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Síntese e avaliação das atividades antinociceptiva e antichagásica de hidrazonas e semicarbazona derivadas do novo heterociclo pirrolidina[1,2-d][1,2,4]-2- oxadiazolinaChristophe du Barriere Mendes, Charles 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Química Medicinal, uma interseção da Química e da Farmacologia, envolve a identificação,
síntese e desenvolvimento de novas entidades químicas destinadas ao uso terapêutico. A
conjugação de características estruturais de duas ou mais classes distintas de compostos em
uma nova molécula, estratégia da Química Medicinal chamada hibridização molecular, é a
essência da secção química deste trabalho. Nele, objetivou-se a síntese de novos compostos
contendo três farmacóforos relatados na literatura como responsáveis por diversas atividades
biológicas. Oxadiazolinas, compostos heterocíclicos extensamente relatados como
responsáveis por atividades anti-inflamatória, antineoplásica, dentre outras, compuseram o
novo scaffold desenvolvido neste estudo. Hidrazonas, classe de moléculas que apresentam
várias atividades relatadas, tais como analgésica, anti-inflamatória, anticonvulsivante,
antimicrobiana, entre outras. Semicarbazonas, que fazem parte de compostos com atividades
antichagásica, anticonvulsivante e antinociceptiva, formam, junto das hidrazonas e
oxadiazolinas, as partes que deram gênese aos híbridos almejados neste trabalho. Para tanto,
foi planejada a obtenção de novos derivados oxadiazolil-aril-hidrazonas 83 e oxadiazolil-arilsemicarbazona
84, por meio, inicialmente, de uma cicloadição 1,3-dipolar, na qual se utilizou
a 1-pirrolina 78 como dipolarófilo, e o óxido de carboetoxiformonitrila (CEFNO) 79 como
dipolo do tipo alenila, sendo este formado in situ. Dessa cicloadição, originou-se um éster em
C3 do novo biciclo pirrolidina[1,2-d][1,2,4]-2-oxadiazolina 80, com rendimento de 75%, que,
em seguida, foi submetido à redução por meio de um redutor brando, o boroidreto de sódio,
NaBH4, obtendo o respectivo álcool 81, com 95% de rendimento. A oxidação deste foi
realizada por meio da oxidação de Swern, ou método do DMSO ativado, produzindo o
aldeído 82 no mesmo sítio C3, com 72% de rendimento. Enfim, foram realizadas reações de
condensação do aldeído oxadiazolínico 82 com fenil-hidrazinas p-substituídas e a fenilsemicarbazida,
alcançando as desejadas oxadiazolil-aril-hidrazonas p-substituídas 83, em uma
faixa de rendimento de 47-54%, bem como a oxadiazolil-aril-semicarbazona 84 com
rendimento de 55%. Estas foram submetidas a testes biológicos, nos quais apresentaram
percentual de proteção em um intervalo de 44-72% para atividade antinociceptiva, em
concentração de 200μmol/kg, utilizando o método de contorção abdominal induzida por ácido
acético. No método da formalina, proteção de 64-74% foi observada na primeira fase e de 45-
78% na segunda fase, na dose de 10mg/kg, todos os testes empregando camundongos. No
teste antichagásico, a semicarbazona 84 apresentou IC50 de 27,42 μg/mL, em testes na forma
epimastigota do Trypanosoma cruzi, além de apresentar citotoxicidade muito inferior a dos
fármacos de referência, o Benznidazol e o Nifurtimox
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Síntese e avaliação preliminar da atividade antimicrobiana e antichagásica de novas isoxazolil-aril-semicarbazonas, e tiossemicarbazonas e isoxazolil-nitrofurfuril-hidrazonasCorreia de Almeida, Gleybson 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na literatura, há um grande número de trabalhos que buscam obter derivados de semicarbazonas e tiossemicarbazonas, contendo heterociclos, com aplicações farmacológicas, como antimicrobiana, antichagásica, antifúngica, antineoplásica e anticonvulsivante. Pesquisas vêm obtendo sucesso na busca de novos compostos bioativos híbridos dos núcleos 2-isoxazolina[5,4-b]piperidina e 2-isoxazolina[5,4-b]pirrolidina, como por exemplo os derivados aril-hidrazonas e amidas deste biciclos que apresentaram ação antinociceptiva e anti-inflamatória, respectivamente. Desta forma, dez novos derivados isoxazolil-aril-semicarbazonas e tiossemicarbazonas foram desenvolvidos através de uma condensação catalítica ácida da 4-fenil-semicarbazida ou 4-fenil-tiossemicarbazida com aldeídos isoxazolínicos. No presente estudo, ésteres, derivados da reação de cicloadição [3+2] do óxido de nitrila (CEFNO) com enecarbamato N-benziloxicarbonil-2-pirrolina ou enamidas piperidínicas benzoíladas, foram reduzidos aos respectivos alcoóis pelo NaBH4, que em seguida, foram submetidos a uma oxidação de Swern, resultando nos aldeídos isoxazolínicos. Uma segunda abordagem deste trabalho foi a síntese de uma série de hidrazonas isoxazolínicas conjugadas ao grupamento farmacofórico nitrofurfuril. A presença do farmacóforo nitrofurano em compostos bioativos vem sendo bastante relatada na literatura, demonstrando uma diversidade de atividades biológicas, como antimicrobiana, antichagásica e antifúngica. Para síntese destes novos híbridos isoxazolínicos, foram postos em reação ésteres pirrolidínicos com hidrazina 80%, produzindo as isoxazolil-hidrazidas que foram condensadas ao 5-nitro-2-furfuraldeído. Todos os compostos supracitados foram conduzidos a testes antimicrobianos pelo método de difusão em disco, numa concentração de 100 μg/μL, contra cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeroginosa, Escherichia coli, Candida albicans e Aspergillus Níger. Os novos derivados isoxazolínicos não apresentaram atividade antifúngica, formando apenas alguns halos parciais sobre a C. albicans. Contudo, as hidrazonas se sobressaíram contra as cepas bacterianas analisadas, formando halos de inibição superiores a 15 mm, sendo considerados bons agentes antibacterianos. Todos os novos híbridos isoxazolínicos também foram conduzidos a testes de citotoxicidade e atividade inibitória frente à forma epimastigota das cepas Y de Tripanosoma cruzi. Todos os compostos testados foram ativos em baixas concentrações, tendo destaque para as tiossemicarbazonas que apresentaram as menores citotoxidades (acima de 100 μg/mL), e a nitrofurfuril-hidrazona isoxazolínica p-F-substituída (citotoxicidade 25 μg/mL e IC50 igual a 1,17 μg/mL) que demonstrou ser mais ativo que o benznidazol (citotoxicidade 25 μg/mL e IC50 igual a 1,73 μg/mL), em testes in vitro, além de possuir um alto potencial bactericida (halo de inibição em média 20 mm)
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