveu abertura vaginal precocemente, aumento significativo na frequência das fases de proestro e estro e declínio das fases de metaestro e diestro, elevação dos níveis estrogênicos e redução dos níveis progestagênicos, redução da expressão do receptor-α estrogênico nos ovários, redução do número de sítios de implantação, aumento do peso ovariano e placentário, além da maior expressão do VEGF placentário e ovariano. Assim, conclui-se que o estanozolol administrado antes da puberdade atua como um desregulador endócrino da reprodução em ratas.
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