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Linguagens observadas em quatro espaços escolares- comunitários: expressão do agir heterônomo e do agir autônomo (?)

Bezerra, Josanne Francisca Morais January 2005 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-29T14:09:27Z No. of bitstreams: 1 Josanne Araujo.pdf: 1095887 bytes, checksum: 79387ec157260146986713e5c23d118b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-12T18:58:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Josanne Araujo.pdf: 1095887 bytes, checksum: 79387ec157260146986713e5c23d118b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-12T18:58:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Josanne Araujo.pdf: 1095887 bytes, checksum: 79387ec157260146986713e5c23d118b (MD5) Previous issue date: 2005 / Esta tese registra e analisa parte das linguagens presentes e exploradas em quatro espaços escolares tidos como comunitários uma vez que tivemos como objetivo geral analisar as linguagens presentes e exploradas nos espaços escolares-comunitários, elementos constitutivos da prática social e cotidiana, identificando comportamentos verbalizados que caracterizam: o agir heterônomo ou o agir autônomo ou ainda o agir heterônomo que evolui para o agir autônomo. Nossa intenção é chamar a atenção da comunidade e dos educadores interessados na proposta de educação-comunitária, para a compreensão de que escola-comunitária deve ser, por natureza, a escola que se preocupa em estabelecer linguagens e relações sociais que privilegiam o contato e a aproximação com a comunidade, entendendo que educar é um ato político, o conhecimento configura-se como resultado das relações que dialetizamos, e educação-comunitária deve ser a educação que privilegia as linguagens que expressam um viver/agir autônomo, dialético e comunicativo, observando e trabalhando as necessidades pedagógicoeducativas da comunidade, comprometendo-se com a construção coletiva de projetos e propostas nascidos dos interesses coletivos. Para tanto, escolhemos a metodologia descritivo-explicativa e utilizamos técnicas qualitativas e quantitativas para explorar, convenientemente, os dados oriundos da pesquisa. Investigamos 4 comunidades e procuramos ouvir os pais e responsáveis pelas crianças e adolescentes matriculados nas 4 escolas da amostra, sendo uma em cada comunidade e procuramos ouvir as gerentes administrativo-financeiras e as professoras que tinham formação em Magistério do 1º Grau. Os resultados da pesquisa apontam para duas realidades distintas: A primeira destas realidades diz respeito a duas escolas que estão distantes das comunidades a que servem, pois não procuram desenvolver linguagens e trabalhos pedagógico-educativos voltados para as necessidades das suas respectivas comunidades, tendo sido constatado que as linguagens e as relações sociais pautavam-se numa construção de viver/agir heterônomo, anti-dialógico e estratégico, caracterizado por expressões/comportamentos de negação/impedimento do reconhecimento do outro, da experiência do diálogo, da liberdade de expressão, da possibilidade de entendimento, do estabelecimento de cooperação e do respeito à identidade/diversidade cultural dos sujeitos. A segunda destas realidades diz respeito a duas outras escolas que estão em sinergia com as comunidades a que servem, procurando desenvolver linguagens e trabalhos pedagógico-educativos voltados para as necessidades das suas respectivas comunidades. Observamos que as linguagens e as relações sociais pautavam-se por uma procura constante de construir um viver/agir autônomo, dialógico e comunicativo, caracterizado por expressões/comportamentos que privilegiavam o reforço/permissão de reconhecimento do outro, da experiência do diálogo, da liberdade de expressão, da possibilidade de entendimento, do estabelecimento da cooperação e do respeito à identidade/diversidade cultural dos sujeitos. O trabalho apresenta sugestões para o cotidiano pedagógico-educativo da escola-comunitária, buscando demonstrar que é possível aos sujeitos envolvidos neste processo apoiar-se em uma comunicação que objetive e subjetive o conhecimento, colaborando para o desenvolvimento da cultura humana, orientando os alunos para a construção da autonomia, dialogando e experienciando a defesa de suas idéias, discutindo, argumentando e contra-argumentando. / Salvador

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