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Efeitos do meloxicam e do carprofeno administrados por diferentes vias no controle da uveíte em cães (Canis familiaris - Linnaeus, 1758)Ribeiro, Alexandre Pinto [UNESP] 27 July 2007 (has links) (PDF)
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ribeiro_ap_me_jab.pdf: 821460 bytes, checksum: 9540c58da44188e3ae8a41593d305a9c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudou-se a eficácia do meloxicam e do carprofeno, aplicados por diferentes vias, em uveítes experimentais em cães. Realizou paracentese de câmara anterior em dois momentos (M0 e M1), com intervalo de cinco horas entre si. Em M0 e M1, colheram-se 0,2 ml de humor aquoso e determinou-se a concentração de proteína total e de prostaglandina E2 (PGE2). Em um primeiro período, constituíram-se quatro grupos (n = 5), que receberam meloxicam ao final de M0 pelas vias subcutânea (GIm), subconjuntival (GIIm) e tópica (GIIIm). Um quarto grupo não recebeu tratamento (Controle). Decorridos sete dias, os animais foram submetidos aos mesmos procedimentos adotados previamente e receberam carprofeno. Avaliação clínica foi também realizada, assim como histopatologia da conjuntiva dos animais dos grupos GIIm e GIIc. Os resultados foram avaliados estatisticamente (p LÜ 0,05). Em todos os grupos, encontrou-se aumento significativo dos níveis protéicos e de PGE2 em M1 (p < 0,001). Não se observou diferença significativa entre os grupos para os valores de proteína total e de PGE2 em M1 (p > 0,05). Observou-se correlação positiva entre proteína total e PGE2 (p < 0,05) apenas no GIm, GIc, GIIIm, GIIIc e GIIm. Exsudado inflamatório de caráter agudo e hemorragia discreta foram vistos à histopatologia após a aplicação de ambos os fármacos (p > 0,05). O meloxicam e o carprofeno foram ineficazes em inibir a síntese de PGE2 e o influxo de proteínas para a câmara anterior, por qualquer uma das vias testadas. A redução nos níveis de 44% proteínas, quando o carprofeno foi utilizado pela via tópica, sugere que por esta via, ele pode ser utilizado como adjuvante no controle da uveíte em cães. / Efficacy of meloxican and carprofen, administered by different routes, in experimental uveitis in dogs were studied. Anterior chamber paracenteses was accomplished at two different moments (M0 and M1), with a five hour interval among them. At M0 and M1, 0,2 ml of aqueous humor were collected and total protein and prostaglandin E2 (PGE2) concentration was determined. Four groups were formed in a first period (n = 5), which received meloxican at the end of M0, by the following routes: subcutaneous (GIm), subconjunctival (GIIm), and topical (GIIIm). A fourth group that received no treatment was instituted (Control). Seven days after, animals underwent the same procedures described previously and received carprofen. Clinical evaluation was also performed, as well as conjunctival histopathology of the conjunctiva of the animals of GIIm and GIIc. Results were evaluated statistically (p LÜ 0,05). In all groups, protein and PGE2 values enhanced significantly in M1 (p < 0,001). Protein and PGE2 values, did not change significantly between groups at M1 (p > 0,05). Positive correlation among total protein and PGE2 (p < 0,05) was only noted in GIm, GIc, GIIIm, GIIIc and GIIm. Inflammatory exudate of acute character and mild hemorrhage were seen at histopathology, after both agents were administered. Meloxican and carpofen were unable to inhibit PGE2 synthesis and the protein influx to the anterior chamber by any of the tested routes. The lowering of 44% in protein levels, when carprofen was used by the topical route, suggests that by this route, it can be used as an adjuvant to control uveitis in dogs.
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