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Razão entre o conteúdo extracelular e intracelular de HSP70 como um sinal de alerta imunológico e marcador de intensidade de exercícioHeck, Thiago Gomes January 2011 (has links)
Organismos respondem a desafios fisiológicos, como o choque térmico e exercício físico, com um aumento rápido na expressão de alguns genes específicos, genes que codificam proteínas conhecidas como proteínas de choque térmico, em especial HSP70 (proteína de choque térmico de 70 kDa). Esta proteína tem funções citoprotetoras anti-inflamatórias quando localizadas no ambiente intracelular, mas, quando exportada para o meio extracelular (eHSP70), esta proteína desempenha funções próinflamatórias. Neste estudo foram avaliados os efeitos do choque térmico em linfócitos extraídos de linfonodos mesentéricos de ratos submetidos a diferentes intensidades de exercício físico de natação. Tanto o exercício físico como o choque térmico foram capaz de induzir a síntese de HSP70 em linfócitos, sendo que o aumento do conteúdo celular de HSP70 (e migração para a região nuclear) foi relacionado com a inativação do fator nuclear NF-kB (e manutenção deste fator de transcrição pró-inflamatório no citoplasma), além de diminuição da proliferação celular. Embora, este aumento de HSP70 intracelular (induzido pelo exercício e pelo choque térmico) seja crescente conforme a intensidade, os resultados demontram que há um limite de intensidade para este efeito, pois o conteúdo intracelular de HSP70 foi limitado pela carga mais alta de exercício. Adicionalmente, a alta intensidade de exercício foi associada ao aumento de eHSP70, o que modificou a relação intra-para-extracelular de HSP70 em linfócitos. A relação eHSP70/HSP70 também foi aumentada em resposta ao choque térmico, mas exacerbadas pela execução prévia de exercício em alta intensidade. Como esta relação foi um indicativo de limites de intensidades de exercício, este trabalho sugere o uso da HSP70 com um marcador de intensidade de exercício, fundamentalmente utilizando células imunológicas como parâmetro devido a possibilidade de as mesmas usarem a HSP70 como sinal de alerta para o organismo. / Living organisms respond to physiological challenges, such as heat shock treatment and/or exercise with a rapid and marked increase in some of some specific gene expression: The heat-shock response that occurs in many cells inducing the 70-kDa Heat-Shock Protein (HSP70) synthesis. HSP70 has antiinflammatory cytoprotective functions when located at the intracellular environment. Once HSP70 can be released to extracellular environment, the extracellular (eHSP70) plays pro-inflammatory functions. This study evaluated the effects of heat shock in lymphocytes from mesenteric lymph nodes taken from rats previously subjected to different intensities of swimming exercise. Both exercise and heat shock were able to induce the HSP70 synthesis in lymphocytes, and increased cellular content of HSP70 and the translocation of HSP70 to the nuclear region was associated with the inactivation of NF-kB, as observed in the maintenance of this pro-inflammatory transcription factor in the cytoplasm, that may be related to cell proliferation decrease. Although this effect of exercise on HSP70 expression was related with exercise intensity, this study showed that there exist a threshold for exercise-induced HSP70 expression, since higher exercise loads were not ableto increase HSP70 synthesis further in lymphocytes. Additionally, high-intensity exercise was associated to eHSP70 increase and enhanced intra-toextracellular HSP70 ratio in lymphocytes. The eHSP70/HSP70 ratio also was also increased in response to heat shock, but higher levels was observed if the rat was submitted to previous high-intensity exercise session. These data suggest that HSP70 may be a new exercise intensity marker, primarily using immune cells because of the possibility of this cells use HSP70 as a danger signal to the whole body.
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Razão entre o conteúdo extracelular e intracelular de HSP70 como um sinal de alerta imunológico e marcador de intensidade de exercícioHeck, Thiago Gomes January 2011 (has links)
Organismos respondem a desafios fisiológicos, como o choque térmico e exercício físico, com um aumento rápido na expressão de alguns genes específicos, genes que codificam proteínas conhecidas como proteínas de choque térmico, em especial HSP70 (proteína de choque térmico de 70 kDa). Esta proteína tem funções citoprotetoras anti-inflamatórias quando localizadas no ambiente intracelular, mas, quando exportada para o meio extracelular (eHSP70), esta proteína desempenha funções próinflamatórias. Neste estudo foram avaliados os efeitos do choque térmico em linfócitos extraídos de linfonodos mesentéricos de ratos submetidos a diferentes intensidades de exercício físico de natação. Tanto o exercício físico como o choque térmico foram capaz de induzir a síntese de HSP70 em linfócitos, sendo que o aumento do conteúdo celular de HSP70 (e migração para a região nuclear) foi relacionado com a inativação do fator nuclear NF-kB (e manutenção deste fator de transcrição pró-inflamatório no citoplasma), além de diminuição da proliferação celular. Embora, este aumento de HSP70 intracelular (induzido pelo exercício e pelo choque térmico) seja crescente conforme a intensidade, os resultados demontram que há um limite de intensidade para este efeito, pois o conteúdo intracelular de HSP70 foi limitado pela carga mais alta de exercício. Adicionalmente, a alta intensidade de exercício foi associada ao aumento de eHSP70, o que modificou a relação intra-para-extracelular de HSP70 em linfócitos. A relação eHSP70/HSP70 também foi aumentada em resposta ao choque térmico, mas exacerbadas pela execução prévia de exercício em alta intensidade. Como esta relação foi um indicativo de limites de intensidades de exercício, este trabalho sugere o uso da HSP70 com um marcador de intensidade de exercício, fundamentalmente utilizando células imunológicas como parâmetro devido a possibilidade de as mesmas usarem a HSP70 como sinal de alerta para o organismo. / Living organisms respond to physiological challenges, such as heat shock treatment and/or exercise with a rapid and marked increase in some of some specific gene expression: The heat-shock response that occurs in many cells inducing the 70-kDa Heat-Shock Protein (HSP70) synthesis. HSP70 has antiinflammatory cytoprotective functions when located at the intracellular environment. Once HSP70 can be released to extracellular environment, the extracellular (eHSP70) plays pro-inflammatory functions. This study evaluated the effects of heat shock in lymphocytes from mesenteric lymph nodes taken from rats previously subjected to different intensities of swimming exercise. Both exercise and heat shock were able to induce the HSP70 synthesis in lymphocytes, and increased cellular content of HSP70 and the translocation of HSP70 to the nuclear region was associated with the inactivation of NF-kB, as observed in the maintenance of this pro-inflammatory transcription factor in the cytoplasm, that may be related to cell proliferation decrease. Although this effect of exercise on HSP70 expression was related with exercise intensity, this study showed that there exist a threshold for exercise-induced HSP70 expression, since higher exercise loads were not ableto increase HSP70 synthesis further in lymphocytes. Additionally, high-intensity exercise was associated to eHSP70 increase and enhanced intra-toextracellular HSP70 ratio in lymphocytes. The eHSP70/HSP70 ratio also was also increased in response to heat shock, but higher levels was observed if the rat was submitted to previous high-intensity exercise session. These data suggest that HSP70 may be a new exercise intensity marker, primarily using immune cells because of the possibility of this cells use HSP70 as a danger signal to the whole body.
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Efeitos do exercício físico no sistema hemostáticoRibeiro, Jerri Luiz January 2007 (has links)
O presente documento configura-se na tese de doutorado do aluno Jerri Luiz Ribeiro que foi orientada pelo Prof. Dr. Álvaro Reischak de Oliveira do Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A tese está baseada nos trabalhos abaixo que estarão referidos no texto como estudos 1-4. Os estudos de números 2 e 3 foram desenvolvidos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto em Portugal contando com a co-orientação do Prof. Dr. José Alberto Duarte dentro do Convênio de Cooperação entre a Universidade do Porto, a Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estudos: 1. Ribeiro J., Oliveira A.R. Efeitos do exercício e do treinamento físico na hemostasia. Rev Bras Hematol Hemoter. 2005;27(3):213-220. (Estudo 1) 2. Ribeiro J., Almeida-Dias A., Ascensão A., Magalhães J., Oliveira A.R., Carlson J., Mota J., Appell H-J., Duarte J.A. Hemostatic response to acute physical exercise in healthy adolescents. J Sci Med Sport. 2006; Jul 14 (Estudo 2) 3. Ribeiro J., Almeida-Dias A., Oliveira A.R., Carlson J., Mota J., Appell H-J., Duarte J.A. Exhaustive exercise with high eccentric components induces prothrombotic and hypofibrinolytic responses in boys. Int J Sports Med. 2006;27:1-4. (Estudo 3) 4. Ribeiro J., Salton G.D., Bandinelli E., Oliveira A.R., Roisenberg I. The effect of ABO blood group on von Willebrand response to exercise. Clinical and Applied Thrombosis/Hemostasis (no prelo). (Estudo 4)
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Efeitos do exercício físico no sistema hemostáticoRibeiro, Jerri Luiz January 2007 (has links)
O presente documento configura-se na tese de doutorado do aluno Jerri Luiz Ribeiro que foi orientada pelo Prof. Dr. Álvaro Reischak de Oliveira do Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A tese está baseada nos trabalhos abaixo que estarão referidos no texto como estudos 1-4. Os estudos de números 2 e 3 foram desenvolvidos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto em Portugal contando com a co-orientação do Prof. Dr. José Alberto Duarte dentro do Convênio de Cooperação entre a Universidade do Porto, a Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estudos: 1. Ribeiro J., Oliveira A.R. Efeitos do exercício e do treinamento físico na hemostasia. Rev Bras Hematol Hemoter. 2005;27(3):213-220. (Estudo 1) 2. Ribeiro J., Almeida-Dias A., Ascensão A., Magalhães J., Oliveira A.R., Carlson J., Mota J., Appell H-J., Duarte J.A. Hemostatic response to acute physical exercise in healthy adolescents. J Sci Med Sport. 2006; Jul 14 (Estudo 2) 3. Ribeiro J., Almeida-Dias A., Oliveira A.R., Carlson J., Mota J., Appell H-J., Duarte J.A. Exhaustive exercise with high eccentric components induces prothrombotic and hypofibrinolytic responses in boys. Int J Sports Med. 2006;27:1-4. (Estudo 3) 4. Ribeiro J., Salton G.D., Bandinelli E., Oliveira A.R., Roisenberg I. The effect of ABO blood group on von Willebrand response to exercise. Clinical and Applied Thrombosis/Hemostasis (no prelo). (Estudo 4)
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Razão entre o conteúdo extracelular e intracelular de HSP70 como um sinal de alerta imunológico e marcador de intensidade de exercícioHeck, Thiago Gomes January 2011 (has links)
Organismos respondem a desafios fisiológicos, como o choque térmico e exercício físico, com um aumento rápido na expressão de alguns genes específicos, genes que codificam proteínas conhecidas como proteínas de choque térmico, em especial HSP70 (proteína de choque térmico de 70 kDa). Esta proteína tem funções citoprotetoras anti-inflamatórias quando localizadas no ambiente intracelular, mas, quando exportada para o meio extracelular (eHSP70), esta proteína desempenha funções próinflamatórias. Neste estudo foram avaliados os efeitos do choque térmico em linfócitos extraídos de linfonodos mesentéricos de ratos submetidos a diferentes intensidades de exercício físico de natação. Tanto o exercício físico como o choque térmico foram capaz de induzir a síntese de HSP70 em linfócitos, sendo que o aumento do conteúdo celular de HSP70 (e migração para a região nuclear) foi relacionado com a inativação do fator nuclear NF-kB (e manutenção deste fator de transcrição pró-inflamatório no citoplasma), além de diminuição da proliferação celular. Embora, este aumento de HSP70 intracelular (induzido pelo exercício e pelo choque térmico) seja crescente conforme a intensidade, os resultados demontram que há um limite de intensidade para este efeito, pois o conteúdo intracelular de HSP70 foi limitado pela carga mais alta de exercício. Adicionalmente, a alta intensidade de exercício foi associada ao aumento de eHSP70, o que modificou a relação intra-para-extracelular de HSP70 em linfócitos. A relação eHSP70/HSP70 também foi aumentada em resposta ao choque térmico, mas exacerbadas pela execução prévia de exercício em alta intensidade. Como esta relação foi um indicativo de limites de intensidades de exercício, este trabalho sugere o uso da HSP70 com um marcador de intensidade de exercício, fundamentalmente utilizando células imunológicas como parâmetro devido a possibilidade de as mesmas usarem a HSP70 como sinal de alerta para o organismo. / Living organisms respond to physiological challenges, such as heat shock treatment and/or exercise with a rapid and marked increase in some of some specific gene expression: The heat-shock response that occurs in many cells inducing the 70-kDa Heat-Shock Protein (HSP70) synthesis. HSP70 has antiinflammatory cytoprotective functions when located at the intracellular environment. Once HSP70 can be released to extracellular environment, the extracellular (eHSP70) plays pro-inflammatory functions. This study evaluated the effects of heat shock in lymphocytes from mesenteric lymph nodes taken from rats previously subjected to different intensities of swimming exercise. Both exercise and heat shock were able to induce the HSP70 synthesis in lymphocytes, and increased cellular content of HSP70 and the translocation of HSP70 to the nuclear region was associated with the inactivation of NF-kB, as observed in the maintenance of this pro-inflammatory transcription factor in the cytoplasm, that may be related to cell proliferation decrease. Although this effect of exercise on HSP70 expression was related with exercise intensity, this study showed that there exist a threshold for exercise-induced HSP70 expression, since higher exercise loads were not ableto increase HSP70 synthesis further in lymphocytes. Additionally, high-intensity exercise was associated to eHSP70 increase and enhanced intra-toextracellular HSP70 ratio in lymphocytes. The eHSP70/HSP70 ratio also was also increased in response to heat shock, but higher levels was observed if the rat was submitted to previous high-intensity exercise session. These data suggest that HSP70 may be a new exercise intensity marker, primarily using immune cells because of the possibility of this cells use HSP70 as a danger signal to the whole body.
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Efeitos do exercício físico no sistema hemostáticoRibeiro, Jerri Luiz January 2007 (has links)
O presente documento configura-se na tese de doutorado do aluno Jerri Luiz Ribeiro que foi orientada pelo Prof. Dr. Álvaro Reischak de Oliveira do Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A tese está baseada nos trabalhos abaixo que estarão referidos no texto como estudos 1-4. Os estudos de números 2 e 3 foram desenvolvidos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto em Portugal contando com a co-orientação do Prof. Dr. José Alberto Duarte dentro do Convênio de Cooperação entre a Universidade do Porto, a Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estudos: 1. Ribeiro J., Oliveira A.R. Efeitos do exercício e do treinamento físico na hemostasia. Rev Bras Hematol Hemoter. 2005;27(3):213-220. (Estudo 1) 2. Ribeiro J., Almeida-Dias A., Ascensão A., Magalhães J., Oliveira A.R., Carlson J., Mota J., Appell H-J., Duarte J.A. Hemostatic response to acute physical exercise in healthy adolescents. J Sci Med Sport. 2006; Jul 14 (Estudo 2) 3. Ribeiro J., Almeida-Dias A., Oliveira A.R., Carlson J., Mota J., Appell H-J., Duarte J.A. Exhaustive exercise with high eccentric components induces prothrombotic and hypofibrinolytic responses in boys. Int J Sports Med. 2006;27:1-4. (Estudo 3) 4. Ribeiro J., Salton G.D., Bandinelli E., Oliveira A.R., Roisenberg I. The effect of ABO blood group on von Willebrand response to exercise. Clinical and Applied Thrombosis/Hemostasis (no prelo). (Estudo 4)
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Analise dos níveis de lactato sanguíneo no exercício resistido em diferentes intervalosSilva, Maurício Paixão Ribeiro da January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-11T18:41:40Z
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Previous issue date: 2018 / Introdução: O organismo, quando exposto ao exercício físico, característico por ser um estressor oxidativo, procura formas de se equilibrar a âmbito bioquímico, e, dentro desta perspectiva, o composto orgânico denominado lactato é utilizado como marcador fisiológico que verifica o nível de fadiga dos indivíduos durante os exercícios que demandam uma maior contribuição da via energética glicólitica (anaeróbica lática), onde o exercício tem duração de aproximadamente 3 minutos e de alta intensidade necessitando de muita energia de forma rápida. Objetivo: O objetivo do presente estudo, portanto, foi comparar os níveis de lactato sanguíneo após uma seção de exercícios resistido com descanso de 1 min entre as series e a mesma seção de exercício utilizando descansos de 30 segundos entre as series de exercício (ciclos). Metodologia: Os indivíduos foram alocados em dois grupos: exercício resistido 30 segundos (ER30) e exercício resistido 1min (ER1). Contendo 10 pessoas em cada um. Ambos os grupos foram submetidos a um protocolo seguindo a aplicabilidade do método bi-set: dois exercícios para o mesmo grupo muscular agachamento e agachamento pliométrico, 70% de 1RM para o agachamento, com 10 conjuntos de 10 repetições ou até a exaustão voluntaria, com 1 minuto de descanso ou 30 segundos de descanso. O lactato foi medido: pré-exercício e no final. Resultados: No grupo 1min, o Lactato elevou-se significativamente no momento Final em relação ao momento Pré (p = 0,001), permanecendo elevado no momento Rec15’ em relação ao momento Pré (p = 0,008), assim também, no grupo 30seg, o Lactato elevou-se significativamente no momento Final em relação ao momento Pré (p = 0,001), permanecendo elevado no momento Rec15’ em relação ao momento Pré (p = 0,001). No grupo controle o Lactato diminuiu significativamente no momento Rec15’ em relação ao momento Pré (p = 0,009) sem diferença entre os outros momentos (p > 0,05). Conclusão: Não foi verificada diferença significativa nos níveis de lactatos entre os grupos de 30 segundos e 1 minuto de descanso.
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Possível papel do exercício físico como modulador da função de células beta pancreáticas : a importância de Interleucina-6(IL-6) e da mobilização de L-arginina/glutaminaKrause, Maurício da Silva January 2009 (has links)
O presente trabalho será apresentado na forma das três publicações as quais deu origem. O primeiro trata-se de uma revisão que deu estrutura para a criação da hipótese e da justificativa de nosso trabalho com diabetes. Nesta revisão, criamos a hipótese de que a redução da disponibilidade de L-arginina para a célula beta, que é usada para produção de óxido nítrico para a secreção assistida de insulina, causa uma mudança no metabolismo da glutamina desviando-o da síntese de glutationa para a produção de novo de L-arginina, causando uma mudança redox que culmina na ativação do NF-B exacerbando o processo inflamatório (insulite) e então morte celular. A partir desta hipótese testamos o papel do aumento da disponibilidade de L-arginina para uma célula clonal produtora de insulina (BRIN-BD11) sob influência de um coquetel sub-letal de citocinas pró-inflamatórias, mimetizando o ambiente real do inicio da insulite. Os resultados desta estratégia renderam observações interessantes: o aumento de L-arginina resultou em síntese de glutationa (GSH) e redução de dissulfeto de glutationa (GSSG), além de ter aumentado a expressão das heme-oxigenases (HO-1 e HO-3), conhecidas por suas ações anti-inflamatórias e anti-oxidantes, além de serem necessárias para a manutenção da função normal de células beta. Este tratamento ainda resultou em aumento no consumo de glicose e diminuição da produção de lactato, indicando que este aminoácido induziu o aumento das vias oxidativas e redução do metabolismo anaeróbio. A célula beta demonstrou apresentar uma significativa atividade basal da arginase e esta, juntamente com a NOS2, se mostrou induzível por citocinas pró-inflamatórias, fato importante para uma célula cuja função é dependente de óxido nítrico e apresenta baixas defesas antioxidantes, permitindo assim que a parte de L-arginina, por competição de substrato, seja desviada da síntese de óxido nítrico, evitando uma possível citotoxicidade. Estes resultados indicam que as células-beta necessitam de níveis basais de L-arginina para manter-se cosntitutivamente protegidas contra os efeitos das ações de citocinas pró-inflamatórias. No segundo trabalho investigamos o papel da IL-6, em concentrações similares as encontradas no exercício físico moderado (50g/mL) na secreção de insulina e sinalização celular das mesmas células clonais (BRIN-BD11). De forma interessante, a IL-6 induziu o aumento na secreção de insulina tanto de forma crônica, quanto em condições basais e em situações de desafio metabólico (secreção estimulada pro glicose + alanina). Além disso o consumo de glicose foi aumentado em paralelo. Como mecanismos de ação para este aumento de sensibilidade induzido por IL-6, encontramos um nível aumentado de AMPK-p (forma ativa) juntamente com aumento de NOS2 e nitritos. Ambas as enzimas estão relacionadas com o controle metabólico, especialmente de ácidos graxos e, por esta razão sua ativação resultou em aumento de metabolismo e, consequentemente a secreção de insulina. A partir deste resultado, sugerimos que a IL-6 pode ser o ele de comunicação entre as células musculares e células beta pancreáticas durante e após o exercício, e que esta interação é importante para processos de adaptação e de diminuição da resistência a insulina.
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Possível papel do exercício físico como modulador da função de células beta pancreáticas : a importância de Interleucina-6(IL-6) e da mobilização de L-arginina/glutaminaKrause, Maurício da Silva January 2009 (has links)
O presente trabalho será apresentado na forma das três publicações as quais deu origem. O primeiro trata-se de uma revisão que deu estrutura para a criação da hipótese e da justificativa de nosso trabalho com diabetes. Nesta revisão, criamos a hipótese de que a redução da disponibilidade de L-arginina para a célula beta, que é usada para produção de óxido nítrico para a secreção assistida de insulina, causa uma mudança no metabolismo da glutamina desviando-o da síntese de glutationa para a produção de novo de L-arginina, causando uma mudança redox que culmina na ativação do NF-B exacerbando o processo inflamatório (insulite) e então morte celular. A partir desta hipótese testamos o papel do aumento da disponibilidade de L-arginina para uma célula clonal produtora de insulina (BRIN-BD11) sob influência de um coquetel sub-letal de citocinas pró-inflamatórias, mimetizando o ambiente real do inicio da insulite. Os resultados desta estratégia renderam observações interessantes: o aumento de L-arginina resultou em síntese de glutationa (GSH) e redução de dissulfeto de glutationa (GSSG), além de ter aumentado a expressão das heme-oxigenases (HO-1 e HO-3), conhecidas por suas ações anti-inflamatórias e anti-oxidantes, além de serem necessárias para a manutenção da função normal de células beta. Este tratamento ainda resultou em aumento no consumo de glicose e diminuição da produção de lactato, indicando que este aminoácido induziu o aumento das vias oxidativas e redução do metabolismo anaeróbio. A célula beta demonstrou apresentar uma significativa atividade basal da arginase e esta, juntamente com a NOS2, se mostrou induzível por citocinas pró-inflamatórias, fato importante para uma célula cuja função é dependente de óxido nítrico e apresenta baixas defesas antioxidantes, permitindo assim que a parte de L-arginina, por competição de substrato, seja desviada da síntese de óxido nítrico, evitando uma possível citotoxicidade. Estes resultados indicam que as células-beta necessitam de níveis basais de L-arginina para manter-se cosntitutivamente protegidas contra os efeitos das ações de citocinas pró-inflamatórias. No segundo trabalho investigamos o papel da IL-6, em concentrações similares as encontradas no exercício físico moderado (50g/mL) na secreção de insulina e sinalização celular das mesmas células clonais (BRIN-BD11). De forma interessante, a IL-6 induziu o aumento na secreção de insulina tanto de forma crônica, quanto em condições basais e em situações de desafio metabólico (secreção estimulada pro glicose + alanina). Além disso o consumo de glicose foi aumentado em paralelo. Como mecanismos de ação para este aumento de sensibilidade induzido por IL-6, encontramos um nível aumentado de AMPK-p (forma ativa) juntamente com aumento de NOS2 e nitritos. Ambas as enzimas estão relacionadas com o controle metabólico, especialmente de ácidos graxos e, por esta razão sua ativação resultou em aumento de metabolismo e, consequentemente a secreção de insulina. A partir deste resultado, sugerimos que a IL-6 pode ser o ele de comunicação entre as células musculares e células beta pancreáticas durante e após o exercício, e que esta interação é importante para processos de adaptação e de diminuição da resistência a insulina.
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Possível papel do exercício físico como modulador da função de células beta pancreáticas : a importância de Interleucina-6(IL-6) e da mobilização de L-arginina/glutaminaKrause, Maurício da Silva January 2009 (has links)
O presente trabalho será apresentado na forma das três publicações as quais deu origem. O primeiro trata-se de uma revisão que deu estrutura para a criação da hipótese e da justificativa de nosso trabalho com diabetes. Nesta revisão, criamos a hipótese de que a redução da disponibilidade de L-arginina para a célula beta, que é usada para produção de óxido nítrico para a secreção assistida de insulina, causa uma mudança no metabolismo da glutamina desviando-o da síntese de glutationa para a produção de novo de L-arginina, causando uma mudança redox que culmina na ativação do NF-B exacerbando o processo inflamatório (insulite) e então morte celular. A partir desta hipótese testamos o papel do aumento da disponibilidade de L-arginina para uma célula clonal produtora de insulina (BRIN-BD11) sob influência de um coquetel sub-letal de citocinas pró-inflamatórias, mimetizando o ambiente real do inicio da insulite. Os resultados desta estratégia renderam observações interessantes: o aumento de L-arginina resultou em síntese de glutationa (GSH) e redução de dissulfeto de glutationa (GSSG), além de ter aumentado a expressão das heme-oxigenases (HO-1 e HO-3), conhecidas por suas ações anti-inflamatórias e anti-oxidantes, além de serem necessárias para a manutenção da função normal de células beta. Este tratamento ainda resultou em aumento no consumo de glicose e diminuição da produção de lactato, indicando que este aminoácido induziu o aumento das vias oxidativas e redução do metabolismo anaeróbio. A célula beta demonstrou apresentar uma significativa atividade basal da arginase e esta, juntamente com a NOS2, se mostrou induzível por citocinas pró-inflamatórias, fato importante para uma célula cuja função é dependente de óxido nítrico e apresenta baixas defesas antioxidantes, permitindo assim que a parte de L-arginina, por competição de substrato, seja desviada da síntese de óxido nítrico, evitando uma possível citotoxicidade. Estes resultados indicam que as células-beta necessitam de níveis basais de L-arginina para manter-se cosntitutivamente protegidas contra os efeitos das ações de citocinas pró-inflamatórias. No segundo trabalho investigamos o papel da IL-6, em concentrações similares as encontradas no exercício físico moderado (50g/mL) na secreção de insulina e sinalização celular das mesmas células clonais (BRIN-BD11). De forma interessante, a IL-6 induziu o aumento na secreção de insulina tanto de forma crônica, quanto em condições basais e em situações de desafio metabólico (secreção estimulada pro glicose + alanina). Além disso o consumo de glicose foi aumentado em paralelo. Como mecanismos de ação para este aumento de sensibilidade induzido por IL-6, encontramos um nível aumentado de AMPK-p (forma ativa) juntamente com aumento de NOS2 e nitritos. Ambas as enzimas estão relacionadas com o controle metabólico, especialmente de ácidos graxos e, por esta razão sua ativação resultou em aumento de metabolismo e, consequentemente a secreção de insulina. A partir deste resultado, sugerimos que a IL-6 pode ser o ele de comunicação entre as células musculares e células beta pancreáticas durante e após o exercício, e que esta interação é importante para processos de adaptação e de diminuição da resistência a insulina.
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