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Frege e o antipsicologismo: uma abordagem históricoconceitual da disputa entre entidades abstratas e imagens mentaisSilva, Anderson Bogéa da 15 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research's main motivation is to understand how significant Gottlob Frege's
criticism of psychologism was, in the nineteenth century, as well as to determine
its real theoretical basis. One points to the most significant Fregean a
ntipsychologist attacks, especially to Frege's arguments that support the
antipsychologist criticism, having as one of the problems to attempt for
psychologist reduction of logic. To this end, one understands as central
to the ontological aspects. In this work, one will see Frege's point of
view confroted with psychologism in naturalistic bases, as it emerges from
nineteenth-century scientificism, leading clearly to an opposition between
a knowledge based on empirical facts, on the one hand, and a speculative
philosophical knowledge, on the other hand. In the end, one recognizes the
Fregean undertaking against psychologism as preservation not only of the
"objective non-effective", but also as recognition of the need for
a priori speculation in philosophy itself. / Esta investigação teve como principal motivação entender
de que maneira se fez pertinente a crítica de Gottlob Frege
ao psicologismo do século XIX, assim como garimpar as reais
bases teóricas deste. Aponta-se quais os mais relevantes ataques
antipsicologistas de Frege, e se concentra, mais especificamente,
nas críticas ao empirismo/psicologismo de J. S. Mill.
Esta dissertação analisa ainda os argumentos que corroboram para
a crítica antipsicologista, tendo como um dos problemas a tentativa de
redução psicologista da lógica. Para isso, entende-se como fundamental
para as críticas de Frege sua própria noção de objetividade, através
de seus aspectos semânticos e ontológicos. No decorrer deste trabalho,
depara-se com um psicologismo de caráter naturalista, baseado em um
emergente cientificismo oitocentista, levando claramente a
uma oposição entre, de um lado, um conhecimento amparado em
fatos empíricos e, de outro, um saber especulativo filosófico.
No fim, reconhece-se a empreitada fregeana contra o psicologismo
como uma redenção não somente do "objetivo não-efeito",
mas do reconhecimento da necessidade de bases especulativas
e a priori para a própria filosofia.
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