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Produção de compostos fenólicos por células imobilizadas do líquen parmotrema andinum (Müll. Arg.) Halede Azevedo Nobrega, Nadejda January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Este estudo teve como objetivos produzir compostos fenólicos de Parmotrema andinum (Müll.
Arg.) Hale, através de imobilização celular, utilizando acetato de sódio como precursor, e testar a
atividade antibacteriana de extratos orgânicos do talo in natura, eluatos celulares e substâncias
purificadas da espécie. Células foram extraídas de P. andinum, e imobilizadas em caulinita previamente
hidratada. Com este material foram montados 5 bioreatores, e em cada um foram adicionados 50 mL de
acetato de sódio a 0,01; 0,1; 1,0; 10,0 e 20,0 mM, como precursor biossintético das substâncias típicas da
espécie. Alíquotas retiradas, a diferentes intervalos de tempo, foram extraídas com éter/acetato de etila e
clorofórmio/acetonitrila, e lidas em espectrofotômetro a 254 e 366 nm. Os extratos, após evaporados,
foram avaliados por cromatografias de camada delgada (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE).
Ensaios antimicrobianos contra Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Candida
albicans, através do teste de difusão em meio sólido, foram realizados utilizando os extratos brutos dos
eluatos obtidos de imobilização celular, bem como do talo in natura e fenóis purificados. Os extratos
mais ativos e microrganismo mais sensível foram submetidos a ensaios de biocromatografia para
indicação do princípio ativo da espécie. Foi verificado que as concentrações utilizadas do precursor não
influenciam na produtividade das células imobilizadas. Não houve bioprodução das substâncias,
atranorina e ácido lecanórico, referidas na literatura consultada para a espécie, porém estão presentes nos
extratos brutos do talo in natura. Também foi observada a presença de substâncias não identificadas nos
extratos do talo natural, principalmente no clorofórmico. Não foi observada atividade antimicrobiana nos
eluatos celulares, e o extrato bruto mais ativo foi o clorofórmico, seguido pelo etéreo, sobretudo contra
bactérias Gram positivas. No ensaio biocromatográfico realizado com o extrato clorofórmico e B. subtilis
houve formação de halo inibitório em torno da banda correspondente ao ácido lecanórico, e à substância
não identificada presente no extrato. No caso dos eluatos celulares, os compostos não identificados
podem ser considerados intermediários das vias metabólicas de compostos principais da espécie.
Substâncias adicionais às referidas na literatura, e detectadas neste trabalho, sugerem estudos posteriores
detalhados da química de P. andinum. A produção de compostos intermediários que permitam seu uso
comercial, ou a síntese de outra substância, já é uma resposta positiva à técnica empregada, além de ser P.
andinum uma espécie que responde satisfatoriamente aos ensaios de imobilização celular
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