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Caracterização de Zymomonas mobilis UFPEDA 355 como microorganismo probióticoMESQUITA, Amanda Rafaela Carneiro de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho teve como objetivo selecionar e caracterizar uma linhagem de Zymomonas
mobilis como potencial probiótico para isso a pesquisa foi dividida em três etapas.
Numa primeira etapa foi avaliada a atividade de dez linhagens de Z. mobilis frente a 49
microrganismos patogênicos pertencentes a cinco gêneros bacterianos e um fúngico.
Após seleção da linhagem com atividade antagônica e com crescimento satisfatório no
meio SSDL foi avaliada sua tolerância ao ácido clorídrico (meio SSDL com pH
ajustado para 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0) e bile bovina nas concentrações de 0,125; 0,25;
0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 3,0 e 4,0 p/v. Posteriormente foi avaliada a susceptibilidade desta
linhagem a dez diferentes antimicrobianos utilizados em clínica médica. Este ensaio foi
realizado pela técnica de difusão em meio sólido preconizado pelo CLSI. A segunda
etapa deste trabalho constou da determinação do antagonismo quantitativo da cultura de
Z. mobilis selecionada em co-cultura com Escherichia coli O157:H7 ou com
Escherichia coli ATCC 8739 e do acompanhamento do pH destas culturas. Nesta etapa
também foi estudada a influência do inóculo de Z. mobilis em diferentes concentrações
(107, 108, 109 UFC/mL) sobre a sua atividade antagônica ao longo de 24 horas. Na
terceira etapa, foi avaliada a possibilidade de translocação de Z. mobilis para a corrente
sangüínea e para os órgãos vitais em camundongos, após inoculação através de
gavagem oral da cultura (109 UFC/mL) três vezes ao dia. As linhagens de Z. mobilis
foram capazes de inibir o crescimento de 10 amostras de Pseudomonas aeruginosa, 4 de
Escherichia coli, 7 de Staphylococcus aureus e 5 de Salmonella enterica e 1 Salmonella
choleraesuis , mas não inibiu 10 amostras de Enterococcus faecalis nem as 11 de
Candida albicans. Das dez linhagens, Z. mobilis UFPEDA 355 apresentou velocidade
máxima de crescimento em meio SSDL, superior as demais, e atividade antagônica
sendo selecionada para as etapas posteriores. A linhagem UFPEDA 355 apresentou-se
tolerante ao meio SSDL em pH superior a 2,5 e a todas as concentrações de bile
ensaiadas. Esta linhagem mostrou um perfil de sensibilidade a cefoxitina, azitromicina,
sulfazotrim, imipenem, cloranfenicol, amoxicilina/ácido clavulânico e de resistência a
ofloxacina, amicacina e ampicilina. A atividade antagônica de Z. mobilis UFPEDA 355
foi dependente da concentração do inóculo, cuja redução das células viáveis, em relação
ao controle, foi da ordem de 1,60 ± 0,06 log10 UFC/mL para E. coli O157:H7 e de 1,67
± 0,07 log10 UFC/mL para E. coli ATCC 8739. Não houve diferença significativa dos
valores do pH da cultura de Z. mobilis e de suas co-culturas nos diferentes inóculos
(p<0,05). Z. mobilis UFPEDA 355 não foi capaz de penetrar na corrente sangüínea, nem
de causar alterações morfológicas nos rins, fígado, baço e intestinos de camundongos
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