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José Oiticica : reflexões e vivências de um anarquista /Lauris Junior, Renato Luiz. January 2009 (has links)
Orientador: Sérgio Augusto Queiroz Norte / Banca: Célia Reis Camargo / Banca: Cesar Augusto de Carvalho / Resumo: Ao pesquisarmos a extensa historiografia sobre o movimento operário brasileiro da Primeira República encontra-se a forte e marcante presença dos militantes anarquistas junto aos trabalhadores, entre eles José Oiticica. Destacado ativista que em sua produção, seja ela militante ou acadêmica marcou sua presença nos espaços tanto acadêmicos como operários. Trabalhando com a historiografia mencionada e os poucos trabalhos dedicados a José Oiticica, mas, sobretudo, usando como fontes os artigos escritos pelo mesmo tentamos reconstruir a trajetória de Oiticica. Destacamos sua descoberta do anarquismo, a discussão sobre as suas relações sobre a ciência em sua época, as suas relações com o misticismo e finalmente sua atuação e reflexão pedagógicas. / Abstract: Researching the historiography on workers movements during the Brazilian First Republic (1889 - 1930) one finds the strong and remarkable presence of anarchist militants among the working classes and amongst them José Oiticica. Highlighted activist that in his intellectual efforts may it be anarchist or academic marked his presence both in the academic and labour environments. Using the above mentioned historiography and the few researches about José Oiticica and above all his articles as sources in the effort to reconstruct his itinerary. Highlighting his discovery of anarchism, the debate about science at his time, his relations with mysticism and finally his pedagogical activities and thoughts. / Mestre
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Libertários e Bolcheviques : a repercussão da Revolução Russa na imprensa operária anarquista brasileira (1917-1922) /Gomes, Leandro Ribeiro. January 2012 (has links)
Orientador: Claudinei Magno Magre Mendes / Banca: Sérgio Augusto Queiroz Norte / Banca: Cesar Augusto de Carvalho / Resumo: No começo do século XX, a Revolução Russa abalou o mundo com as dimensões de suas experiências e a radicalidade de suas propostas. Por pressão das camadas populares russas insatisfeitas com as mazelas da primeira guerra mundial, o czarismo foi derrubado e em seguida o governo provisório, desencadeando uma revolução de forte caráter operário e camponês. Os sovietes (conselhos populares) espalharam-se por todo o território de um país de dimensões continentais (constituindo-se de início, uma grande experiência libertária). Com isso, a Rússia Soviética tornou-se uma referência para todos os movimentos revolucionários e socialistas ao redor do mundo, e o movimento operário brasileiro (que na época era predominantemente de tendência anarquista) não ficou imune aos impactos desse evento. Este trabalho é o resultado de uma pesquisa que analisa o entendimento e a compreensão que os militantes anarquistas brasileiros tiveram a respeito da revolução na Rússia, por meio de sua imprensa. Para tanto, utilizamos como fontes documentais os jornais A Plebe, A Vanguarda, A Obra, O Libertario, A Semana Social, A Luta, Cronica Subversiva, O Debate, O Cosmopolita, Spártacus, Voz do Povo e o Boletim da Aliança Anarquista do Rio de Janeiro. As formas como os anarquistas enxergaram e representaram este acontecimento em seus periódicos, nos revelam, e nos possibilitam investigar e compreender, os conflitos e mudanças internas no movimento operário brasileiro do período. Movimento operário este que ficou dividido entre "libertários e bolcheviques", devido o caráter autoritário do regime russo, que não contemplava as expectativas do anarquismo, apesar dos elementos libertários da experiência revolucionária ocorrida na Rússia / Abstract: In the early twentieth century the Russian Revolution shook the world with the dimensions of its experiences and the radicalism of its proposals. Under pressure from Russian grassroots popular classes dissatisfied with the ills of the First World War, the Tsarist regime and then the interim government were overthrown, sparking a revolution of strong proletarian and peasantry character. The Soviets (popular councils) have spread throughout the territory of a country of continental dimensions (constituting at the beginning, a great libertarian experience). Thus, Soviet Russia became a reference for all socialist and revolutionary movements around the world, and the Brazilian labor movement (which at that time was predominantly anarchist) was not immune to the impacts of this event. This work is part of a study that analyzes the understanding and the perception that the Brazilian anarchist militants had about the revolution in Russia, by the reading of their press. We used as documentary sources the following anarchist press: A Plebe, A Vanguarda, A Obra, O Libertario, A Semana Social, A Luta, Cronica Subversiva, O Debate, O Cosmopolita, Spártacus, Voz do Povo and the Boletim da Aliança Anarquista do Rio de Janeiro. The ways in which anarchists saw and represented this event in their journals reveal and enables us to investigate and understand the conflicts and changes within the Brazilian labor movement of the period which was split between "libertarians and Bolsheviks," because the authoritarian character of the Russian regime which did not include the expectations of anarchism, despite its revolutionary elements / Mestre
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As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo : 1889-1930 /Mendes, Samanta Colhado. January 2010 (has links)
Orientador: Moacir Gigante / Banca: João Alberto da Costa Pinto / Banca: Lélio Luiz de Oliveira / Resumo: O presente trabalho visa observar e entender as teorias e práticas das mulheres anarquistas atuantes no movimento operário paulistano durante a Primeira República (1889 - 1930), buscando suas especificidades e práticas em comum aos movimentos anárquicos de outras localidades e objetivando mostrá-las como sujeitos históricos. Para tal não há como deixarmos de analisar o anarquismo em suas variadas facetas, como o anarco-comunismo e o anarco-coletivismo, assim como seus principais teóricos, considerados clássicos, como Bakunin, Kropotkin e Malatesta e outros anarquistas paulistanos do sexo masculino, com os quais essas mulheres dialogaram direta ou indiretamente. Também analisaremos o contexto histórico paulistano da Primeira República, período marcado pela imigração européia, intensa urbanização e industrialização - fundamentais para o desenvolvimento do movimento operário anarquista aqui analisado -, bem como as libertárias de fora do país que influenciaram enormemente o pensamento das libertárias por aqui. Fizemos isso através da análise de textos e relatos das mulheres libertárias, como Izabel Cerruti e Iza Rutt nos jornais anarquistas da época ("A Terra Livre", "A Plebe" e "O Internacional"), das memórias das militantes libertárias, como Emma Goldman, Louise Michel e Maria Lacerda de Moura e da "Revista Renascença", editada pela última / Abstract: This work aims to observe and understand the theories and practices of anarchists womens acting at the Sao Paulo's worker moviment during the First Republic (1889 - 1930), searching their specificities and practices in common with anarchist movements of other localities and objetifying show them like historical subjects. For this we have to analyze anarchism on your various facets, like anarcho-communism and anarcho-collectivism, as well as theirs main theoreticians, considered classicals, like Bakunin, Kropotkin and Malatesta and other Sao Paulo's male anarchists, which those womens spoke directly or indirectly. We will also analyze the Sao Paulo's historical context of the First Republic, period marked by european immigration, intense urbanization and industrialization - fundamental for the development of anarchist worker moviment here analyzed - as well as foreign libertarians which enormously have influenced the libertarians pensaments here in Brazil. We have done it through the analysis of texts and reports of libertarian womens, like Izabel Cerruti and Iza Rutt at anarchist newspapers of that period ("The Free Land," "The Mob" and "The International"), the memories of libertarian millitants, like Emma Goldman, Louise Michel and Maria Lacerda de Moura and of the "Renaissance Magazine", published by Maria Lacerda / Mestre
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