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Efeito de diferentes intensidades de exercício físico agudo sobre as concentrações de HSP70 plasmática e expressão de HSP70 intracelular em monócitos circulantes de ratos : possível influência sobre a função imunoinflamatória de monócitos/macrófagosSchöler, Cinthia Maria January 2011 (has links)
O exercício físico, quando realizado de forma moderada apresenta diversos benefícios fisiológicos, principalmente quando relacionado ao sistema imunológico, tanto após o término do esforço quanto a longo prazo. Por outro lado, proteínas de choque térmico da família de 70 kDa estão implicadas na apresentação de antígenos, sinalização pró-inflamatória (quando no meio extracelular) e anti-inflamatória (quando no intracelular). Entretanto, a relação entre a intensidade do exercício e a imunodetecção de HSP70 intra e extracelular em monócitos circulantes não foi estudada. Portanto, utilizando a natação com diferentes intensidades, conforme o sobrepeso atado à base da cauda de ratos (repouso, 2%, 4%, 6% e 8% do peso corporal), durante 20 min, verificamos a imunodetecção de HSP70 em monócitos e plasma, fagocitose de monócitos/macrófagos, expressão dos mRNAs codificando para HSP72 e HSP73, produção de peróxido de hidrogênio, concentrações de malondialdeído sorológicos, concentrações de glutationa e dissulfeto de glutationa em eritrócitos, imediatamente após o esforço físico e 12 h após este. Os resultados mostraram que exercícios moderados apresentam incremento na fagocitose de monócitos/macrófagos, preservação do conteúdo intracelular de HSP70, e elevação de seus níveis plasmáticos tanto a curto como longo prazo. Entretanto, nas maiores intensidades, observamos aumentos nos índices de fagocitose, diminuição do conteúdo intracelular de HSP70, elevados aumentos na HSP70 plasmática, diminuição na produção de peróxido de hidrogênio às custas de uma maior produção de malondialdeído e diminuição das reservas antioxidantes de eritrócitos (aumento da relação [GSSG]/[GSH]) permanecendo a longo prazo com discreta diminuição, além de diminuição na avidez fagocítica de monócitos, segregação de HSP70 destas células e queda dos níveis plasmáticos das proteínas de choque térmico. Concluímos que o exercício em intensidades moderadas promove incremento em algumas das atividades de monócitos, correlacionando-se com a atividade do sistema imunológico inato, ao contrário de exercícios realizados de forma extenuante, que, além de reduzirem a atividade imunoinflamatória de monócitos circulantes, podem induzir estado pró-inflamatório sistêmico. / Exercise, when performed in a moderate fashion, has many physiological benefits, especially concerning the immune system, both after the effort and on a long term basis. On the other hand, heat shock proteins of the 70-kDa family are involved in antigen presentation, pro-inflammatory signaling (when extracellularly located) and anti-inflammatory (when intracellularly). However, the relationship between exercise intensity and immunodetection of intra and extracellular HSP70 in circulating monocytes remains unclear. Therefore, by using swimming with different intensities, as overweight attached to base of tail of rats (rest, 2%, 4%, 6% and 8% of body weight) for 20 min, we investigated the immunodetection of HSP70 in monocytes and plasma, phagocytosis of monocytes/macrophages, expression of mRNAs coding for HSP72 and HSP73, production of hydrogen peroxide, malondialdehyde concentrations of serum concentrations of glutathione and glutathione disulfide in erythrocytes, immediately after the exercise and 12 h after this. The results show that moderate exercise enhances monocyte phagocytosis over Saccharomyces cerevisae ghosts (zymosan), with preservation of intracellular content of HSP70, increased plasma levels of both the short and long term. However, at higher intensities, we observed increases in rates of phagocytosis, decreased intracellular content of HSP70, HSP70 high increases in plasma, decreased production of hydrogen peroxide at the expense of an increased production of malondialdehyde and decreased antioxidant reserve of erythrocytes (rise in [GSSG]/[GSH] ratio) persisting in the long term with a slight reduction, and reduction in phagocytic avidity of monocytes, HSP70 segregation of these cells and a decrease in plasma levels of heat shock proteins. We conclude that moderate intensity exercise promotes an increase in some of the activities of monocytes, correlating with the activity of the innate immune system, unlike exercises performed in a strenuous basis, which also promotes harm to circulating monocytes and may cause a state of systemic inflammation.
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Avaliação de um programa domiciliar de exercício em pacientes adultos com fibrose cística : estudo randomizado e controladoRovedder, Paula Maria Eidt January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Modelação da performance em triatletas: um estudo descritivo-exploratórioSilva, Eduardo Ramos da January 2001 (has links)
A busca por indicadores de performance tem sido objeto de grande dedicação de pesquisadores da área básica e aplicada do esporte. Desta forma foram avaliados em triatletas, indicadores fisiológicos (economia de movimento, consumo máximo de oxigênio, freqüência cardíaca e limiar ventilatório) e cineantropométricos (massa, altura e percentual de gordura e biotipologia) a fim de diferenciar grupos de Elite e Não-Elite nos seus níveis de performance. Nem todos os fatores apresentaram valores intergrupos diferente: Distância nadada em 30 minutos(Dst30) (p=0,000); Distância de braçada (Dstbr) (p=0,024); e Índice de braçada (Ibr) (p=0,000) na modalidade de natação. Já no ciclismo, somente o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) diferiu (p=0,047). Na corrida, as diferença foram significativas no VO2 máx (p=0,007); na freqüência cardíaca de limiar ventilatório (Fcvt) (p=0,036); e nas economias de movimento (Ecokm) a 15, 16 e 17 km/h (respectivamente p=0,001 / 0,002 / 0,031). A análise do fator discriminante selecionou a Dst30 e a Eco15km/h como os fatores que potencializam a diferença entre os grupos e, baseado nestes dados, estabeleceu-se uma equação de regressão linear que foi capaz de classificar corretamente a população em 88,9% dos casos estudados.
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Respostas vasculares locais e remotas após exercício resistido na insuficiência cardíaca crônicaVidal, Grace Guindani January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Determinantes metabólicos e ventilatórios da velocidade auto-selecionada de caminhada na insuficiência cardíaca crônicaSilva, Paula Figueiredo da January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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"Falando em sedentarismo..." : um estudo a partir das narrativas de praticantes de caminhadas orientadas em Porto AlegreTeixeira, Ivana dos Santos January 2009 (has links)
Esta dissertação trata de analisar o que um grupo de praticantes de caminhadas diz a respeito do sedentarismo e de que modo o que esse grupo diz se articula (corresponde ou destoa) com o discurso contemporâneo da vida ativa. Ancorada na perspectiva teórica dos estudos de cunho pós-estruturalistas (FRAGA, 2006; SILVEIRA, 2002; 2005; ARFUCH, 1995; 2002; CASTIEL, 2003; 2007; LOVISOLO, 2000; SILVA, 2001; LUPTON, 2000), procurei analisar e refletir sobre esta temática me valendo da análise de narrativas como principal ferramenta metodológica. A investigação foi delineada a partir de observações das atividades promovidas pelo programa Lazer e Saúde no Parque Humaitá, em Porto Alegre, das investigações anteriores desenvolvidas pelo Núcleo UFRGS da Rede Cedes, no mesmo local, das entrevistas com os sujeitos caminhantes ligados ao programa e da revisão de literatura sobre o tema sedentarismo. O texto está estruturado basicamente em cinco capítulos. As condições que me levaram ao tema e à escolha do lócus investigativo da pesquisa, assim como os consequentes ajustes de foco da dissertação, são descritos no capítulo chamado Percursos Investigativos. No capítulo seguinte, apresento as entrevistas e narrativas das pessoas que praticam caminhadas orientadas no Parque, as quais foram obtidas a partir de entrevistas gravadas e, posteriormente, transcritas. No Marco Teórico Conceitual, a fim de conhecer o que “se diz” sobre o sedentarismo em artigos científicos, apresento uma pesquisa sistemática de literatura na base de dados eletrônica BIREME, que foram entrecruzados com as falas dos entrevistados no processo de análise. Por meio das narrativas foi possível analisar que um sentimento de insegurança e responsabilização individual permeia a relação dos sujeitos entrevistados com o sedentarismo, bem como se percebe uma sensação de estar em “falta com o discurso da vida ativa” (FRAGA, 2006) quando deixam de praticar exercícios. A partir das análises realizadas é possível dizer que a forma como estes sujeitos caminhantes narram o sedentarismo em grande parte corresponde ao que vem sendo disseminado pelo discurso da vida ativa. Um estilo de vida sedentário é tido como um encurtamento da vida (associado à preguiça, à ignorância, ao desinteresse por uma vida mais saudável) e, por contraste, um estilo de vida ativo representa a garantia de boa saúde, longevidade e prevenção a diversas doenças.
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Impacto do exercício resistido em parâmetros funcionais e bioquímicos em pacientes com insuficiência cardíaca crônicaVidal, Grace Guindani January 2015 (has links)
Fundamentação: Evidências experimentais e clinicas apontam um estado gradativo de ativação inflamatória em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC). Níveis elevados de diversas citocinas são encontrados na circulação e no músculo cardíaco de indivíduos com ICC, correlacionando-se, invariavelmente, com o grau de gravidade da doença e agindo na disfunção endotelial, na indução de anemia, na apoptose miocitária e na perda gradativa de massa muscular esquelética. O treinamento aeróbico diminui a inflamação ICC. Nossa hipótese foi de que pacientes com ICC apresentariam atenuação do estado inflamação após uma sessão de exercício resistido. Objetivo: Verificar os efeitos agudos e subagudos do exercício resistido sobre o perfil inflamatório de pacientes ICC. Métodos: Estudo transversal com onze pacientes com ICC e 10 controles hígidos. Ambos os grupos realizaram uma sessão de exercício resistido para membros inferiores que incidiu em o indivíduo realizar extensão de joelho na intensidade de 70% de 1-RM (repetição máxima), com tempo de execução controlado por metrônomo consistindo em 3 segundos na fase concêntrica e 3 segundos na fase excêntrica. Previamente ao início do exercício, foi realizado um aquecimento de 2 séries de 15 repetições, a 10% de 1-RM. A extensão de joelho foi realizada em 5 séries de 15 repetições com 1 min e 30 seg de intervalo entre as séries. Os padrões de respiração que foram aplicados se referem à expiração na fase concêntrica e inspiração na fase excêntrica. Antes do início do exercício, bem como em todos os intervalos entre séries e ao término do esforço, a pressão arterial foi mensurada através de método oscilométrico. Ao final da coleta os indivíduos realizaram uma sessão de 5 a 10 minutos de alongamento passivo. Resultados: pacientes com ICC apresentaram um aumento significativo da interleucina-6 (IL-6) e interleucina-18 (IL-18) nos níveis plasmáticos durante o pico do exercício (P<0.05 vs basal) e uma redução significativa em relação aos níveis basais 120 min pós-exercício (P<0.05 vs basal). Houve também um aumento na interleucina-10 (IL-10) até 60 min pós-exercício em pacientes com ICC (P<0.05 vs basal). O mesmo padrão de resposta paa todas as citocinas foi observado, exceto paraIL-6, no grupo de controle. O grupo ICC demonstrou uma cinética de recuperação de lactato retardada em comparação aos controles (P<0.001 vs controles hígidos). A ativação muscular global mostrou uma maior variação percentual em todos os exercícios, exceto na 1ª série, no grupo ICC comparado com os controles (62 ± 4 vs. 43 ± 5%, P<0.05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que uma sessão de exercício resistido isolado pode promover uma redução no estado inflamatório após esforço em pacientes com ICC.
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Efeitos da perda de peso através de restrição energética com ou sem treinamento físico sobre parâmetros vasculares e metabólicos de indivíduos com obesidadeFayh, Ana Paula Trussardi January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Evidências suportam uma importante contribuição da obesidade abdominal e da inflamação sobre a resistência à insulina (RI) e o risco cardiovascular. A redução da massa corporal a partir da modificação do estilo de vida pode diminuir a inflamação e a RI, mas estudos não esclarecem o efeito adicional do treinamento físico na melhora desses parâmetros. OBJETIVO: Verificar o impacto da redução de 5% do peso inicial com ou sem treinamento físico sobre o tecido adiposo visceral (TAV), RI, perfil lipídico, função endotelial e inflamação em indivíduos obesos. MÉTODOS: Neste ensaio clínico randomizado, 48 indivíduos obesos (idade 31,8 + 6 anos, IMC 34,8 + 2,7 kg/m2) reduziram 5% da massa corporal inicial com dieta isolada (DI) ou acompanhada de treinamento físico (DI+EXE). Antes e após a redução do peso, foram dosados o colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulina para o cálculo do HOMA-IR e proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) no sangue. A função endotelial foi avaliada pela técnica de dilatação mediada pelo fluxo (DMF), com determinação ecográfica do diâmetro arterial e o TAV foi quantificado pela tomografia computadorizada de abdômen. O treinamento físico consistiu de três sessões semanais de cicloergometria durante 45 minutos a 70% da frequência cardíaca de reserva. RESULTADOS: Treze indivíduos desistiram de participar do estudo antes de atingir redução ponderal. Nos grupos DI (n=18) e DI+EXE (n=17), colesterol total (-15,8 + 4,8 mg/dL e -10,5 + 4,9 mg/dL, respectivamente), triglicerídeos (-33,8 + 10 mg/dL e - 39,4 + 10,3 mg/dL, respectivamente), PCR-us (-1,4 + 0,4 mg/L e -0,5 + 0,4 mg/L, respectivamente), HOMA-IR (-1,38 + 0,37 e -0,95 + 0,14mg/dL respectivamente) e TAV (-23,6 + 19,4 cm2 e -35,4 + 35 cm2 respectivamente) diminuiu significativamente e de forma similar (general linear model). CONCLUSÃO: A perda de 5% da massa corporal reduziu a resistência à insulina, o TAV e a inflamação, além de melhorar alguns parâmetros do perfil lipídico nos indivíduos obesos. A função endotelial não foi alterada, e as alterações nos parâmetros foram independentes do treinamento físico.
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Exercício de baixa intensidade na Insuficiência Cardíaca Grave: segurança, respostas agudas e seguimento em médio prazo / Low-intensity exercise in severe heart failure: safety, the acute responses and medium term follow-upYoshimori, Darlene Yuri [UNIFESP] 28 July 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-07-28 / Objetivos: estudar o comportamento cardiovascular e segurança, frente a protocolo de exercícios de baixa intensidade em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) grave, e correlacionar a resposta com variáveis hemodinâmicas, condições cardiorespiratórias e sobrevida. Métodos: foram estudados 21 pacientes com IC grave, inscritos na lista de transplante cardíaco do Hospital Universitário da Unifesp. Após avaliação os pacientes realizaram protocolo de exercício com seis etapas de exercícios (1ª. membros superiores, 2ª. inferiores, 3ª. caminhada 35 m, 4ª. ½ lance de escada, 5ª. caminhada de 200 m e 6ª. 1 lance de escada) com intensidade entre 2 a 6 equivalentes metabólicos. Estes também foram acompanhados por um período médio de 17 meses quanto a complicações clínicas e óbito. Resultados: Dos pacientes estudados, três não foram capazes de realizar o protocolo completo. Durante a realização do protocolo, observamos uma maior elevação da freqüência cardíaca, duplo produto e escala de percepção de esforço de Borg (EP) durante a etapa 5. Valores de pressão arterial apresentaram pouca alteração entre os estágios, e não houve aumento da incidência de arritmias (kappa=0,552) frente ao esforço. Observamos correlação positiva do EP na etapa 5, com pressão arterial sistólica (r=0,4; p=0,02). No geral foram observados valores reduzidos de Pimáx e pressão arterial e maior elevação da freqüência cardíaca em pacientes com desfecho óbito. Conclusão: o comportamento cardiovascular frente ao protocolo de exercícios foi bem tolerado e seguro, mas sugere necessidade de monitoração. Informações obtidas na avaliação clínica inicial estão associadas com a descompensanção e óbito, podendo auxiliar na estratificação destes pacientes. / Objectives: To study the cardiovascular behavior and safety during protocol of lowintensity exercise in patients with severe heart failure (HF), awaiting heart transplantation. Methods: We studied 21 patients with severe HF the list for a heart transplant at the University Hospital of UNIFESP. After evaluation, patients underwent exercise protocol with six stages (1. upper limbs, 2. inferiors, 3. walk 35 m, 4. ½ flight of stairs, 5. walk 200 m 6. a flight of stairs) with intensity between 2-6 metabolic equivalents. These patients also were followed for an average period of 17 months as the clinical complications and death. Results: From the patients studied, three were not able to perform the full protocol, the variables body mass index, maximal inspiratory, expiratory pressure measurement (Pimáx and Pemáx, cmH2O) and number of previous admissions, showed the most divergent behavior of the sample studied. A greater increase in heart rate, double product and scale of perceived exertion during step 5 was observed during the protocol. Blood pressure levels showed little change between stages, and there was no arrhythmias incidence increase (kappa = 0.552) compared to effort. A positive correlation scale was perceived in exertion walking distance of 200m, with systolic blood pressure (r = 0.4, p = 0.02). In general, it was observed lower values of maximal inspiratory pressure and increased blood pressure and elevated heart rate in patients with death outcome. Conclusion: Cardiovascular behavior against exercise protocol was well tolerated and safe, but suggests need for monitoring. Information collected at initial clinical evaluation are associated with decompensation and death, and may help stratify these patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Barreiras e facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para a prática de exercício físicoPereira, Caroline Silveira January 2016 (has links)
O transtorno bipolar é um transtorno grave, geralmente associado a elevadas taxas de inatividade física e comorbidades clínicas relacionadas a essa condição. Os benefícios da prática regular de exercício físico para pessoas com transtorno bipolar são bem documentados. Tal prática é capaz de prevenir e auxiliar no tratamento dessas comorbidades, além afetar desfechos críticos para tais pacientes, como a adesão ao tratamento, funcionamento e qualidade de vida. Contudo, apesar dessas evidências, pessoas com transtorno bipolar tendem a ser mais sedentárias que a população em geral e pouco tem se investigado, do ponto de vista do paciente, sobretudo na população brasileira, quais são as barreiras e os facilitadores percebidos para tal prática. O objetivo deste estudo foi conhecer quais são as barreiras e os facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para praticar exercício físico, a partir de uma abordagem qualitativa. Foram selecionados para este estudo, de forma intencional, indivíduos com diagnóstico de transtorno bipolar em atendimento no Programa de Transtorno Bipolar (PROTAHBI) e na unidade de internação psiquiátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que estivessem em condições de consentir com a pesquisa. Esses indivíduos participaram de uma entrevista em profundidade com questões abertas relacionadas à prática de exercício físico e os cuidados com saúde. A análise dos conteúdos emergidos nas entrevistas foi realizada a partir da Grounded Theory de Corbin e Strauss, e gerou quatro principais áreas de interesse: prática e trajetória de exercício, cuidados com a saúde, barreiras e facilitadores para a prática. Apesar dos potenciais benefícios da prática regular de exercício físico, constatamos que a maioria da nossa amostra não pratica regularmente. Isso indica que devemos conhecer as barreiras bem como os facilitadores percebidos por estas pessoas para praticar exercício físico a fim de viabilizar ofertas de atividades onde estes sujeitos possam participar e se beneficiar de maneira eficaz. / Bipolar disorder is a serious disorder, generally associated with levels of physical inactivity and rates of clinical comorbidities. The benefits of regular exercise practice for people with bipolar disorder are well documented. This practice is potentially capable of preventing and helping in the treatment of these comorbidities. Besides to affect relevant outcomes for patients, such as adherence to treatment, functioning and quality of life. However, in spite of this evidence, people with bipolar disorder tend to be more sedentary than the general population and little has been investigated from the viewpoint of the patients, especially in the Brazilian population, about the barriers and facilitators to such a practice. The aim of this study was to know what are the barriers and facilitators perceived for people with bipolar disorder to practice exercise, employing a qualitative approach. Individuals with diagnosis of bipolar disorder currently treated at the Bipolar Disorders Program (PROTAHBI) and at the psychiatric hospitalization unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, with conditions to provide consent for the study were purposefully selected. These individuals participated in an in-depth interview with open questions related to physical activity and health care. The interviews were recorded and transcribed. The analysis of the contents that emerged in interviews was analyzed using Corbin Strauss and Strauss’s Grounded Theory. The analysis pointed to 4 main areas of interest: practice and trajectory of exercise, health care, barriers and facilitators to practice. Despite the benefits of regular physical exercise, we noticed that most of our sample does not practice it regularly. This indicates the benefits of knowing the barriers and facilitators perceived by these people to practice exercise in order to facilitate the provision of activities where they can participate and benefit effectively.
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