• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • Tagged with
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Efeito da velocidade da esteira sobre o padrão locomotor, frequência cardíaca e percepção de esforço subjetiva durante o andar para trás em indivíduos com hemiparesia / Effect treadmill speed during backward walking on locomotor pattern, heart rate and perceived exertion in individuals following stroke

Ovando, Angélica Cristiane 19 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EFEITO DA VELOCIDADE DA ESTEIRA SOBRE O PADRO LOCOMOTOR, FRE.pdf: 3304941 bytes, checksum: 7055af83d8e9b003d254286957bb787b (MD5) Previous issue date: 2010-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O andar para trás (AT) no solo demonstrou ser uma forma de terapia benéfica para melhorar parâmetros de marcha em indivíduos com AVE n a fase crônica, no entanto, o AT em esteira ainda não foi explorado. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o padrão da marcha na esteira entre o AT e andar para frente (AF) em velocidade controlada, além de verificar os efeitos da velocidade da esteira sobre o padrão locomotor durante o AT. Adicionalmente, buscou-se verificar as diferenças encontradas nas variáveis freqüência cardíaca (FC) e percepção de esforço subjetiva (PES) nas diferentes direções do andar em três velocidades. Participaram do estudo 10 indivíduos adultos de ambos os sexos com seqüela de AVE crônica e oito indivíduos controles, pareados em sexo e idade com os indivíduos com hemiparesia. Foram realizadas avaliações clínicas e biomecânicas dos participantes por meio de análise cinemática da marcha em esteira. Os indivíduos realizaram a tarefa de AT na esteira em velocidade inicial de 0,14 m/s, e esta foi incrementada gradativamente até a máxima velocidade tolerada. Foram filmadas cinco passadas válidas para casa situação de velocidade. Em seguida, os procedimentos foram repetidos durante a tarefa de andar para frente (AF) na esteira, com velocidades idênticas àquelas usadas no AT. Além de parâmetros cinemáticos, foram analisadas as mudanças na FC e percepção de esforço subjetiva (PES) durante as variações de velocidade da esteira. Foram consideradas para análise três velocidades: 0,2 m/s, 0,3m/s e a velocidade máxima do AT. A ANOVA two-way testou os efeitos da direção e membros inferiores (MMII) sobre as variáveis cinemáticas de interesse na velocidade controlada. A ANOVA one-way de medidas repetidas verificou o efeito da velocidade sobre as variáveis de interesse durante o AT. Foram utilizadas ANOVAS two-way para verificar o efeito da direção (AF e AT) e velocidade (0,2 m/s, 0,3m/s e velocidade máxima do AT) sobre a FC, PES e índice de simetria (IS). O AT em velocidade controlada ao AF caracterizou-se por apresentar menor comprimento do passo, maior duração relativa do apoio simples e menor duração relativa do duplo apoio, sendo estas diferenças identificadas no grupo de indivíduos com hemiparesia e grupo de indivíduos controles. O pico de flexão do joelho no balanço foi menor no membro inferior parético (MI P) em relação ao membro inferior controle (MI CTL) e ao membro inferior não parético (MI NP), e foi menor no AT comparativamente ao AF. A extensão máxima do quadril foi menor no AT em relação ao AF no grupo com hemiparesia, sendo que durante o AT, esta foi menor no grupo com hemiparesia em relação ao MI CTL. O valor angular do tronco no instante da máxima extensão de coxa apresentou efeito de direção somente no grupo CTL, sendo apresentada maior inclinação anterior do tronco no AF. Durante o AT, o deslocamento anterior do tronco foi maior no lado parético comparativamente ao lado não parético e controle, evidenciando maior movimento compensatório. A velocidade não apresentou efeito sobre os ângulos do quadril do grupo CTL, e no grupo com hemiparesia a máxima extensão do quadril diminuiu com o aumento da velocidade no MI P. A amplitude de flexão do joelho aumentou com o incremento da velocidade no MI NP. A velocidade não apresentou efeito sobre os IS. A FC foi maior durante o AT em todas as velocidades, tanto no grupo com hemiparesia como no grupo controle, sendo esta incrementada com o aumento da velocidade. A PES foi maior no AT nos dois grupos somente na velocidade máxima, no entanto, no AT, esta aumentou com o incremento da velocidade, enquanto que no AF o incremento da velocidade só aumentou a PES no grupo com hemiparesia. Sugere-se o uso da tarefa do AT em esteira como alternativa para a reabilitação da marcha, além de reabilitação cardiopulmonar e metabólica após um AVE.
2

Cinemática e ação da musculatura do tornozelo em indivíduos com hemiparesia durante o andar para trás / Kinematics and muscle ankle action in individuals with hemiparesis during backwards walking

Azevedo, Alexandre Kretzer e Castro de 09 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandre Azevedo.pdf: 1554836 bytes, checksum: 44119494437e2ee610d59d403183e1da (MD5) Previous issue date: 2015-11-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / One of the possible mechanisms that explain the increased speed forward walking (FW) after the training backward walking (BW) in people with hemiplegia could be an increased recruitment of ankle muscles during task BW. The goal of this study is compare the muscle activation (dorsi-flexors and plantarflexors) and the range of motion of the ankle during the tasks of FW and BW in subjects with hemiparesis after stroke and healthy control subjects. The study included 12 subjects (65 ± 9 years) with chronic hemiparesis (60 ± 40 months post-stroke) and mild to moderate impairment of lower limb (LL) (FMLL 25.0 ± 4.7 points). For the control group participated in 6 healthy subjects (62.2 ± 4.6 years). The range of motion (ROM) passive isokinetic torque of the ankle at 30º / sec and corresponding EMG activity in plantarflexor muscles (PF) - Medial gastrocnemius (MG) and soleus (SOL) and dorsiflexion (DF) - Tibialis anterior (TA ) and peroneus longus (PL) was compared between the legs with ANOVA oneway. They assessed the EMG activity of the muscles and the kinematics of the ankle during the AF and AT separately in each gait sub-phase: first double support (1DS), simple support (SS), second double support (2DS) and balance sheet (BL). Data were analyzed by ANOVA, taking as factors the direction (FW and BW) and LL paretic (LLP), non-paretic (LLNP) and control (CTL). The CTL group presented DF ROM greater than the LLNP and the LLP. The PF was greater torque in relation to LLNP and LLP and LLNP was greater than in the LLP. The DF torque was lower in the LLP compared to CTL and LLNP. The spatiotemporal variables stride length, stride length and walking speed were higher in AF and higher in CTL compared to LLNP and LLP. 1DS in stages, SS and 2DS ankle ROM was higher in CTL that LLNP and LLP. In 2DS and BL CTL showed higher ROM in the BW that in FW, and 2DS in the LLNP and LLP ROM in FW was higher. The CTL group showed higher EMG activity of DF (TA and PL) and PF (MG and SOL) for all sub-phases, and only in the BL RMS of all analyzed muscles was higher in FW compared to BW. In general the CTL group had higher amplitudes and higher EMG activity that the LLP and LLNP at all stages of the march. In 2DS and BL ankle ROM was higher in the BW in the CTL group, but not in LLNP and LLP. The swing phase the EMG activity of DF and PF was higher in FW compared to FL. Future studies should evaluate whether the lower ROM identified in kinematics is related to an ankle muscle co-activation in this population. / Um dos possíveis mecanismos que explicaria o aumento da velocidade do andar para frente (AF) após o treinamento do andar para trás (AT) em pessoas com hemiparesia poderia ser um maior recrutamento da musculatura do tornozelo durante a tarefa de AT. Pretendeu-se com esta pesquisa comparar a ativação muscular de dorsi e plantiflexores e a amplitude de movimento do tornozelo durante as tarefas de AF e AT entre sujeitos com hemiparesia pós-AVE e indivíduos controle saudáveis. Participaram do estudo 12 indivíduos (65±9 anos) com hemiparesia crônica (60±40 meses pós-AVE) e comprometimento leve a moderado de membro inferior (MI) (FMMI 25,0±4,7 pontos). Para o grupo controle participaram 6 indivíduos saudáveis (62,2±4,6 anos). A amplitude de movimento (ADM) passiva, o torque isocinético do tornozelo a 30º/s e a atividade EMG correspondente na musculatura plantiflexora (PF) (Gastrocnêmio Medial (GM) e Solear (SOL)) e dorsiflexora (DF) (Tibial Anterior (TA) e Fibular Longo (FL)) foram comparados entre os MI com a ANOVA de uma via. Foram avaliadas a atividade EMG da musculatura e a cinemática do tornozelo durante o AF e o AT separadamente em cada subfase da marcha: primeiro duplo apoio (1DA), apoio simples (AS), segundo duplo apoio (2DA) e balanço (BL). Os dados foram analisados através da ANOVA de duas vias, tendo como fatores a direção (AF e AT) e o MI (parético (MIP), não parético (MINP) e controle (CTL)). O grupo CTL apresentou ADM de DF maior que o MINP e que o MIP. O torque de PF foi maior no CTL em relação ao MINP e ao MIP e no MINP foi maior que no MIP. O torque de DF foi menor no MIP em relação ao CTL e MINP. As variáveis espaço-temporais comprimento da passada, comprimento do passo e velocidade de marcha foram maiores no AF em relação ao AT e maiores no CTL comparativamente ao MINP e MIP. Nas fases 1DA, AS e 2DA a ADM do tornozelo foi maior nos CTL que MINP e MIP. No 2DA e BL os CTL apresentaram maior ADM no AT que no AF, sendo que no 2DA o MINP e MIP a ADM no AF foi maior. O grupo CTL apresentou maior atividade EMG dos DF (TA e FL) e PF (GM e SOL) durante todas as subfases, sendo que apenas no BL a RMS de todos os músculos analisados foi maior no AF comparativamente ao AT. No 2DA e no BL a ADM do tornozelo foi maior no AT no grupo CTL, mas não nos MINP e MIP. O grupo CTL apresentou maiores amplitudes e maior atividade EMG que o MIP e MINP em todas as fases da marcha. Na fase de balanço a atividade EMG dos DF e PF foi maior no AF comparativamente ao AT.
3

Efeito imediato da eletro estimulação combinada ao andar para trás na esteira no padrão locomotor de pessoas com hemiparesia / Immediate effect of electric stimulation associated to treadmill backward walking on locomotor pattern in individuals following stroke

Pereira, Natalia Duarte 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertao_verso final.pdf: 1687379 bytes, checksum: e0fdde3c9254031a3b1d1b01a860c93d (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The decrease in knee flexion in swing phase present in chronic stroke individuals contributes to the decrease in gait velocity found in this population. With the association of backward walk to sensory stimulation through the electro-stimulation (FES) in the hamstrings, it is believed there may be an increase in knee flexion during walking back and that these benefits are transferred to move forward. The objective was to evaluate the immediate results in forward walking (FW) after a short backward walking (BW) training on a treadmill combined with electro stimulation (EE) in the knee flexors. The kinematics of ten individuals (54.4 ± 14.7 years) with chronic hemiparesis (51.8 ± 49.8 months) was performed with 30 Hz cameras with bullets while walking on a treadmill in three conditions in the BW (Pre-T: before training, EE : During the ride back with FES and Post-T: 10 minutes after training and without FES) and two conditions of FW (Pre-F: pre-training and post-F: after the training). The intervention was BW performed for 20 minutes on the treadmill at comfortable speed associated with EE in the knee flexors in the swing phase triggered by a sensor placed on the insole. The Kinematics variables analyzed were the step length, stance and swing phase duration, and angular variables of knee and hip. BW were analyzed by repeated measures ANOVA and FW by test t. Intra limb coordination was analyzed by quantifying the angle angle diagram through the correlation coefficient (ACC) of the vector coding technique. In the BW, the training increased the peak value of flexion during EE (p = 0.01) which remained after 10 min of rest without the FES (p = 0.02). In FW, there was increased peak knee flexion (p = 0.005) and range of hip flexion (p = 0.003). Five of the ten participants improved the coordination pattern of increasing the value of ACC but were not significant. The results indicate that the association between treadmill backward walking and electric stimulation may be an effective method to improve the gait pattern in subjects with hemiparesis. The effects of a training of longer duration and effect of this improvement in the locomotor pattern in the soil must still be evaluated / A diminuição da flexão do joelho na fase de balanço presente em pessoas com seqüela de Acidente Vascular Encefálico (AVE) contribui para a diminuição da velocidade da marcha encontrada nesta população. Com a associação do andar para trás com estímulos sensoriais, através da eletro estimulação (FES) nos isquiotibiais, acredita-se que possa ocorrer um aumento da flexão de joelho durante o andar para trás e que esses benefícios sejam transferidos para o andar para frente .Objetivou-se avaliar os resultados imediatos no andar para frente (AF) de um curto treino no andar para trás (AT) em esteira combinado a eletro estimulação (EE) nos flexores do joelho. A cinemática de dez indivíduos (54,4±14,7 anos) com hemiparesia crônica (51,8±49,8 meses) foi realizada com câmeras de 30 Hz com marcadores durante a caminhada em esteira em 3 condições no AT (Pré-AT: antes do treino, EE: durante o andar para trás com FES e Pós-AT: 10 minutos após o treino e sem FES) e 2 condições de AF (Pré AF: antes do treino e Pós-AF: após o término do treino). A intervenção foi AT por 20 minutos na esteira em velocidade confortável associada à EE nos flexores de joelho disparada na fase de balanço através de um sensor colocado na palmilha. As variáveis cinemáticas analisadas foram comprimento do passo, duração do apoio e do balance, e variáveis angulares de quadril e joelho. No AT foram analisadas pela ANOVA medidas repetidas e do AF através de teste t. A coordenação intra membro foi analisada pela quantificação do diagrama ângulo ângulo através do coeficiente de correlação (ACC) da técnica vector coding. No AT, o treino aumentou o valor de pico de flexão durante a EE (p=0,01) que se manteve após 10 min de repouso sem o FES (p=0,02). No AF, observou-se o aumento do pico de flexão do joelho (p=0,005) e da amplitude de flexão do quadril (p=0,003). Cinco entre os dez participantes melhorou o padrão de coordenação aumentando o valor do ACC, porém não foi significativo. Os resultados indicam que a associação entre esteira, andar para trás e FES pode ser um método eficaz para melhora do padrão de marcha em indivíduos com hemiparesia. Os efeitos de um treinamento de maior duração e o efeito deste na melhora do padrão locomotor em solo ainda devem ser avaliados
4

Características cinemáticas do andar para trás em indivíduos com hemiparesia / Kinematics characteristics of backward walking in adult individual with hemiparesis

Herber, Vanessa 06 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vanessa Herber.pdf: 2070207 bytes, checksum: 249e6056643655f931fa3aebf9693642 (MD5) Previous issue date: 2009-04-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The backward walking (BW) has been used in protocols for rehabilitation and training in individuals with stroke, however little is known about their characteristics in terms of kinematic variables and motor pattern. The literature describes that for the execution of BW it is necessary to combine hip extension with knee flexion, components that are compromised in this population. The aim of this study is to compare the spatial, temporal and angular variables between the BW and forward walking (FW) and between the lower limbs [affected (AF) and non affected (NA)] in the BW in individuals with hemiparesis following stroke. Participated in the study 10 adults (56.4±8.4 years) with chronic hemiparesis (30.6±25.1 months after the stroke onset), with lower limb motor score of 25±4.4 in the Fugl-Meyer Scale, and gait speed of 0,92±0.3 m/s. Reflexive markers were placed in the acromion, greater trochanter, lateral condyle of the knee and lateral malleolus, on both sides of lower limb. The subjects were instructed to walk at comfortable speed and five trials on each side of the sagital plane (right and left) were captured with a digital camcorder with a frequency of 30 Hz, in both tasks, FW and BW. The Kinematics variables analyzed were the stride length, duration and speed and stance phase duration, and angular variables of knee and kip. For statistical analyses the ANOVA 2X2 (2 directions BW and FW and 2 legs AF and NF lower limbs) was used. In addition, it was used contrasts with T Student test and Bonferroni correction. The angular variables were submitted to the ANCOVA, and the speed was the co-variable. The individuals with hemiparesis have shown a decreased stride length and speed (p=0,001 e p=0,001) and increased duration and percentage of support in the stride (p=0,001) in BW compared to FW. The NA lower limb remained longer in stance in both conditions (BW and FW). Both lower limbs have presented a decrease in maximum knee flexion (p=0,001 e p=0,005) and maximum hip extension (p=0,001 e p=0,001) in BW. In general, the differences in the hip kinematics between the FW and BW remained when the speed was used as a co-variable. Regarding the comparison between the lower limbs during the BW, the NA lower limb has shown increased angular values (p values between p=0,006 e p=0,009) except for the maximum knee extension, where the AF lower limb showed increased extension values, probably because of a hyperextension which is typical in this population. Qualitative analyses of the coordination has shown a different behavior between legs, with a preference to simultaneous movements between hip and knee in 8 of the 10 participants, and anterior inclination of the trunk during swing in the BW. The BW could be and appropriate way of treatment that could be added to conventional gait rehabilitation programs in individuals with hemiparesis. We suggest further investigation on the effects of a BW training on the intra joint coordination between hip and knee. / O andar para trás (AT) tem sido utilizado corno forma de treinamento locomotor em indivíduos com hemiparesia pós acidente vascular encefálico (AVE). No entanto pouco se sabe sobre as características cinemáticas do AT nesta população. A literatura descreve que na execução do AT é necessária a extensão do quadril combinada com a flexão do joelho, componentes que estão comprometidos nesta população. O objetivo deste estudo é comparar em indivíduos com hemiparesia as variáveis espaço-temporais e angulares entre o andar para frente (AF) e o AT e entre membros inferiores (MMII) no AT. Participaram do estudo 10 indivíduos (56.4±8.4 anos) com hemiparesia crônica (30.6±25,1 meses pós AVE). Os participantes apresentaram comprometimento motor de 25±4.4 pontos no Fugl-Meyer-MI velocidade de marcha de 0.92±0.3 m/s. Marcadores foram colocados no acrômio, trocânter maior do fêmur; côndilo lateral do joelho e maléolo lateral em ambos os lados. Os participantes foram filmados caminhando em uma velocidade confortável em cinco tentativas no plano sagital direito e cinco no esquerdo, nas tarefas do AF e AT. com uma câmera filmadora digital com freqüência de 60 Hz. As variáveis cinemáticas analisadas foram comprimento, duração e velocidade da passada e duração do apoio, além das variáveis angulares do joelho e quadril. Os dados foram submetidos a ANOVA 2X2 [2 direções e 2 lados - MI não afetado (naf) e MI afetado (af)] e posterior contrastes com teste t de Student com correção de Bonferroni. As variáveis angulares foram em seguida submetidas a ANCOVA utilizando-se a velocidade do andar como co-variável. Os indivíduos com hemiparesia apresentam redução do comprimento e velocidade da passada e aumento da duração e do percentual de apoio da passada (p=0,001 para todos) no AT comparativamente ao AF. O MInaf permaneceu mais tempo apoiado tanto no AT quanto no AF. Ambos os MMII apresentaram valores de máxima flexão de joelho (p=0,001 e p=0,005) e máxima extensão de quadril significativamente menor (p=0,001 para ambos) no AT. Em geral, as diferenças na cinemática do quadril entre AF e AT permanecem quando a velocidade é utilizada como co-variável. Com relação à comparação entre os MMII no AT, observou-se que o MInaf apresentou maiores valores angulares (valor de p entre p=0,006 e p=0,009), exceto para máxima extensão do joelho. onde o MIaf apresentou valores maiores dc extensão, isso devido a hiperextensão característica nesta população. A análise qualitativa da coordenação evidenciou um comportamento diferente entre MMII com uma preferência para movimentos simultâneos entre o quadril e joelho para 8/10 participantes assim como uma inclinação anterior do tronco durante o balanço no AT. O AT pode ser utilizado como recurso terapêutico apropriada para somar aos programas convencionais de reabilitação da marcha em indivíduos com hemiparesia. Sugere-se investigar o efeito do treinamento do AT sobre coordenação inter-articular entre quadril e joelho.

Page generated in 0.0862 seconds